segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Having Fun

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

"Festival do Grelo"

É o primeiro “Festival do Grelo” na região de Trás-os-Montes e só por isso ganha contornos de grande originalidade.

Nesta época, e agora que o Entrudo se aproxima, o grelo surge na gastronomia transmontana como um vegetal que está patente em todas as casas. Arroz de grelos, grelos com salpicão, ou simplesmente grelos a acompanhar um qualquer prato é comum por estes dias na casa de um qualquer transmontano.

O vegetal, apesar de muito apreciado, estava esquecido no programa gastronómico regional. Estava, porque agora já não está, e tudo graças ao “Festival do Grelo” que entre os dias 5 e 8 de Março se realiza em Macedo de Cavaleiros.

A ideia original partiu da organização do Entrudo Chocalheiro e isto porque, claro está, “ O grelo faz parte da nossa gastronomia e tradição!”.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O ANTIGO TESTAMENTO (resumo)



Naquele tempo, o profeta Abaquias foi a casa de Neemias e este pôs-lhe a mão na coxa dizendo ‘a tua coxa tem umas veias grossas e salientes e cheira pior que um barbo pôdre do lago Tiberíades e por isso sei que trazes a palavra de Jeová, meu deus e prometo nunca mais levantar altares a Astarté em lugares altos nem passar os meus filhos pelo fogo de Moloque, até porque lá ficaram esturricados e agora já não tenho mais nenhum e foi acariciando a coxa de Abaquias até que este largou s sua semente nas mãos de Neemias que a sacudiu sobre o pão e o vinho que tinha sobre a mesa e ainda as azeitonas, o azeite e as outras iguarias da cozinha mediterrânica que tinham sido trazidas num carro de fogo pelo profeta Isaías que disse ‘que aquele que invejar o burro do vizinho não mais cingirá a sua cilha e ficará impuro até á tarde’ o que quer dizer que os justos não praticarão actos impuros, descobrirão a nudez de suas tias, pais, irmãs ou cunhadas para com eles se deitarem, pois é abominação aos olhos do Senhor que é uma coluna de nuvem que apareceu a Moisés durante a festa das Tendas, mesmo por detrás do Tabernáculo que media cinquenta côvados de largura e quatro dúzias de comprimento o que dá mais ou menos dois estádios e custou aos hebreus quase cinquenta siclos, dois ratos e um tumor de oiro, pelo que tiveram de pedir dinheiro emprestado aos saduceus que naquele tempo eram incircuncisos e levaram as suas filhas para se prostituírem junto dos filisteus, que guardavam as toalhas do seu fluxo dentro da Arca da Aliança para ganhar cheiro e maná. Abacuque disse então, a José, pai de Esdras, que gerou a Absalão, que gerou a Ester, que gerou a Tubalcaim, que gerou a Benjamim, o coxo, que gerou a Salomão que construiu o templo e Jericó que foi destruída pelos Saduceus e ainda um barbacue em kit do Aki e tinha pústulas de lepra brancas e com pêlos e barrando-as com o seu fluxo do seu corpo não lavou as suas vestes e ficou impuro até à tarde. Os hebreus então decidiram assinar um tratado com os da tribo de Benjamim, mais os de Judá e aqueles que tinham vindo da Babilónia e fritaram Ester numa grande frigideira com azeite como os gregos faziam aos hebreus logo depois de passarem o Mar Vermelho e se perderem durante quarenta anos num deserto e passaram o tempo a lamentar as cebolas que comiam no Egipto e isto numa parcela de terreno com cerca de 300 quilómetros. ‘Dize, Senhor, que sou um justo e teu servo que hei-de fazer com o meu filho que comeu uma sandes de maná e agora tem fluxo do seu corpo e está impuro até á tarde?’ Isto disse José ao Senhor, cobrindo o rosto pois se contemplasse a face do Senhor morreria e sua sarça arderia. E Deus disse ‘ vai, José e dize ao faraó do Egipto que os justos nem mais um tijolo poderão cozer ou morrerão os primogénitos de todos os gafanhotos do Egipto, mas vai num cestinho pelo Nilo abaixo’. E José temeu e não contemplou a face do senhor e não levantou altares a Astarté em lugares altos, nem passou os filhos pelo fogo de Moloque nem de Baal, nem de Armindo e apenas comeu bolos amassados com favas e aveia como se fossem bolos e isto foi o seu alimento durante quarenta dias e quarenta bois. E depois vieram os Saduceus à casa de Mohab, através das terras de Gog e Magog e houve choros e ranger de dentes e disseram e com ele coabitaram e o conheceram por trás à bruta e Mohab disse ‘ímpios incircunsisos’ e os amaldiçoou e neles se criaram tumores nos olhos e pereceram com muitos fluxos na sua carne e ficaram impuros até à tarde. Moisés, entretanto, tinha trazido umas pedras do Monte Sinai onde Jonas tinha engolido uma baleia crua inteira chamada Levitã e não tinha comido insectos de quatro patas, pois abominação é aos olhos do Senhor e não descobriu a nudez dos insectos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

JERUSALEM LIBERTADA



Foi em 1099, no decurso da Primeira Cruzada que Godofredo de Bulhão conquistou Jerusalém e lançou o germe o que viriam a ser quase dois séculos e meio dos Estados Cruzados de Jerusalém, Damasco e Tiro, sob a coroa do franco Balduíno I e que muito sofreu investidas de Saladino, pelo lado do Império Otomano, dos mamelucos do Egipto e ainda dos mongóis vindos de Leste. O poema épico Jerusalém Libertada de Torquato Tasso, narra fantasiosamente as peripécias desta conquista cristã da Cidade Santa. O que se segue é uma sinopse desta epopeia.

Cena I

O exército de Godofredo de Bulhão acha-se numa escura e brumosa floresta perto de Jerusalém onde pululam os djins ou espíritos malignos. Dois soldados esbrugam o prepúcio com brutalidade enquanto num caldeirão de ferro ferve a sopa e outro tira a porcaria das unhacas com a espada e raspa os calos dos pés.

- ‘Ah a pouca distância a que estamos da Gloria e conquistar aos infiéis tolda-me o sentido. Estou em fezes.’ – diz Godofredo.

Nisto um sarraceno assoma-se por detrás de uma árvore brandindo um alfange aos brados a Mafamede. Corio, o pajem de Godofredo urge a mamar-lhe no nabo, com tal gula que os tomates sobem pela uretra e ficam alojados a meio da verga, fazendo uns altos enormes com forma de ovos e ainda um som repenicado que se ouviu vindo do anús do negro. Godofredo aproveitou-se da digressão do pajem para vibrar um golpe fatal no mouro.
-‘Arrrgh Morre cão sarraceno!’

Um dos soldados reconhecendo que Cório andava com umas durezas e os intestinos presos, deu-lhe um clister de sopa a ferver e este correu floresta adentro a fumegar do traseiro, aos gritos. O mouro, entretanto, mamava na hemorróida de Godofredo pelo que apareceram Jesus Cristo e Deus, refulgindo numa nuvem rósea de Luz. Deus abocanhou a verga do soldado que limpava as unhas do muito musgo que acumulara nas batalhas contra o Infiel. Jesus aproveitando-se da distracção do pai tentou sodomizá-lo debalde pois Deus tinha um olho especial atrás que o permitia ver do lado posterior do corpo. Ainda se lhe somava aos atributos extraordinários umas penas na cabeça, outro olho suplementar no meio da testa e um longo prepúcio onde costumava guardar a merenda, nos dias em que tinha de ir para recantos longínquos do Universo. Um bocado de pão, uma chouriça, uma lata de sardinhas, uns restos de arroz de tomate, enfim, o que a deusa, a sua patroa lhe punha na marmita. Depois dava um nó naquilo e lá ia Ele ao serviço. O pior era quando chegava a hora do almoço e tinha a vaga sensação de comer sempre a mesma coisa, por causa do cheiro e que era punheta de bacalhau. Como viu – por trás – que o seu filho lhe queria ‘comer o melhor’, fulminou-o mesmo ali com uma coluna de fogo e enxofre e houve gemidos, choros e ranger de dentes até á tarde. O soldado que amava Godofredo tirou as truces e colocou-as na sopa para dar um travozinho. Deus viu aquilo e achou que era bom. O soldado retirou as truces ensopadas em sopa, com rodelas de cenoura, feijão-verde, pedacinhos de linguiça e peles de tomate pegadas às costuras e voltou a vesti-las. Jesus Cristo, que entretanto melhorara consideravelmente, agradava-se do pajem e discutiam alegremente as perspectivas de fazer uma igreja grande como a merda, bem em cima da mesquita onde Mafamede tinha subido aos céus e voltado. Isto enquanto punha a mão no joelho do pajem e lhe fazia olhinhos mortiços e dengosos. O soldado dava flatos ruidosos nas truces, que como estavam molhadas, faziam bolhas de metano acachapando-se-lhe ás nádegas quando voltavam a baixar, o que lhe provocava arrepios nas costelas flutuantes e por isso dava guinchinhos. Jesus borrava-se pelas pernas abaixo e em cima das sandálias enquanto deus espevitava os dentes e galava Godofredo que já estava a ficar lixado com aquilo.

FIM.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ORLANDO FURIOSO



Quis um vingativo Agramante, um rei sarraceno da província de África, castigar Carlos Magno pela morte de Trajano, seu pai e atacar o Sacro Império Romano aliando-se com Rodomonte, pouco mais que um arruaceiro gabarola e Marsílio, rei de Espanha. Orlando, o paladino dilecto de Carlos Magno, parece esquecer-se da obrigação de proteger o Imperador e foge para Catai com a princesa Angélica. Esta, que estava presa no castelo do duque da Bavaria, foge acabando por encontrar-se em África e salvar Medoro, um príncipe sarraceno, por quem se apaixona. Orlando, enlouquecido pela traição arrasa tudo no seu caminho, em África e na Europa. O cavaleiro Astolfo entretanto viaja para a Etiópia montado no hipogrifo em busca da cura do enlouquecido e raivoso Orlando.

A quimera pousa suavemente no solo fechando as asas. Astolfo desmonta, interpelando os nativos.

- ‘Ó da Etiópia, ajudai-me, pois busco remédio para curar a loucura de um homem que arde no fogo de um amor traído! Sus!...’
- ‘Quê? Uêlêlê, catanga branco bundolo, rebenta bufa branco uêlêlê’
Um outro retorquiu: -‘Uêlêlêtenhoumalágrimanocantodoolho? Xiii…’
Aos presentes juntaram-se mais dez que por ali andavam apascentando magras vacas
-‘Uê, quitare quieto? Zon, zon, zon, zon, zon, zeronzonzon?
-‘Manga, banana e cola, é o que se come em Angola, mom.’
- ‘Ah...ok.’

Um dos cafres começa a menear a mole verga e a andar com ela à roda rapidamente descrevendo um largo círculo, já que era descomunal em tamanho e grossura. Entretanto, na ilha de Lampedusa, os guerreiros Brandimartio e Olivério lutavam contra as tropas de Agramante.

- ‘Aiiiii, Cristoooooo…’
-‘Toma lá ó goooorda!...’
-‘Charoleeeeeeesaaaa!...Jesus Cristo’
-‘Pela Santa Cona de Maria, toma lá disto, ó porco sarraceno!’
-‘Come merda ás colheres, infiel!’

Astolfo teve de enfiar a picha do mouro bruto até ao piloro para que lhe indicassem o feiticeiro que lhe deu uma garrafa com um filtro que curava a loucura, que Astolfo deu a cheirar a Orlando que se desapaixonou por Angélica e que a reputou de imediato de rafada meretriz e contou a seus pares que esta mulher tinha incontinência urinária e se lhe mijava continuamente no escroto durante as muitas horas que se amaram nos bosques de António Guterres, o Cruzado.

E os calos que ela tinha, hã? Haviam de ter visto aqueles pés metiam dó, senhores! E os calos na cona, Cristo! E no ânus? Piores só mesmo os do recto, autênticos batentes duros como corno, de piças deste e daquele. Um arremedo de graça só tinha quando tirava a placa esqulética para abocanhar os tomates de Astolfo pô-los todos dentro da boca, fazer bochechas e rir-se ao mesmo tempo. Uma autêntica miséria.

FIM