sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

OS MINETES



Caros paroquianos, suas bestas incultas, oligofrénicas e alienadas. Trago-vos aqui neste diapositivo, que ora projecto naquele lençol pendurado no altar-mor e atado na cruzinha de nosso senhor Jesus Cristo: uma imagem repugnante, de um acto sexual desprezível e anómalo. Um pecador tresloucado que abocanha o vazadoiro de sua esposa, sugando com sofreguidão os sucos viscosos e infectos e emaranhando o nariz nos pêlos fedendo a urina sediça. Escuso de salientar que tal acto, além de garantir um bilhete-expresso para o inferno quando baterdes a bota, não é reprodutivo e, como tal, altamente reprovado pela Igreja. Pior seria se na ponta da língua lográsseis introduzir um preservativo e abortásseis, para a seguir vos casardes com um homossexual ou irdes aquela exposição do Darwin. Pior ainda seria introduzir-lhe um dedo no ânus e três nas miudezas enquanto sugásseis o clítoris que é aquela excrescência que vós mulheres tendes, mas nunca destes por isso. Por falar em mulheres. Queria aqui introduzir o tópico das mulheres. Mal vai o Mundo, pois usam calças as mulheres e fumam. Mas dever-se-ia talvez relevar, pois é um facto cientificamente certo e afiançado por diversos institutos científicos católicos, que não existe a certeza que as mulheres pertençam ao género humano, ou mesmo que tenham alma. Assim como não batemos constantemente no nosso cão, não devemos bater todos os dias a toda a hora nas mulheres, que, não basta, coitadinhas terem aquele defeito, ainda as tratarmos mal e gozarmos com elas. Dizia Aristóteles que, provavelmente, as mulheres seriam homens incompletos e defeituosos, a que faltavam por deficiência na geração intra-uterina, aquele apêndices que tornam o género humano completo, que é tão só o caso dos homens varões. Também não se deve espancar muito a mãe, porque ela, apesar de não fazer mais que a sua obrigação – que foi criar-nos – se calhar até nem merece ser constantemente mal-tratada. Mas o respeitinho é muito bonito. Relembro que foi por causa de uma mulher desmiolada- Eva – que a humanidade se perdeu para imortalidade e todos temos de morrer. Como católicos cientes deste facto, que nascemos e vivemos culpados de mil coisas horrendas que aconteceram vários milhares de anos antes de nascermos, não nos resta senão suplicar das profundezas escuras pelo perdão e que não nos torture o senhor com o fogo eterno mesmo depois de já não existirmos, isto é, depois de já estarmos a comer alfaces pela raiz. Lembrar-se alguém (Jesus Cristo) de torturar os mortos por não acreditarem nele, é simplesmente digno de um Charles Manson. Dir-se-ia uma hiperbólica psicose, mas não senhora. Ides para o inferno se tal pensardes, mongas. De produndis clamavis, Domine . Miserere nobis e tal, como dizia o outro. Mas tergiverso e voltando aos minetes, lembro-vos que não façais isto nunca. Nem sodomizar vossas esposas venerandas em cima do lava-loiças, nem pedir-lhes que vos pisem ou vos humilhem enquanto vos cospem em cima e dizem ‘maroto! Mau rapaz, toma lá uma chicotada- traz! Traz! Toma lá com este chicote e enfio-te o strap-on pelo cu acima sem Atrix nem nada!’, etc. etc. Ide com deus e meditai nos minetes. Quero dizer, em não os fazer. Pensem muito nisto, em minetes. Vede bem esta imagem nojenta, repugnante! Só pessoas de raças esquisitas, meio amonhézadas ou apretalhadas (nem quero saber) é que fazem estas coisas.Pensem muito em minetes, em especial ao deitar ou quando se forem lavar por baixo e calhar tocarem, por acidente nas partes privadas. Na boca do corpo ou na cobra zarolha, conforme fordes um fiel ou uma fiéla. Para não os fazer. Não vos tenteis. Pensem muito, muito: ' eu não quero fazer minetes á minha mulher. Não. Eu sou católico. os católicos não lambem as vaginas das esposas até elas revirarem os olhos e guincharem de volúpia'. Pensem trengos, pensem muito em minetes. Para não os fazer, insisto. Que é pecado. E errado. E não está certo. E o Papa não gosta. Minetes não, está bem. Então vão lá, vá.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

SERMÃO DO PADRE HELDER AVEIRO NO PRIMEIRO DIA DA QUARESMA



Queridos fiéis, como vosso pároco, venho aqui falar-vos do beato Nun’ Álvares que cura doenças dos olhos. Podeis, a partir de agora, despejar canecas de água fria no óleo a ferver, se seguros estiverdes da vossa fé, que – num ápice – não só recuperarão a sanidade do órgão da visão, mas como adquirirão por graça do quase-quase-santo uma acuidade visual extraordinária, vendo ao longe detalhes inimagináveis, visão de calor e visão de raio-x, como o Super-Homem. Se em vossos espíritos subsiste ainda alguma desprezível dúvida agnosticista ou ateísta, é bem feito que fiquem ceguinhos, pois na maior cegueira já vivem. Que a queimadura gangrene e tenham de passar a usar uma pala tipo Moshe Dayan, é mais que merecido, pois além de ficarem parecidos com um judeu, o ferimento ocular pode ainda degenerar em mais que merecida doença oncológica, têm de fazer quimioterapia, perdem o cabelo e ainda passam a usar um lenço atado na cabeça. E como eu não quero cá palhaçadas na igreja, também não deixo entrar pessoas mascaradas de pirata, que o Carnaval já passou e agora entramos na Quaresma que é tempo de andarmos sérios, tristes e sofrer muito com a morte - por apenas três dias é certo - de nosso senhor Jesus Cristo, comermos muita óstia e apanharmos tendinites a manipular terços. É pois muito bem feito se fordes no íntimo desprezíveis ateus ou agnósticos, que hipocritamente frequentam esta casa do senhor e muito provavelmente ainda homossexuais e mulatos com sangue negro na família e vos espirrar para esses olhos ramelosos um esguicho de óleo a ferver, que o beato Nun’ Álvares faça orelhas moucas às vossas orações. Já estou mesmo a ver vocês a rezarem e a seguir a ouvirem uma voz dentro da cabeça a dizer ‘ah pois, andaste para aí a dizer que deus nosso senhor não fazia cá falta nenhuma, mais os santinhos e tal e agora agarras-te ao tota, cabrão. Vai a Cuba que pode ser que os comunas do Fidel te curem, ò zarolho. Ah ah ah’. Bom, mas dito isto venho instar-vos a que se compenetrem na oração, na mortificação do corpo e dêem uma esmolinha, por pequenina que seja, ao pobrezinho piolhoso que costuma estar a exibir o coto da picha amputada nas escadas da igreja, para nós termos pena dele. Acho que foi de um camadão de blenorragia que apanhou em Àfrica na guerra, ou que raio foi. Puta que pariu; vá cheirar a mijo para outra igreja. Eu já tentei corrê-lo ao pontapé várias vezes, mas ele volta sempre com aquele cartão canelado com ‘doente de uns ataques’ escrito com os esses ao contrário. E como é Quaresma, pronto, eu não lhe atiço os cães. A pidedade cristã é uma virtude, como sabeis. Como está escrito em Atos dos Apóstolos 3: 2 “ (…) e, era carregado um homem, coxo de nascença, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que entravam”. Ele aqui bem podia vir pedir que levava era um corno e a ponta de outro, porque nós aqui a coxos não damos esmolas. E sendo um homem se chamava 'Formosa' está-se mesmo a ver que era homossexual e queria era casar com alguém que por ali passasse. Ele aqui levava era um manguito e nas trombas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ACERCA DAS PESSOAS COM TENDÊNCIAS CÁ NA IGREJA



Olá, sou eu, o padre Hélder Aveiro outra vez. Venho aqui avisar-vos que quem se casar com um homossexual é mau cristão, assim como aquele senhor de brinco na orelha e barba por fazer de Évora que falou na televisão e se sentava com poucos modos na cadeira, além de estar mal-vestido e ter ar de comunista. Mal vestida está sempre a locutora que apresenta o programa e que parece uma vendedora de bolas-de-berlim com a roupa de ir-ver-a-deus. Comporta-se como uma taberneira e não percebe nada do que se passa no programa e deixa irem homossexuais ao programa em vez daqueles toureiros tão jeitosos que estavam do lado esquerdo da plateia, alguns com os pelos do peito á mostra para que não houvesse dúvidas relativamente à sua virilidade. Já foram lá vistos muçulmanos, hindus, judeus, advogados gordos que casam mulheres vadias umas com as outras e outros anormais nojentos em geral. Cuspo nesses abortos da Natureza que aqui na minha Igreja não entram nem pintados. A pessoa com fé se vir um desses endemoninhados desprezíveis na rua deve gritar: ‘paneleiro /fressureira! Huuuuu!...’ e atirar-lhe com pedras, lixo e compras, ao mesmo tempo que se persigna três vezes. Relembro os fieis que para além de renegarem as práticas sexuais aberrantes e idealmente as práticas sexuais em geral, apesar de se roerem de inveja de quem as tem, como bom católico não deve ter livros complicados em casa, com ideias perigosas e apenas aqueles resumos de romances da Readers´Digest, uma biografia do Salazar e santinhos por toda a casa – mesmo que sejam fluorescentes ou dependurem de terços feitos de cápsulas de eucalipto ou rolhas de cortiça – excepto na casa-de-banho que é falta de respeito. Na casa-de-banho deve haver máscaras de beleza de argila do Mar Morto compradas na excursão á terra santa, mesmo que estejam já ressequidas no boião. Os quadros da ‘La ultima cena de Jesus’ e ‘ Nossa Senhora de Fátima abençoai esta casa’ não devem ser dos chineses, que se sabe são um povo porco de macaquinhos vendedores de bugigangas, ratos e aldrabões, para além de os ditos quadros terem luzinhas a piscar, o que também é demais. Os bustos do Padre Cruz não deverão devem ser adquiridos nas Caldas da Rainha pois é sabido que os artesãos de lá são gente malandra que põe cordelinhos na loiça e nunca se sabe. As bíblias grossas dos Amigos do Livro com reproduções esborratadas do Gustave Doré devem estar abertas no hall de entrada para o caso se aparecer algum homossexual a bater-lhe á porta propondo-lhe casamento com comunhão total de bens, pelo que teve também ter um balde de água benta atrás da porta para lhe atirar para cima e ele morrer queimado aos gritos e o demónio sair-lhe logo ali pela boca como naquela série da televisão daqueles rapazes com tendências, que fingem ser irmãos para tentar não ir parar ao Inferno. Por fim, devo dizer que não quero cá pretos na igreja, eles que vão lá para aquelas seitas brasileiras que lhes ficam o dízimo. Nem gente muito pobre, romenos, socialistas e homossexuais.

O senhor esteja convosco e agora digam ‘ele está no meio de nós’ e saiam depressa que me rebentou o furúnculo do ânus e já está aqui isto tudo sujo de sangue e pus, batina e tudo.

Já temos um novo santo!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

To be or not to be…



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

ACERCA DOS MALEFÍCIOS DE CERTAS PRÁTICAS SEXUAIS ANORMAIS


Olá, eu sou o padre Hélder Aveiro, o vosso novo pároco. Venho aqui contar-vos uma história dos antigos romanos, que era o povo que vivia em Roma antes dos que agora lá vivem:
Naquele tempo, a romana Adrastia não se lavava com frequência. O muco verde escorria pela vagina em golfadas fétidas. A senhora Adrastia estava com as regras e o marido Orasto sugava-lhe os coágulos com sofreguidão. Sabiam a peixe mas com a consistência de nacos de fígado. O pior era o cheiro: cheiravam a postas de bacalhau esquecidas de molho num alguidar durante semanas. A incontinência fecal de Adrastia também era um problema, pois, quando menos se esperava largava enxurradas de fezes moles entremeadas com gases, o que era francamente desagradável, valha-nos deus. Também tinha dificuldades na retenção urinária. De repente, Orasto engasgou-se e começou a tossir, pois tinha-se engasgado com um coágulo entalado na epiglote. Primeiro ficou vermelho, depois ficou lívido, caiu para o lado e morreu assim um renomado cavalheiro de Pompeia. Como se queria demonstrar, o sexo oral é uma aberração anti-natura de graves consequencias para a saúde individual e deve ser evitado. Pode levar à loucura, definhamento cerebral e morte súbita. Só se deve fazer sexo para ter filhos. E apenas homens com mulheres. Homens com homens e mulheres com mulheres, definitivamente não porque é pecado e a santa madre igreja não deixa porque os padres têm inveja e são paneleiros às escondidas. Idealmente dever-se-à apenas ter relações sexuais com a nossa esposa legítima, introduzindo o falo na vagina da senhora ás escuras, ejaculando silenciosamente e pronto. Meter o pénis no anús da senhora está completamente fora de questão pois além de ser pecado é uma porcaria porque a picha fica cheia de merda. Meter no anús de homens é também pecado e nojento porque o anús não foi feito para isso e apenas para defecar e não dá para ter filhos que não sejam aqueles castanhos e sem esqueleto cravejados de pevides. Qualquer dia isto é só paneleiros e pretos e os portugueses desaparecem de Portugal porque eles e os judeus e comunistas não querem trabalhar, querem é contratos colectivos de trabalho e temos de defender a raça e os católicos. Por isso os portugueses católicos têm de ter muitos filhos para sermos mais que eles e não lamber a cona das mulheres nem acreditar no Darwin. Também não deve a prezada congregação esquecer-se que irá para o inferno quem votar no Partido Socialista porque quer obrigar que nos casemos com homossexualistas invertidos.Os romanos eram depravados e por isso deus castigou-os com a decadência do império e as invasões bárbaras e ainda por terem lançado os cristãos aos leões e inundado as catacumbas e crucificado s. pedro de cabeça para baixo. É isto que a história nos ensina e a bíblia. Se tiverdeis vontade de lamber a cona da vossa esposa vão até ao café e comprem um gelado ou uma sardinha já velha e lambam até vos passar a vontade, que é assim que deus quer.

Casamentos de Sonho




Popeye e Brutus - a relação finalmente assumida

AS PEIXAS




1ª cabra – Hum…a Teresa hoje não está pelos ajustes.
2ª cabra – Pois, pudera, coitada. Acabou de parir sete cabritos á coisa de meia-hora. Ainda à bocado lhe comi a placenta.
1ª cabra – Que nojo. A ténia também não ajuda muito. Anda a largar segmentos pelo pasto.
2ª cabra – Largaria mais se o cancro não lhe fizesse de rolha.
1ª cabra – Lá isso é. Não gosto muito da picha do pastor.
2ª cabra – Eu também não. Tem muito herpes. Está sempre em ferida com aquelas bolhas cheias de águadilha a rebentar. Um nôjo.
1ª cabra – Sim, mas as feridas depois saram e as crostas a arranhar cá a gruta até sabe bem. Eu cá gosto. Não gosto muito é quando ele se peida. Largo logo umas caganitas.
2ª cabra – Arranha, não é? Parecem escamas. Brrr…até fico toda arrepiada.
1ª cabra – É verdade. Aquilo não é uma picha, é mais uma peixa.
2ª cabra – Uma…peixa? Que raio é isso?...
1ª cabra – A fêmea do peixe.
2ª cabra – Essa palavra não existe! Estás a delirar.
1ª cabra – Existe. São elas que cagam os ovos. Os peixes só se esporram em cima deles, onde quer que elas os larguem. É fertilização ex situ.
2ª cabra – Certo, eles ficam ‘ex sitados’ e largam a langonha em cima dos ovos.
1ª cabra – Mas assim as peixas não curtem nada!
2ª cabra – Curtem umas com as outras.
Pastor – Calem-se, pôrra! Estou-me a tentar concentrar.
Teresa – Pois. Deixem lá o homem fazer o servicinho, que a minha vida não é isto.
2ª cabra – Olha-me a galdéria a fazer-se esquisita.
Uma peixa – Cheira aqui a bacalhau cediço.
2ª cabra – É aquela vacarrona. Anda aí a dar a fruta a este e aquele e nem tem tempo para se lavar por baixo. Depois a mijanceira e a meita acumula-se-lhe na centaita e fede, claro.
Peixa – Eu gosto. Faz-me lembrar o meu Emídio.
1ª cabra- O teu Emídio é um bacalhau?
Peixa – Nah, é um penico de esmalte cheio de mijo já velho. É de estimação.
Teresa – Só me saem é duques e cenas tristes.
Peixa – Vai levar na cona, ó lambisgóia.
Teresa – Já estou…
Pastor – Prontos. Agora vê lá se vais largar a esporra no bebedouro como à bocado.
Teresa – Pode ser no bidé?
Pastor – Pode (disse isto arreganhando a boca com os dedos e soou a ‘fode’).

FIM

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A Extinção da Humanidade

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

As NEREIDES, essas grandes fressureiras.




Ah Nereides, deusas de todos, que vossas róseas naturezas abluís na salgada Talassa; frémitos, veneais desejos e furores ardentes em vosso redondo palpitante ventre: não têm nunca redenção senão nos fraternais lábios e línguas. Tríbades aquáticas, sáficas meias-pescadas de rabo-na-boca lambendo as grutas do Amor; fragantes odores da carne-mijada confundindo a maresia. Tossicais com graça, finos pêlos na garganta enquanto cantais doce odes à espuma. Sus! Que o libidinoso Tritão se aproxima, de verga rija como o bacalhau ou a sardinha de escabeche, entesoada por acre vinagre, mas túrgida de doce leite: grosso como as ovas das peixas. As peixas, que por todo o largo mar Oceano largam langonhas de alvos ovos, nas algas e nas rochas. E os peixes varões que em tais esbranquiçadas postas de nhanha se aliviam depois, esvaziando as cloacas prenhes de sémen de peixe? Graciosos guinchos e gritinhos ecoam nas rochas batidas por lânguidas e benévolas ondas. Vêm-se as ninfas, esguichando acre néctar na boca, olhos e orelhinhas das amigas.No fulgor climácico do Amor, partem espinhosos ouriços-do-mar com vigoroso aperto das glabras (mas frementes) vulvas e nelas raspam ásperos mexilhões e lapas. Com grossos talos de laminárias, pepinos-do-mar e espinhosas holutúrias zurzem, até ás entranhas, os alvos traseiros, enquanto as peixas volteando puliram, ploc ploc, nas cristalinas poças-de-maré e vão cagando copiosos lastros de ovos por todo o lado, emporcalhando de alva gosma toda a zona intertidal. Quer montar as Nereides, pois, o fogoso Tritão: mas escapulem-se-lhe estas, quais elusivas Larvas, para grutas cheias de muitas peixas, alguns polvos, e um bacalhau. Fica a arrepelar o besubo, bisonho, mirando as ondas, o Tritão, largando a grossa enxurrada para cima das peixas.

FIM

O casamento homossexual


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Celibato Homossexual

Para chatear o LGR e agitar as águas...


Pegando no cartoon (sim, eu ainda utilizo estrangeirismos) publicado pelo LGR neste sítio, não é preciso muito para lhe dar a volta e envolvê-lo em polémica, roçando o malcriado em honra dos bons velhos tempos em que este blogue não era um ramo de margaridas (cala-te, g2, que eu sei que tu queres é malmequeres). Dizia eu que aqui vai mais uma acha para a fogueira e eu sei que alguns me vão chamar nomes e tal, mas pelo menos não estou a fazer nenhuma representação de Maomé, pelo que presumo que me safarei da ira dos maometanos (que, ao mesmo tempo são adoradores do líder chinês Mao e utilizam o gás produzido naturalmente pelos seus corpos, o metano, procedendo a compostagem e sendo amigos do ambiente - pronto!, confesso que não resisti).


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Las Barricadas

Ao Homero, carteiro de profissão, e anarca de vocação.




EN LA PLAZA DE MI PUEBLO
Negras tormentas agitan los aires
nubes oscuras nos impiden ver,
aunque nos espere el dolor y la muerte,
contra el enemigo nos llama el deber.
El bien más preciado es la libertad
hay que defenderla con fe y valor,
alza la bandera revolucionaria
que llevará al pueblo a la emancipación
alza la bandera revolucionaria
que llevará al pueblo a la emancipación.
En pie pueblo obrero, a la batalla
hay que derrocar a la reacción.
¡A las barricadas, a las barricadas,
por el triunfo de la Confederación!
¡A las barricadas, a las barricadas,
por el triunfo de la Confederación!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Die katholische Kirche zu schlucken das Stroh



Fortsetzung der Korrespondenz zwischen den Pionieren der Psychiatrie (1809). Brief an den Wänden einer öffentlichen Latrine der Bahnhof von der Münchner

Herr Kanzler des Reiches Alexander von Humboldt

Katholische Geistliche mit homosexueller Veranlagung werden zunehmend wahrgenommen, wobei gelebte Homosexualität, wie bei allen kirchlichen Angestellten, jedoch meist als nicht mit dem christlichen Glauben vereinbar angesehen wird. 2005 hat die katholische Kirche eine Instruktion veröffentlicht, in der Personen mit „tiefsitzenden homosexuellen Tendenzen“ und Unterstützer einer homosexuellen Kultur als nicht geeignete Kandidaten für ein Weiheamt (Priester, Diakon) angesehen werden. Personen mit leichten homosexuellen Tendenzen (zum Beispiel „Knasthomosexualität“, Teenagererlebnisse) müssen diese mindestens drei Jahre vor der Diakonweihe überwunden haben. Angestellte der katholischen Kirche, welche eine Lebenspartnerschaft eingehen, werden, vergleichbar zu geschiedenen Kollegen, die erneut heiraten, meist wegen Unvereinbarkeit mit dem Glauben entlassen. In einzelnen kirchennahen katholischen Organisationen kann auch bereits ein Chatprofil bei einem Internetportal für Homosexuelle zu einer fristlosen Entlassung führen, wenn es der Organisationsleitung zugetragen wird[12] (siehe Kirchen als Tendenzbetrieb). Eine solche Kündigung hatte aber vor dem Arbeitsgericht Frankfurt keinen Bestand.[13]

Demgegenüber sind Beschäftigte (auch Pastoren) in den evangelischen Landeskirchen der EKD von einer arbeitsrechtlichen Kündigung oder Disziplinarmaßnahme nicht bedroht, wenn sie mit ihrem Partner oder ihrer Partnerin eine standesamtliche Lebenspartnerschaft eingehen oder ihre homosexuelle Identität in sonstiger Weise bekannt wird.[14] In einigen Landeskirchen der EKD sind sie sogar besoldungsrechtlich zur Ehe gleichgestellt, was auch in der altkatholischen Kirche
der Fall ist.

Mit freundlichen Grüßen

Johannes Schreber.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A PEÚGA DO IMPERADOR TEM UM PRETZEL ESMAGADO NO CALCANHAR



Continuação da correspondência entre os pioneiros da psiquiatria (1809). Do acervo da biblioteca católica do ‘Der fröhliche Friedhof für Priester, Homosexuelle, Atheisten, Aussätzige, Transgender’, Leipzig

‘Caro Dr. Hans Schreber

Deixe-me que lhe diga que julgo não dever nenhuma carta ficar sem resposta, apesar dos infames termos insultuosos em que se me dirige na sua. Fique também sabendo que a questão do duelo em que lavarei, com o seu vil sangue, a minha honra não fica esquecida. O que eu quero sinceramente é que a sua próstata e a sua bexiga lhe rebentem aparatosamente assim que o cancro maligno lhe bloquear o canal aferente e o uréter; e mais ainda que o seu cão lhe faça chi-chi no apflestrudel, seu excremento austríaco. Que a bílis lhe fermente na vesícula e esguiche em golfadas pelos olhos enquanto suga o pus do pénis de um cão sarnento com orquite aguda. Viajo ora para Portugal para lhe rebentar essas fuças de fuinha e mal posso esperar para lhe arrancar, um a um, os pelos do seu buço coalhado do sémen do Dr. Hans Knecht, essa amélia suga-nabos; esse furúnculo humano que só evacua cilindros de esperma ressequida.

A compostura que aprendi, mor da excelente e requintada educação que recebi, exige no entanto, que retome consigo algo da discussão científica que encetámos. Não sem repulsa e náusea, por me dirigir a si, mostrengo repulsivo que escorre muco e atrai moscas. Mas atentemos, por ora, no assunto da exaustão nervosa de que sucumbe V. Excelência e o leva ao insano atafulho de verduras - e sabe Deus que mais - no canal rectal. Disse-me o Dr. Deil, da secção de Geomancia e Telurismo da Academia, que soube de uns bem refogados arráteis de cebolada que o senhor terá introduzido no recto com a ajuda de um funil. Achei-me num estado de paroxismo e estupefacção, confesso, quando ele me contou essa sua façanha. Sei também dos mais variados pratos da rica cozinha alemã que lhe correram pelo intestino - no sentido contrário, entenda-se: o fígado de ganso com espinafres selvagens e geleia de mirtilos, o wiener schnitzel com sumo de limão, groselhas e sauerkraut, seguidos – acto contínuo - de uma Sacher Torte bem recheada e dez Topfengolatschen de queijos variados: Wilstermarsch, Tilsit ou mesmo Altenburger Ziegenkäse. Que lhe arranharam mais o cólon os queijos mais duros Hartkäse, mas que lhe amaciaram as vilosidades intestinais os cremosos Halbfester Schnittkäse. Referir as grossas salsichas Thüringer rostbratwurst lubrificadas por Maultaschen esmagados, já será meramente trivial, por certo. Tal pantagruélico clister foi V. Exa. expelir em sessão solene da Academia, misturado com reluzentes fios de esperma cediça, para ilustrar o pretenso tratamento da neurastenia de origem gastrointestinal. As grossas pastas esverdeadas e castanhas de muco e quimo esbranquiçado lançaste sobre a assistência, para nada, pois fica por demonstrar a eficácia de tal tratamento. Sois um triste idiota, Schreber e mal posso esperar por te transformar numa pasta sanguinolenta essa cara bexigosa e te pregar valentes pontapés nessa pança, agora cheia de rojões com tripas enfarinhadas e Bacalhau à Braz. Palhaço.

Alexander von Humboldt, Secretário de Broches e Botões-de-Rosa do Imperador Franz Ferdinand da Áustria.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009




Continuação da correspondência entre os pioneiros da psiquiatria (1809). Do arquivo morto da vacaria ‘Diese Kuh ist Oberschenkel’ em Leipzig.

‘Estimado
Dr. Alexander von Humboldt

Hesitei antes de lhe dirigir esta epístola, de tal forma, confesso, me intimida seu mister e sapiência. A vós, excelso Mestre, que buscando a Luz do Conhecimento, cruzaste bárbaras e longínquas paragens das regiões equinociais, inquiriste as profundezas do Cosmos e tiveste a justa e completa visão da Natureza, me dirijo humildemente e esperando que concedas alguma atenção às minhas palavras.

A sugestão que os métodos terapêuticos do homossexualismo me possam e ao Dr. Knecht, interessar, é descabida e mais, vinda de vós, rafado pederasta, de um cinismo só proporcional à tua vontade de deglutir até à boca do estômago, gordos marsapos cavalares e rebentar o cólon com as investidas ininterruptas de um batalhão inteiro de cavalaria hussarda que lhe transformariam o já massacrado anús num hematoma purulento. Acaso pensaste em teu namorado Aimé de Bonpland, pobre homem, que te acompanhou nas selvas do Orinoco e depois ainda está preso no Uruguai acusado de espionagem? Sim, ele agora engole certamente litradas de insalubre meita de índios, pretos e malcheirosos e brutos colonos espanhóis e portugueses, até esguichar pelos ouvidos e olhos. E tu abandonaste-o, monte de esterco pútrido e repelente. Bosta germânica fermentada, maricas teutónico que gosta de deambular pulirando pelos campos apanhando florzinhas..Concebeis actividade mais gritantemente efeminada e homossexual? Eu não. Mais, as possantes descargas eléctricas que lograste introduzir no recto já pouco se fizeram sentir, por certo, pois tão calejado vazadouro estará curtido como dura sola e nada sentiste. Encontro-me em Portugal, um extremo bárbaro da Europa, mas na agradável companhia de um abade muito sapiente e culto, o doutor Correia da Serra, que regressado que foi recentemente dos agora designados Estados Unidos da América me asseverou que, sendo versado nas artes e filosofia natural, o presidente Benjamim Franklin, amante de papagaios de papel e coriscos de trovoada, também já tinha feito a experiência de conduzir o raio até ao ânus para assim gozar cósmica e hiperbolicamente. De rompante, o possante merdoso esguicho que lhe surgiu das calças foi atingir um sino de igreja e rachou-o, imagine. Por isso, outros há que reúnem as mesmas características de invertido e engenho científico. Não penseis ser uma grande coisa, apenas um boche paneleiro e convencido que apanha flores, qual catequista apaixonada. As tuas façanhas botânicas na selva amazónica suplantou-as, anos antes, o português Alexandre Rodrigues Ferreira, mas ele não teve a mesma sorte que tu, nem os auspícios de um imperador invertido como o nosso. São imerecidas as honras que granjeais na Academia e internacionalmente. Podeis ainda segurar o facho da Grande Loja da Alemanha, mas mereceis é, ao invés, ser empalado por ele e a cátedra de Filosofia Natural da Universidade de Gottingen é honra que mais depressa merece o palhaço Pickelherring, pois pelo menos não se borraria lá por incontinência, como sua excelente mercê, o paneleiro-mor da Alemanha.

Com os cordiais cumprimentos de
Dr. Hans Schreber’

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

FREE WILLY, ou melhor, FREEPORT... Uma outra teoria

Ora bem, se o nosso Primeiro-Ministro se chama José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa e o tio dele tem como nome de baptism0 Júlio Carvalho Monteiro, só falta saber o nome do Procurador-Geral da República: Fernando José Pinto Monteiro.

Estão a ver onde é que está a falha? E depois venham dizer-me que não há teorias da conspiração aqui envolvidas...

Soko

I'll Kill Her



Take my Heart