sexta-feira, 26 de junho de 2009

Farrah Fawcett (2 de fevereiro de 1947 — 25 de junho de 2009)

Qual Michael Jackson, qual caralho, pás… esse anormal de que meio mundo lamenta o esticar do pernil, escreveu há décadas uma ou duas músicas geniais, que serão sempre uma referência na puta da música contemporânea. Do indivíduo propriamente dito, das suas idiossincrasias e depravações, acho-o um verme, um palerma que passou a vida histericamente a fugir dos seus iguais.














Já desta senhora, cona! cuja partida lamentarei, apenas tenho a dizer que foi um dos meus primeiros ícones sexuais!

Michael Jackson (1958-2009)

O Michael Jackson vai comer alfaces pela raíz.

Deixo-lhe aqui mais uma de entre tantas singelas homenagens.

Apesar das suspeitas de gostar de criancinhas e do percurso grotesco dos últimos anos, não deixa de ser o Rei da Pop...

E é como disse o Spielberg: "Assim como nunca haverá outro Fred Astaire, ou Chuck Berry e Elvis Presley, nunca haverá ninguém comparável a Michael Jackson".

´Mai nada.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

BUSI MHLONGO



A uns quarenta quilómetros da Cidade do Cabo, em Stellenbosch, pequena e verdejante cidade, operários bosquímanes renovavam telhados de colmo a velhas igrejas calvinistas e eu entrei numa minúscula loja de discos de ar arty com muitos discos de música erudita na montra. Estavam os Madredeus a tocar em fundo. Fui atendido por um branco com ar de inglês académico de Oxford, blazer de tweed e tudo. -'Quero música sul-africana, se faz favor.' Mostrou-me discos de coros tradicionais a capella e discos de quwella (o que em si não é mau de todo mas é um bocado seca). Provavelmente era o que mostrava a todos os turistas em automático, mas depois olhou para mim uns segundos e disse.-'Espere aí. O que você quer é isto' e pôs este disco em cima da mesa: BHUSI MHLONGO: URBANZULU. -'She's incredible.I love her. And the bass line...fucking hell'. E pôs-se a fazer os vocalizos iniciais da faixa em karaoke e fingir que tocava guitarra baixo. Há gravações desta cantora sob o nome de 'Vickie' Mhlongo, a cantar standarts de jazz com o Conjunto Académico João Paulo em 1970 que nesse ano fazia uma tournée em Lourenço Marques. Cheers mate.

N.B. - Não sou o único apreciador dela neste BlOgCK.

terça-feira, 23 de junho de 2009

'Co pariu

Ao 53 anos, e depois de uma discreta temporada em que mal se deu por ele, ei-lo de 'vorta e em glande'.
Pelas letras estupidamente pop, pela descontracção e ar blasée, pela música, pela capacidade de regeneração sem no entanto esquecer o passado, pelo primeiro disco a solo ao fim de tantos anos e até pela voz que parecia estar nas ruas da amargura depois de tantos e bem documentados excessos, o homem arrisca-se a ser o nosso maior ícone pop a seguir ao Variações.
Há alguém que não tenha vontade de dançar a partir dos 7 segundos desta canção?


Se não tiverem, digam, estou preocupado!



FRATRES



Quam bonum est et quam jucundum, habitare fratres in unum.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

domingo, 21 de junho de 2009

Estou aqui...














Pois é! Estou aqui, onde se pode pescar "á" linha, mas isso não interessa muito porque eu não sou pescador... No entanto, se quiserem lá ir, venham, há uma albufeira limpa, um ar espectacular, presunto de estalo e outras coisas que agora não digo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Desblogueador de conversas

Ou, a margem Sul no seu esplendor.

Ou, a energia e criatividade transbordantes do Rock nacional



domingo, 14 de junho de 2009

Arte & Emoção


Quem me conhece sabe que, ao contrário de uns quantos aqui do tasco, não se me apraz nem um pouco andar de rabinho tremido, armado em cavaleiro do asfalto. Tal não invalida, porém, que não siga com alguma atenção os campeonatos de MotoGP e me delicie com muito do que por lá se passa.
Hoje, na Catalunha, na prova que ali se disputou, viu-se aquilo que de melhor que se pode exigir aquela rapaziada de vinte e poucos anos, com resmas de sangue na guelra.

Hoje, naquelas loucas e últimas 4 voltas houve puro prazer e virtuosismo na condução, ao mais alto nível.

Acima de tudo, hoje na Catalunha houve...Arte & Emoção.

Obrigado Jorge. Obrigado Valentino.

http://www.youtube.com/watch?v=4PgC7IeyBDE

sábado, 13 de junho de 2009

As energias renováveis...















Redacção: As energias renováveis

Eu cá gosto muito das energias renováveis.
Eu acho que devia haver energias renováveis no mundo todo, para o mundo ser mais limpo e ambiental.
As energias renováveis são muito importantes para a nossa saúde.
Toda a gente devia ter energias renováveis em casa para reciclar melhor o ambiente e mais barato.
Quando eu puder... pimbas! Ponho energias renováveis na minha casa e no meu computador.
As energias renováveis são boas para o nosso País porque gastam menos petróleo.



segunda-feira, 8 de junho de 2009

David Carradine, by El Jueves, la revista que sale los miércoles

Kung-Fu murió mientras se hacía una paja
Ahora la familia pide al FBI que investigue más a fondo la muerte del actor: «Tenemos derecho a saber qué clase de paja se estaba haciendo»


El actor fue encontrado con una soga al cuello y otra atada a los genitales, en lo que sería una masturbación que lleva la asfixia al límite: «Pero seguimos sin encontrar razón alguna para el cordoncito que rodeaba su minga. Le encontramos igualito que si fuera una marioneta».
Al parecer el actor era propenso a las practicas sexuales extremas, como el salto del tigre desde varios pisos de altura o el “aquí te pillo, aquí te mato” entendido de manera textual. Aun así, la familia ha pedido respeto hacía el actor, que murió mientras se la cascaba.

sábado, 6 de junho de 2009

Just because...













Acho que uma palavra de homenagem a David Carradine, não fica mal aqui, pois não?!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

VIAGEM PHILOSOPHICA




Canoa usada pelo naturalista luso-brasileiro Alexandre Rodrigues Ferreira na expedição ao Rio Negro (Amazónia,1783-1787)


‘Do Forte do Maranhão, saímos no dia três de Novembro de 1783, pelas sete horas da manhã e passámos, uma semana depois, junto a Buriticupu e depois a Araguatins. Aqui nos encontrámos durante sete dias, eu e o médico Manuel Silva Mascarenhas, o segundo de Fronteira por dois costados, com o capitão-mor João Ferreira Paes, responsável pelo aprovisionamento e pelo pelotão de armas que nos acompanharia até à fronteira da capitania do Pará, em Jacareacanga. A nós, juntou-se mais tarde em Iranduba, perto da cidade de Manaus, o capitão-mar-e-guerra Joel Branco com o material de secagem e armazenagem das plantas. Levámos oitenta barricas pinceladas com pez para albergar as colecções botânicas e entomológicas e ainda dois teodolitos, três sextantes, dez termómetros e ainda uma pequena biblioteca com mapas e portulanos. Era a expedição constituída por uma corveta de calado baixo própria para o rio e nove canoas de índios com provisões e soldados. Após um mês de recolhas botânicas rumo á confluência dos rios Madeira e Negro, muito picados pelos mosquitos e nos termos perdido duas vezes durante uma semana por ter fugido o mateiro que nos guiava lográmos ser ajudados pelos padres jesuítas de Caroebe. Os meus companheiros achavam-se doentes de malária, sendo o mais doente o capitão Joel Branco. Nos seus delírios febris cantava ininterruptamente ‘Amigos até ao Fim’ e o ‘Mundo é uma bola de algodão’, tendo repetido vezes sem fim a rábula ‘Olho Vivo e Zé de Olhão’, pelo que vários índios fugiram meio tresloucados aos brados, invectivando-nos e batendo repetidamente na cabeça agravando mais ainda a nossa desventura. Temo ter eu próprio contraído alguma desconhecida doença, pois sinto intuitos libidinosos para com o capitão Mascarenhas, que belas coxas e carnes tem. Sinto apertos nas entranhas, por baixo. A nossa alimentação consiste em macacos-verdes fumados e argila do rio, pois já faz uma semana que se nos acabaram as alheiras de Mirandela e os biscoitos náuticos que trazíamos. Esta manhã não resisti e fiz o amor com o capitão Mascarenhas que agora diz que quer casar comigo e ter filhos pelo que respondi que anuísse a Santa Madre Igreja em tal abominável união carnal, apenas lograria tê-los moles, castanhos, sem esqueleto e com nervos de bife de macaco. Desses, se quisesse, teria todos os dias não se me prendessem as entranhas com a muita terra do rio que engolia. Também fiquei triste porque uma vez que encostámos na margem para pernoitar, o nosso cão foi comido por um jaguar. Achei-me melancólico durante três dias, pois gostava muito de abocanhar aquele cão: aqueles tomates peludos e pequeninos que cabiam os dois na boca de uma vez. Foi assim, que descrevi até á data, cerca de dois centos de espécies incógnitas para a Ciência e descobri o Amor de homens com homens nas remotas paragens do rio Negro'.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

FIN DE SIÉCLE





Oh. Senhora, quão apertado é seu cono…A alva enxorrada de langonha; o borbotão de enxúndia, deposito eu ora, em seu gordo e róseo papo. Ah, cabritinha travessa, o teu húmido buraquinho é o regaço de alqueires de alva meita!
- Sim, cavalheiro, tua pôrra hirta a rebate no meu sino toca; todo o carrilhão do cono é malhado sem dó pelo meu grelo, que é o badalo que tenho.
- A cabeça do meu marsapo túrgido arromba a tua estreita tripa, donzela, mas sus: o que quero é enterrar até os alforges que trago ao dependuro; os túrgidos sacos de leite-creme que rebentam se não esguicham, anjo!
-Esguichai, esguichai cavalheiro. O teu aríete com salientes veias quero abocanhar, sápido de odoríferas fezes castanhas das entranhas de minha amiga.
-Sorve, amiga, meu chocolate, que ontem comi duas courgettes. Se é que pela boca do corpo se pode chamar comer. Certo é que as degluti célere e nunca mais as vi. Sumiram-se pelo traseiro da frente para todo sempre, como se no abismo de Pascal se precipitassem.
-Largas carnes já tens, de tanto lá atafulhar. Qualquer dia só sentirás alguma coisa se teu amigo, o cavalheiro que te espeta as miudezas, enrolar uma rodilha de desperdício em volta no nabo!
-Exageras! Não sou tão puta como tu, que bem sei dos moços mainatos, calafates, pizoeiros, guardas do asilo e moços de estrebaria que te zurzem cono, cu e boca; e que não se lavam nunca senão quando chove, pois fedes na missa do meio-dia, a bacalhau sediço e a mijanceira de burro!
-Apre, amiga, de burro helas! Não fazes por menos! E tu que borras os saiotes, pois aperta-te a pança o espartilho, durante os passeios no Chiado? Bem se vêm as postas de merda na meia de organdi escorrendo no camarote do S. Carlos enquanto te encava o bruto chino que levas a ver a Tosca, o teu criado.
- O meu coolie? Sabieis que magros e curtos de picha são os chinos e assim é mais para me entreter que para gozar. Sei, a propósito, do teu cão pequinois que inteiro introduziste na ‘casota’. Pobre animal que saiu tremendo, de olhos esbugalhados e nunca mais recuperou apesar dos tratamentos de espiritismo.
- Apre, que me borrasteis a crespa carqueja em volta dos sacos! Segure-se minha senhora!...
-Já não consigo, cavalheiro. Lasso e inútil esgoto, este que carrego comigo; solta tripa flácida que mor de ser zurzida tão amiúde já as fezes não contém. Largo-as em todo lado. Queira desculpar, senhor comendador...
- Desculpo, sim, menina. Se evacuar em cima da minha cara. Espere que vou tirar os óculos. Pronto, agora evacue, evacue.

FIM

MANUEL!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Sarri, Sarri






Ez dakit zer pasatzen den azken aldi hontan
jendea hasi dela dantzatzen sarritan zerbait
ikustekoa du bi falta direlakoz «Recuento
generalean». Sarri, Sarri, Sarri, Sarri,
Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri
askatu, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri,
viva tú

Irratikoak han ziren emititzen zuzenean paella
jango zutela eta Piti eta Sarri bere muturretan
saltzan zeudela konturatu gabeak.

Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri,
Sarri, Sarri, Sarri, Sarri askatu, Sarri, Sarri,
Sarri, Sarri, Sarri, Sarri.

Zaila dugu sortzea doinu gogozagorik Sarri dio
herriak txanpainaz ospaturik Iruñeko
entzierroa desentzierroa hemen zapi gorriak
zerua du estaltzen.

Ez dakit zer pasatzen den azken aldi hontan
jendea hasi dela dantzatzen sarritan zerbait
ikustekoa du bi falta direlakoz «Recuento
generalean».

Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri,
Sarri, Sarri, Sarri, Sarri askatu, Sarri, Sarri,
Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, viva tú

Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, bi badoaz, Sarri,
Sarri, Sarri, Sarri, hanka kalera Sarri, Sarri,
Sarri, Sarri, bafleetatik... kriston martxa
dabil!

Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, Sarri,
Sarri, Sarri, Sarri, Sarri askatu, Sarri, Sarri,
Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, viva tú

Sarri, Sarri, Sarri, Sarri, bi badoaz, Sarri,
Sarri, Sarri, Sarri, hanka kalera Sarri, Sarri,
Sarri, Sarri, bafleetatik... kriston martxa
dabil!

Old Farts

The Barracudas - Surfers are Back



Here in London town
There ain`t much fun getting around
People don`t understand
Ya gotta live for the sun

Well there ain`t no scene for surfers
That`s the reason why we shouldn`t wipe out

Surfers are back N` here to stay
Surfers are back won`t go away
Surfers are back N` here to stay

We don`t have any boards but we really don`t care
We`re gonna make it in the California air

Well there ain`t no scene for surfers
That`s the reason why we shouldn`t wipe out

Surfers are back N` here to stay
Surfers are back won`t go away
Surfers are back N` here to stay

London city, here we come, Santa Carla, here we come
Hampton Beach, here we come, Santa Monica, here we come
Lookout everybody here we come

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Palhaço!