Aos Bancos Alimentares acorrem, infelizmente, cada vez mais portugueses.
Mas acorrem também, felizmente e cada vez mais, o número daqueles que querem ajudar!
Ainda há quem, por solidariedade, troque um dia de praia pela possibilidade de ajudar os outros.
E, nos hipermercados, as pessoas, ainda que não possam muito, conseguem sempre uma maneira de ajudar.
Nem tudo estará perdido para nós, ainda valemos a pena...
sábado, 30 de maio de 2009
Ainda valemos a pena...
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7 comentários:
Não vás por aí, puto.
Sei de um ou dois casos, de gente que, depois de prestar o tal voluntariado, enche o saquinho (e não estou a falar de marcas brancas)antes de ir para casa.
Eu não sei de nenhum caso, mas sei duas coisas:
1-a solidariedade é uma atitude muito bonita.
2-haver no nosso país a necessidade deste tipo de solidariedade em tão larga escala não abona nada em favor do seu povo. Afinal é o tal povo que elege corruptos e incompetentes, descura actos básicos de cidadania, se droga com novelas de baixa qualidade e futebol de baixo nível e prefere fiar-se na virgem e não correr.
Se formos muito competentes a "ajudar os pobrezinhos" isso pode tornar-se perverso. Os pobrezinhos habituam-se à esmola e as almas caridosas dão graças a deus por eles existirem.
Com crise ou sem crise eles estão sempre por aí, há séculos. Uma cana de pesca para cada um mazé!
Amigo Zeca, claro que, como em tudo, há-de haver quem se aproveite da desgraça dos outros. Mas creio que a maior parte faz as coisas como deve ser. Afinal, o "aproveitarem-se" de nós começa logo na banca.
Caro dum-dum: no nosso país há esse tipo de necessidade, como há em todos os países. Se quisermos extrapolar, dizemos que enquanto a riqueza do mundo não for mais ou menos bem distribuída, haverá sempre necessidade de actos de solidariedade (sou lírico, com isso da distribuição da riqueza, eu sei).
Não quero generalizar isso de quem elegemos, das novelas que vemos, sei lá..
E o meu post sobre a ajuda alimentar não tinha por razão de ser os "pobrezinhos". Tem como razão de ser aqueles que perdem os seus empregos e com essa perca perdem tudo, alguns conseguem não perder a dignidade, há até quem prefira suicidar-se por essa razão.
E não acredito que o nosso povo não saiba o que faz, porque sabe. Acredita em mim, dum-dum, sabemos bem o que fazemos.
Mas não podemos ser imunes ao que se passa. Há muita asneira por aí? Claro que há! Mas quando vejo que no país mais poderoso do mundo os sem-abrigo contam-se aos milhões, os que perdem empregos, perdem acesso à saúde (arrepia-me o que se passa nos camones com o acesso à saúde)... Quando vejo o país que eles são e as injustiças que por lá há...
Bem, deixemos as divagações para outro dia.
g2, muitos deste ou de qualquer outro povo, ao imaginar-se numa situação de carência, não espera nem quer a ajuda de "almas caridosas". Recusa-a até, porque é parca e falível e, acima de tudo, humilhante. É o ESTADO, se existir como tal, que tem de regularizar a situação. Um Estado digno não aceita que os seus cidadãos vivam de mão estendida.
Se o Estado servir para tudo menos para ajudar os que precisam nas horas em que eles precisam, então metam o Estado onde o sol não entra e Viva a Anarquia!
Eu não pago impostos a um Estado apenas para ele achar qual o melhor destino do meu TGV, legalizar BPNs para eu enriquecer rápida e facilmente, decidir se posso ou não casar com o meu periquito...
dum-dum, o Estado somos nós!
É preciso que haja muitos TVG's, muitas fábricas a produzir, muita agricultura, pescas...
Se assim for, quase todos trabalharemos e descontaremos para que o Estado possa, então, ajudar com os subsídios legais, aqueles que, por isto ou por aquilo, não trabalham.
Porque, e no extremo, se nenhum de nós trabalhar, não há estado que nos valha!
Quanto ao "subsídio" aos bancos... Não sei bem que diga.
Mas digo que, se um só cêntimo dos nossos for parar aos bolsos de quem lá pôs dinheiro para jogar na bolsa e/ou noutros negócios, então espero que todos eles vão para o raio que os parta.
Mas se for para repor simples poupanças lá depositadas... Não sei bem que diga, não!
O que fazem ao que eu dou não me interessa. Eu dou para as pessoas que precisam.
eu tou a precisar é de férias
das-mas tuas?
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