quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mais cultura - é tão bom ser Português...



JOANA - A TAL VIÚVA (Este deve ter sido gravado antes dela arranjar a cremalheira e ter deixado a vampiragem)
1 ) A tal viúva.
2 ) O meu Zé tem a vara curta.
3 ) Passo o dia a levar a bilha.
4 ) Vem cá jantar.
5 ) Morde aqui que eu deixo.
6 ) Não dás conta do recado.
7 ) O que eu quero é estar contigo.
8 ) O pardal do meu amigo.
9 ) O anzol do Zézé.
10 ) Eu dou tudo por amor.


JOANA - EU FUI À TROPA
1 ) Eu fui à tropa.
2 ) Eu fiz marmelada.
3 ) Ele é fura redes.
4 ) Dá-me uma beijoca.
5 ) Ele atira-se à panela.
6 ) É só bocas.
7 ) Gosto da tua fruta.
8 ) Lá em casa mando eu.
9 ) Tens uns beijinhos doçes.
10 ) Eles querem é comer.




JOANA - O CACETETE ( MULHER POLÍÇIA)
1 ) O cacetete (mulher políçia).
2 ) Mete a ficha Manel.
3 ) O mastro a brilhar.
4 ) Só não vê quem não quiser.
5 ) Os dois ao mesmo tempo.
6 ) O papagaio do Zé Maria.
7 ) Mulher santa.
8 ) Já não há póda.
9 ) Eles não entram.
10 ) Que grande coboiada.




JOANA - DÁ-ME DUAS
1 ) Dá-me duas (de uma vez).
2 ) Zé Cartóla.
3 ) O avião do Zézinho.
4 ) O bichinho acordou.
5 ) Amor aqui abunda.
6 ) Vou-te comer (dizia ele).
7 ) Pau de Cabinda (ele tomou).
8 ) Ele queria cogumelos.
9 ) Substituta de profissão.
10 ) Fruta estragada.
11 ) Sou toureira



E como é lógico, não podia aqui faltar o máior trovapimbador da Tugalândia



QUIM BARREIROS - RECEBI UM CONVITE À CASA DA JOQUINA - Folclore
1 ) Recebi um convite (à casa da Joquina).
2) Ai que riso.
3) Saudades da minha mãe.
4) Rôla.
5) O burrinho.
6) Senhor da Serra.
7) Quadras soltas.
8) São Macaio.
9) Roubaram-me a mocidade e os amigos.
10) Chamarrita da Terçeira.
11 ) O malhão não é reacçionário.
12) O vira com a Rosa.
13) Tanta lima, tanta amora.
14) Batalha da produção.
15) Xulita redondita.
16) Aviso-te soldado e marinheiro.
17) Oh ai moreninha.
18) O vira do nosso Zé.
19) Oh ! Praia d`Âncora.
20) O meu voto.
21 ) Rebatida.
22) Siga a rusga.
23) Laranja Limão.
24) Queres é levar com o chouriço.
25) O franguito da Maria.

Cultura, em Português de Portugal









quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Epístola Paulina


Quando Ele me apareceu na estrada para Damasco, logo depois das bombas da Mobil e antes de chegar ao pinhal, havia ainda um odor levemente pungente a mijo cediço que se evolava das ceroilas, agora largas demais, que atava com uma baraça em nó corredio.

“Saulo, Saulo, por que me persegues?”, começou Ele, enquanto limpava as orelhas com uma ponta do santo sudário. E eu pensava que já via onde ele queria chegar. Disse-lhe tudo... “Meu menino, isto é assim... Eu sou de Tarso, ok? Terra cosmopolita, gente de todo o lado, adoradores de Mithras e muito grego. Gregos, percebes? Hmm? Percebes? Mesmo sendo judeu, achas que os gregos eram meninos para terem as mãos quietas quando eu passava por eles, na minha mocidade? Mesmo a ti, agora, com esse ar anorético... Hmm? Percebes? Já leste o Ortega y Gassett? Hmm? Aquela boutade do eu sou eu e a mais a minha circunstância? Pois olha, avia-te daí que isto, meu menino, é o que temos. Agora, daí até vires dizer que eu te persigo só porque te perguntei se tinhas lume, na casa de banho das bombas... Quer dizer... Daqui a pouco basta perguntar as horas a alguém para levar logo rodas de paneleiro, não?! E isto vindo de ti, ó drogadito, não é lá muito cristão... Também deves ouvir das boas e das bonitas a andar por aí nessa figura.”

Sandeu. Era o que eu era, sem saber ainda que ele era Ele. E eu arengava e Ele olhava para mim com uma candura de quem me queria bem e que eu só estava habituado a ver nos olhos de alguns gregos de Tarso, aqueles dois ou três indecisos que não sabiam se se queriam deitar comigo como se eu fora mulher ou se queriam antes curar-me as feridas da circuncisão com o veludo do seu intestino. “Saulo, Saulo, por que me persegues?”, tornava ele, atando as pontas da baraça em redor da genitália – e via-se tudo, que a carcela das ceroilas já não tinha qualquer botão. Tolo, tolo e impuro, dizia-lhe eu que “Sei lá... Não queres que te persiga? Preferes que me agache ali à frente, à tua espera? Que te preceda? Como é que gostas mais? Espera lá! Tu não estavas no apedrejamento do Estêvão? Ou foi na after-party? Ai, apedrejamentos... Isto para mim é assim: esses nazarenos de merda, já que se revoltam contra a ‘lei dos pais’, podiam pelo menos deixar-se dessa mania de cortar prepúcios. Pronto, confesso, sou farisaica para me agradar de um prepuciozinho ou outro... Já vi pela carcela que contigo não tenho sorte... Também foi ao oitavo dia, não?”.

E Ele... “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. E eu que não, “Deixa-te de merdas, pá; mas persigo-te o quê?!, não vês que vou aos saldos ali a Damasco?”. E Ele tocava-se e Ele crescia e Sua voz tonitruosa, tipo Adolfo Luxúria Canibal enxertado de Carlos Guilherme, repetia “Saulo, Saulo, por que me persegues? Se tu quisesses, apostolava-te já aqui.” E da carcela saía um resplendor de luz que parecia os máximos daqueles Mercedes novos e nos Seus olhos a mesma bondade, o mesmo sorriso sincero do primeiro grego que me ofereceu um Chupa-Chups. E eu caí por terra e Ele caiu por terra e ali nos conhecemos e eu soube quem Ele era. E soube que Ele não era como o Barnabé de Jerusalém que também tinha falinhas mansas, no princípio, mas que depois de bêbedo – e era todos os dias – só dizia ‘xamir-te’ e o mais das vezes era depois de já lá estar. E o Barnabé só me dava as togas que lhe ficavam apertadas e Ele não, Ele convidou-me logo para Director do Departamento de Imagem e Comunicação da companhia.

Coríntios 7, 1 “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher;”

Coríntios 7, 7 “Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra.”

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ECCE HOMO (SSEXUAL)


Estava Jesus ao dependuro, escarranchado na sua cruz, eis senão quando teve comichão no nariz. Era uma pomba que decidira obrar por sobre o apêndice nasal do Redentor. Largara copiosa e esbranquiçada larada. –‘cucrrruuu…cucu’ – disse. O que quer dizer ‘ah que alívio, que estava com a cloaca coalhada de meita de pombo, o que me dificultava o trânsito intestinal e provocava atrasos no organismo, malgrado os iogurtinhos com bífidus activo e as fibras de citrinos’. Um dos ladrões que tinha sido crucificado com Jesus, tinha um pé mal amarrado e apiedando-se do Rei do Judeus, logrou chegar-lhe com o dedo grande ao nariz para o aliviar, mas, foi pior a emenda que o soneto e esfregou-lhe a caca nas ventas e no bigode. Acresceu ainda o pus do panarício que tinha numa unha encravada e ainda algum chulé. Jesus Cristo, visivelmente agastado pôs-se a protestar e disse –‘Eli, eli, lama sabactani’, que quer dizer em aramaico tardio, na variante dialectal da Galileia oriental, ‘puta que te pariu, foda-se lá que estou pior que dantes’. A pomba então disse –‘ ruuu…cucrruu, que quer dizer ‘conversa de paneleiros’. O abrasador sol da Galileia queimava impiedoso os três condenados sendo, que dois deles precisavam de usar os lavabos com urgência. ‘?השומר אלוהים, אני יכול ללכת לשירותים’ – disse um dos ladrões, o que quer dizer, em hebraico ‘Senhor guarda, posso ir à casa de banho?’. O guarda que estava na batota com outro, lá os desatou a contragosto e disse que tinham de se despachar e não dar nas vistas porque se aparecesse ali o decurião ainda levavam nas orelhas. Jesus sentiu-se discriminado e como forma de protesto, mijou-se nas ceroilas pela cruz abaixo com um sorriso de escárnio. E ainda se peidou. Os ladrões, os jogadores de dados, a sua Santa Mãe e Maria Madalena fizeram um ar constrangido. A pomba sobressaltada levantou voo em direcção aos céus onde estava Deus Nosso Senhor. ‘Cucrru’ – disse ela Aquele que É e quer dizer ‘ se és tão poderoso, porque não salvas o teu filho?’. ‘Salvá-lo? Só se ele me deixar ir ao cu e ainda me der dez cromos da bola e três livros do Major Alvega e um do Super-Homem e droga’. Pôncio Pilatos estava a fazer um clister de bosta de jumento diluída em aguarrás para curar-se das muitas faltulências que tinha e lembrando-se que Jesus era um homem desbocado, meio amalucado, mas basicamente inocente, mandou a soldadesca ao Gólgota despregar Jesus e assim foi e trouxeram-no para casa para grande fúria dos sacerdotes judeus que o queriam ver a comer alfaces pela raiz e mais Judas Escariote que se fodeu enforcando-se numa olaia para nada. Jesus chegou a casa e preparou um pedilúvio de oiro, incenso, mirra e óleos e bálsamos com água muito quente, bebeu uns copos valentes e adormeceu a planear dar um pirafo no recto de Madalena quando ela chegasse a casa da prostituição.

FIM

sábado, 25 de dezembro de 2010

Oh! Nãooooooooo............

















Para o que uma pessoa está guardada, que desilusão!!!

Abaixo o gajo, ca...raças!!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Merry Fucking Christmas

(clicar na foto)

Campanha "Já somos mais que os coelhos!"



Chega de hipocrisia. Não há mundo que seja sustentável, justo e equilibrado com sete biliões de humanos às cabeçadas. Sete por enquanto. A correspondência está a tornar-se perfeita: foder para procriar está, rapidamente, a transformar-se em "foder esta merda toda".

Daí que eu venha propor o lançamento desta campanha, a qual se poderá fazer acompanhar de bonitos slogans, como:

"Mulher! Defende os teus direitos! Protesta e chupa (alternadamente)!" ou "Vai ao balcão mais próximo e pede já a tua!"...

E para Janeiro*, mais novidades: 2011 - Ano Internacional do Sexo Anal!

Passem a palavra - e a palavra, como no princípio, é: engoles?

*também em homenagem ao regresso da ditosa Anita

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

NATIVIDADE


A mãe aconchegou a criança com umas bostas quentinhas e fumegantes, enquanto o pai se agradava da vaquinha. –‘Ó Mimosa, anda cá ao Ti Zé. Vira para cá o vazadoiro, anda…- A vaquinha estava a fazer-se de esquisita e disse-‘muu’- o que quer dizer ‘Incha, palhaço!’ em aramaico e vai daí verteu águas mesmo para cima do berço do Menino que ficou um pinto, de mijo. A sua santa Mãe, amofinada, foi-se á vaca com um talo de couve e – pimba – zurziu-lhe o úbere que esguichou leitinho que o Menino bebeu, sequioso que estava. Nisto, surgiram três homens na mangedoira, de seus nomes Belchior, Baltazar e Armindo. -´Olá, gorda’ – disse Belchior com trejeitos amaneirados a José, que ficou num embaraço e balbuciou –‘ah, descobriste-me aqui, na mangedoira, em Belém…Apresento-te a minha esposa. Teve uma criança.’ –‘Criança?’ – retorquiu Belchior. –‘Só se foi por obra e graça do espírito santo, ó mariconço’. José emudeceu, ficou lívido e pegou num pau embosteado que ali estava e rachou-lhe a cabeça. O cérebro de Belchior esguichou por uma racha no occipital e foi direito ao berço do Menino, que se lambeu com o hipocampo espapaçado, que lhe atingiu os labiozinhos. –‘Até trazíamos aqui uns presentes e mirra, mas já vi que se instalou uma certa tensão sexual. Vamos é para casa, para o Oriente’. Maria entretanto já abocanhava a hemorróida de Baltazar enquanto este sugava com gula a verga do burrinho que zurrava com gosto-‘Ón iiih…Óóóhnn’. Belchior barrava com bosta o rego de José e de um pastor que por ali cozia a bebedeira, todo vomitado a um canto e introduzia-lhe o pénis no recto à bruta-‘Ai, aiiii, o meu querido recto! ‘- dizia José, a fingir que não gostava. Uma estrela, que guiara os reis magos reluzia por sobre a mangedoira e os sinos de Belém faziam ‘dlim, dlão’. Entretanto, Belchior, que tinha melhorado consideravelmente do traumatismo craniano, enterrava o nabo na vaquinha e ficava com o escrôto bosteado. Nisto, apareceu Herodes, o governador, que vinha ter com José para o seu desenfado coprófilo-subisso-voyeristico semanal. Mas encontrando-o ocupado com outros homens, bradou ‘Ah puta, gorda e relaxada! Que dás o recto a qualquer monhé que por aqui aparece aos caídos! E eu que acarinhava o amor que fizéramos os dois juntos em conjunto…ah estulto nazareno…mas, sus! O que é isto? Um recém-nascido infante, desta mulher que o teve pela cona? Adoremos! Ajoelhemos!...’ Herodes ajoelhou e adorou o menino, não sem ter aproveitado acto contínuo para abocanhar as podres miudezas de Josué, o pedinte leproso que ali pernoitava á sorrelfa no meio da bosta. ‘Ai Cristo, que fiquei com a glande à solta entalada nas amígdalas! ‘ – Gritou Herodes. Nisto, uma luz rósea inundou a mangedoira e apareceu Deus, O Senhor dos Exércitos, o Príncipe da Paz, com um sonoro ‘puf’ e disse:- ‘Adorai ao menino que é Eu, ele próprio e ainda uma pomba’. Fiquem-se com esta, que eu também não percebo lá muito bem'. Baltazar desabocanhou do burro, Belchior cuspiu um testículo do leproso que tinha na boca, José afastou o anús da picha de Baltazar e Maria fechou a cona com um rolhão de bosta. E todos temeram a Deus e adoram o Menino.

FIM

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Rebuji... Rejuli... Rejilo... Rejubilemos.




Vai o jumento para Belém,
Carrega a esperança da humanidade.
Uma gaja que diz que foi mãe,
Sem ter perdido a virgindade...

É tudo obra do Espírito Santo!
Diz ela ao estulto marido...
Que lá no fundo, garanto,
Sabe bem que foi engrupido.

Já chegaram a Nazaré,
Ergue-se a estrela cadente!
Vai nascer um bebé,
Pelo método abstinente.

É Natal! É Natal!
Vem aí o Menino Jesus!!
O pai é atrasado mental.
A mãe tem acne e carradas de pus.

Os pastorinhos, além de gagos,
São brutos e analfabetos.
Não lhes ficam atrás os Reis Magos,
Poços de consanguinidade, betos.

E assim andamos ao engano
Através dos tempos e das brumas
À pala de um bacano
Nascido sem ninguém ter mandado umas


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Fun Lovin' Criminals - Couldn't Get It Right Live

Esta dispensa conversas de chacha.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Admirável Mundo Novo


Não, não vos vou falar da magnífica obra de Aldous Huxley (nome catita, este...). E, neste momento, não vou falar de nada em concreto (não confundir com «betão» - que, por sinal, também não é um beto de proporções generosas). O que eu vos quero dizer é o que aí vem. E também não estou a falar do fim do Mundo, programado pelos Maias para 2012, asim como por outros calendários que se relacionam. Acho que não estavam para se chatear a contar mais anos, pronto.
O que vos quero transmitir - e que será publicado aqui irregularmente e conforme me apeteça, tenha pachorra e tempo - é a maravilha de sítio onde estamos inseridos, como é que a coisa se compôs para que surgisse a vida, a evolução das espécies, os relógios que medem milhões de anos e um sem número de outras coisas.
Pode haver momentos menos interessantes, mas aguentem-se à bronca.
Decerto já ouviram dizer que «o Sol é fonte de vida». Esta afirmação é correctíssima.

Mas não adianto mais nada. É esperar para ver. Quem tiver paciência, claro.

As coisas de que eu às vezes me consigo lembrar...





Foi ao som desta canção que acordei, no concerto que os J&MC deram no pavilhão do Belenenses, no longínquo ano de 1987 (acho eu).
Lembro-me de ter dado uma cabeçada em alguém e de ouvir a malta a aplaudir estrondosamente, o facto de um dos Reid ter pontapeado uma daquelas colunas mais pequenas para cima do povo que estava nas filas da frente. Brutal! A partir daí, recordo-me de quase tudo, havendo depois um período, que separa o fim do concerto com o acordar na manhã seguinte, que teima em não se fazer lembrado. Foda-se! E digo foda-se, porque ao que consta, foi baril.
Também me lembro que tentei imitar o penteado dos gajos, usando pastilhas super-gorila (que resultavam numa saliva de fazer inveja ao melhor gel do mercado), de irmos a pé desde Algés até ao Restelo, de termos queimado muitos “unzinhos” pelo caminho e de hidratarmos a garganta com litradas de Super-Bock.
Resumindo: um concerto (parcialmente) memorável!

(as minhas desculpas ao tipo que me pediu uma mortalha e que, quando finalmente a encontrei e lha dei, já tinha fumado tudo)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

Mr. Nice




Ele há gajos com muito boas vidas...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

?

The bible dude

sábado, 4 de dezembro de 2010

Cerrai os dentes, de inveja!

















O novo disco do tuóni carrêra é triplo disco-platina. (ouvi agora na tv)
Foi chegar, ver e... platinar!

Cum caneco, pá...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ele há gralhas que...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Serviço público

terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

SEXE AU PETIT TRIANON


- Ah Sire, que vós Louis, qual fauno infausto mordiscando as folhas de buxo por entre as fontes, tangeis vossa lira qual um magno Orfeu. Que tremo; em vossos braços me entrego para que de mim possas dispor como aprouverdes. Podeis possuir-me!...
- Cara Dama, não são malévolos os meus intentos, a sua boca rubra empolga-me e os fragrantes eflúvios da sua boca do corpo entorpecem-me, mas resisto. Não, não posso possuir-vos aqui na Fonte dos Tritões onde olhares indiscretos sucumbirão a malfazejas conclusões sobre a nossa inocente paixão! Mas os seus redondos peitos de rôla, lembram aquáticas e lascivas nereides e sofro por não poder aflorá-las com os meus lábios; fazeis-me galgar a passos largos o Parnasso do Amor; não resisto: - levantai as suas saias e baixai célere os coullotes, Senhora!
-Oh, Sire.
-Senhora, as suas alvas carnes são a ambrósia de que me alimento. O delicado botãozinho castanho vou agora forçar-vos para que saboreies os arrepios prazerosos da evacuação, mas ao contrário. 'ungas... aaaahhh...morro de prazer, senhora!
Oh, Sire!
- Não conhecem faunos e ninfas estes deleites, meu Senhor. Sinto que as minhas entranhas exultam de gozo, meu Louis. Mas que vêm meus olhos toldados pelo torpor dos sentidos? Oh é a Raínha! Depressa, escondamo-nos atrás desta figura de um sileno que toca a sua flauta!
- Ah ardo de ciúme!. Sinto-me capaz de tomar a minha própria vida, que desprezo por ser havido trocada por esta jovem libidinosa e concupiscente, cujos encantos lânguidos levaram ao desvario e ao desajuste conjugal, meu marido, meu augusto esposo, que ora renego em meu peito, para sempre. Não vos quererei mais em meu leito! Arreda sátiro! Para trás estulto sensual e insensato, que por outra me trocaste! E vós senhora, qual cabrinha pulirante nos bosques lograste enganar meu marido com vossos dotes de sensualidade, desprezo-vos também! Envergonhai-vos, Senhora!
- Acalmai vosso ânimo, que estais destemperada e iracunda, minha Senhora - digo-vos eu.
-Sim, estou um pouco biliosa, colérica e talvez fleumática.
-Tomai vossos sais, senhora. Acalmai-vos e vinde. Juntai-vos a nós. Podeis começar por beijar a minha boca do corpo que doces sucos, como vinho, exsudam.
Sim, por Deus, quero oh.
-Oh Senhora.
-Oh Sire.
-Oh.

A TRAGÉDIA DE ASSENTO DA SANITA – ANTÍGONA – II ACTO


Ismene – Ah querida irmã…É grande o amor que nos une… E também por amor a nosso irmão Polínices te desgraçaste! Dilacerado em mil bocados, sangrava já o meu coração por ele; e agora como poderá albergar ainda mais dor por ti, que te vejo no calabouço de Creonte – esse infame usurpador, esse traidor desprezível! Essa pústula infecta, essa imensa tigela de pus que se entornou sobre Tebas.
Antígona – Não te apoquentes, minha doce Ismene. Eu vou só ser enterrada viva. Podia ser pior, podia ser apunhalada.
Ismene – Mas ser enterrada viva é um sofrimento excruciante e horrendo…ser apunhalada é…Não. Guardas! Chamai Creonte, que quero ser enterrada viva em vez de minha irmã! Dizei a Creonte que me sacrifico em vez dela!
Guarda – Queres ser ‘enterrada’ em vez da tua irmã?...Ok. Menelau, Esdras, Policasto!... Venham aqui enterrar nesta gaja! Tragam os cavalos! Os burros, os pedintes, os cães e os monhés!...
Ismene – ‘o…os monhés? Isso já me parece um bocado de abuso.
Ântígona – Ah não, minha casta irmã! Não posso permitir que sacrifiques a tua virgindade aos monhés, Ismene. Tomo a minha própria vida! Morro! (toma um alfinete que segurava as vestes e espeta-a na jugular de onde esguicha sangue ás golfadas sujando de alto abaixo os presentes) …Arrrrrgghhhhhhh…blroffff…gmbrllll….iiiiichhh…gargl…
Ismene – (desabocanhando momentaneamente de Menelau e sacando o traseiro do barrote de Policasto, um guarda, com um sonoro som de rolha de champanhe) – Nããooooo! Sus!...Irmã, tomaste tua própria vida! Ah ignomínia! Infâmia (chup), anátema (chup), hecatombe (chup, chup…glorg), perfídia! Horror (chup) …De dor morro ora eu também (chup, chup), que grande chatice (chup, chup, chup).

Nisto, surge Hémon, o noivo de Ântígona que vendo a sua amada exangue, caída numa poça rubra e viscosa, exclama, lívido:

Hémon – Ah, a minha doce Antímia! Morreu…ooohhh!
Ismene – ‘Antigona’, não é Ántímia’ pá.
Hémon – Ou isso. Sou um bocado fraco para nomes. Também para o que é que era...aquilo era cada pranchada contra as cariátides do templo de Esculápio, foda-se, a gaja até esguichava dos olhinhos, eh, eh. Mas oh! Tomo a minha vida!..Não posso viver sem Antímia!... (tomando a espada, Hémon eviscera-se de um golpe, enchendo os presentes de vísceras e fezes).
Ismene – Ca’ nojo.
Eurídice (mãe de Hémon e esposa de Creonte) – Arrrrghhhh! Foda-se, lá! Morreu, Hémon, meu filho! Como poderei agora viver? Não. Tomarei a minha vida!
Guarda – Vai lá vai…
Eurídice (despindo as vestes, deixando ver umas mamas descaídas e com varizes que lhe chegavam aos refegos de banha da pança e uma pintelheira desde as virilhas ao umbigo). – Possuí-me, guardas. Possuí-me durante dias a fio, todos vós, até que exale o último suspiro de exaustão! Ofereço-me em horrendo holocausto!...


Os guardas, entretanto tinham abandonado a cena deixando os brados de Eurídice ecoar em vão. Em silêncio, Eurídice e Ismene entreolham-se.

Eurídice – Bom. Tenho o refogado ao lume. Acho que vou andando.
Ismene – E eu tenho umas morcelas de arroz para encher.

Os cadáveres de Ântígona e Hemón jazem numa poça de sangue, tripas e fezes, no meio da cena. Em silêncio, Eurídice afasta-se compondo as vestes, enquanto Ismene sopra numa tripa de Hémon como se fosse um balão e vai atafulhando longos novelos de tripa nos bolsos, pateando o sangue.

O Coro entreolha-se e cai o pano.

FIM

domingo, 21 de novembro de 2010

Cover Fsquinho (com lírica)

Big wheels keep on turning
Carry me home to see my kin
Singing songs about the Southland
I miss Alabamy once again
And I think its a sin, yes

Well I heard mister Young sing about her
Well, I heard ole Neil put her down
Well, I hope Neil Young will remember
A Southern man don't need him around anyhow

Sweet home Alabama
Where the skies are so blue
Sweet Home Alabama
Lord, I'm coming home to you

In Birmingham they love the governor
Now we all did what we could do
Now Watergate does not bother me
Does your conscience bother you?
Tell the truth

Sweet home Alabama
Where the skies are so blue
Sweet Home Alabama
Lord, I'm coming home to you
Here I come Alabama

Now Muscle Shoals has got the Swampers
And they've been known to pick a song or two
Lord they get me off so much
They pick me up when I'm feeling blue
Now how about you?

Sweet home Alabama
Where the skies are so blue
Sweet Home Alabama
Lord, I'm coming home to you

Sweet home Alabama
Oh sweet home baby
Where the skies are so blue
And the governor's true
Sweet Home Alabama
Lordy
Lord, I'm coming home to you
Yea, yea Montgomery's got the answer



A una isla del Caribe
he tenido que emigrar
y trabajar de camarero
lejos de mi hogar.
Me invade la morriña
el dolor de Breogán;
cuando suena la muiñeira
el llanto empieza a brotar.

Miña terra galega
donde el cielo es siempre gris
Miña terra galega
es duro estar lejos de tí.

Donde se quejan los pinos
y se escuchan alalás
donde la lluvia es arte
y Dios se echó a descansar.

Las zanfoñás de Ortigueira
los kafkianos de Jaján
LA LIGA ARMADA GALEGA
y el pazo de Meirás.

Miña terra galega
donde el cielo es siempre gris
Miña terra galega
es duro estar lejos de ti.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A TRAGÉDIA DE ASSENTO DA SANITA - ANTÍGONA - I ACTO


Antígona – Que sabes tu, Ismene, minha irmã querida, de alguma notícia triste ou alegre, da casa de Édipo, desde que tão nefastos acontecimentos se abateram sobre Tebas?
Ismene- De nada sei, irmã minha; apenas sei que Etéocles e Polinices morreram em vão, lutando pelo trono da cidade e que isso aproveita a Creonte, nosso parente por nossa mãe Jocasta. Choro por saber insepulto nosso irmão Polínice.
Antígona – Na calada da noite, hoje vou enterrá-lo, pois de outra forma sem rituais fúnebres, vagueará para sempre o nosso irmão nas margens do Estige, não podendo cruzá-lo nunca com Caronte até ao Hades, onde descansará por fim.
Ismene – Enterremos pois, o cadáver de nosso irmão. Com cuidado, há que iludir os guardas.Sabes que pesa a pena de morte sobre aquele que der sepultura a Polínices?
Antígona – Enterrá-lo-ei com as minhas próprias mãos se for preciso.
Coro – Ah pobre Antígona, que sofres por teu irmão morto.

Na calada da noite, Antígona aproxima-se do corpo semi-putrefacto do irmão segurando uma picareta, por detrás do guarda. Ismene segue mais atrás, à distância, embriagada e largando um rasto aos esses de urina e fezes e rindo-se alto.

Antígona- Calai-vos, Ismene. Que nos ouve o guarda. Por Zeus!...
Ismene – Eu quero que o guarda se foda.

Ântigona abandona a picareta e começa a abrir a cova com as próprias mãos. O guarda estupefacto, queda-se imóvel por momentos e depois agarra-a. Ismene, entretanto, vomita vinho tinto e feijões dentro da cova e por cima do irmão.

Ismene- Ai que estou tão mal-disposta. Preciso de apanhar ar…

Guarda – Ah mulher imprudente! Sabes que te condenas à pena de morte, pois assim o decretou Creonte, teu tio.
Antígona – Esse paneleiro não é meu tio.
Guarda – Mas, se me encheres o pau de açorda eu deixo-te ir.

Ismene sem proferir palavra começa a mamar no pireto do guarda.

Ântigona rouba uma tíbia ainda com carne agarrada ao cadáver de seu irmão e começa a zurzir os entrefolhos, enquanto bocados de pele esverdeados e com bolhas de líquido se lhe colam às bordas da cona. Ismene e o guarda rebolam por cima do féretro atingindo Antígona com uma cabeçada na tíbia, que se lhe introduz pelo útero acima, provocando o aborto da criança de seis meses que gestava, filha de seu irmão Polínices.

Antígona – Ai Jesus! Que se me aborta a criança!
Ismene – Atira-o aí para a cova e vem mas é mamar aqui no Anfiarau que tem uns colhões felpudos que parecem alcatifa.

Antígona puxa o feto da cona e atira-o para a cova com um sonoro ‘ploch’.

Antígona – Pronto. Já está. E a placenta? Que achas que lhe faça? Como-a, como as cabras?
Ismene – Esfrega aqui no pau do Anfiarau para escorregar melhor, que me está a arreganhar a tripa do cu um bocado.

Coro – Ah estultas irmãs que cederam aos instintos veneais e em vão se goram os elevados intentos de sepultar seu irmão Polínices.

Antígona – Oh coro; coirões do caralho…vão comer merda às colheres, ok?

O pano cai com os esguichos de sémen de Anfiarau a saírem da cova e as duas irmãs a limparem as coxas com um lenço de assoar por se terem borrado pernas abaixo, devido a um inconfesso problema congénito familiar de incontinência fecal

FIM do PRIMEIRO ACTO

Musica Vaginal

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Rare as the Yeti

Depois dos Gun Club, Cramps e Bad Seeds, convosco, e a sooolooooo:

Kiiiid Coooooongo Poooweeeeeeers (and the Pink Monkey Birds)!!!!


terça-feira, 16 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Tentar entender a religião




sábado, 13 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Taxa Municipal de Ocupação do Subsolo

Exmos Srs. Presidentes das empresas nacionais do sector do gás natural,
Exmos Srs. Presidentes das Câmaras Municipais de Norte a Sul do país,
Exmos Srs Presidentes das Mesas das Assembleias Municipais de Norte a Sul do país,
Exmos Srs. Legisladores responsáveis pela legislação em vigor,
Exmos Srs que aprovaram a Resolução do Conselho de Ministros nº 98/2008 de 8 de Abril
Exmo. Sr. Presidente da ERSE, regulador sectorial do gás natural:



Atendendo ao teor da carta em anexo,



...E SE FOSSEM GAMAR O PRÓXIMO PARA O CARALHO MAIS VELHO????

CAMBADA DE GATUNOS, MALHANDROS, LADRÕES E CHUPISTAS!!!!!


ÀS BARRICAAAADAAAAAAAS!!!!!!



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quando a Vareta ainda era Funda

A LENDA DE SÃO MARTINHO explicada às crianças por Vareta Funda





Martinho, antes de ser Santo, era um soldado romano. Romano é uma maneira de dizer - era um soldado do Império Romano, já que niguém sabe ao certo onde ele nasceu. Este facto, do local de nascimento desconhecido, não só é uma prova de que o dito Império não investia o necessário na administração pública, como lança alguma luz sobre a natureza da actividade profissional da mãe de Martinho... Eu não quero chamar nada à senhora, mas não deixa de ser estranho que nunca tenha aparecido ninguém a dizer com orgulho: "Sou eu o pai daquele santinho!".

Como soldado que era, usava saias. Como Santo que foi, deve ter levado uma vida casta e pelo menos não há registo de matrimónio. Tudo somado, podemos concluir com segurança que o moço pegava de empurrão.

Martinho era legionário mas nunca apareceu nos livros do Asterix. Daí, e da fama que lhe ficou apensa, sou levado a concluir, após intensa pesquisa, que o mariola preferia a costura às actividades bélicas. Aliás, no Livro de Curso da Legião a que pertencia, os colegas de Martinho não lhe regatearam elogios: "Faz milagres com lantejoulas!", "Ninguém tem tão bom gosto nas penas que escolhe para o elmo!", "Fez-me uma saia cintada que punha os Centuriões a salivar.", "Memorável a sua imitação de Messalina!", "Um verdadeiro mago da depilação com cera fria." - enfim, grandes fanchonos, estes Romanos.

A dada altura, o paneleirote Martinho foi até à Roménia, numa viagem destinada a recolher tendências para a estação Primavera-Verão que se avizinhava. Enquanto passeava com o seu livro de esboços, o jovem futuro Santo cruzou-se com um nativo da Roménia, já idoso, o qual, em pleno Outono, apenas usava um pano branco cobrindo as vergonhas. O diálogo que se seguiu, e que esteve na base da canonização, ficou célebre e é um tributo aos valores mais altos da Humanidade transcrevê-lo aqui:

Martinho: - Olá, velhinho!
Velhinho: - Se o cavalo me pisa, estás fodido!
M: - Olá, velhinho
V: - Já te disse, se o cavalo me pisa, estás fodido a valer!
M: - Caralho do velho que não me responde!

Foi nesta altura que Deus ligou a tradução simultânea.

Martinho: - Olá, velhinho!
Velhinho: - Vai chamar velhinho ao caralho que t'a foda!
M: - Não é preciso responderes assim, venerando ancião!
V: - Se me veneras bem te podes ajoelhar e abrir a boquinha...
M: - Estamos chocarreiros apesar da idade, hein?
V: - Caralhos m'a fodam! Eu aqui em introspecção e logo me aparece este rabeta de saias...
M: - Adoro a maneira como usas o pano! É minimalista! É puro! É de um respeito pelos materiais...
V: - Ai a puta da minha vida...
M: - Velhinho, proponho-te o seguin...
V: - FODA-SE! Vai chamar velho ao cabrão do teu pai!
M: - Qual é a tua graça, então?
V: - Segue o teu caminho, cavaleiro... Não te esqueças que estás na Roménia e isto é terra de ciganos e eu posso estar a esconder muita coisa debaixo desta fralda de pano branco...
M: - Na tua idade?! Promessas!...
V: - Mas o que é que tu queres, ó fanchono?
M: - O meu nome é Martinho, sou designer de moda e ando a recolher tendências...
V: - E o meu nome é Magusto e tenho um caralho forte e robusto!
M: - Senhor Magusto, como eu ía...
V: - És mesmo tanso, tu, não és? Acreditas em tudo...
M: - Deixe-me falar, apre! Eu sou um legionário do Império Romano!
V: - Fala, fala para aí, florzinha.
M: - Bom. Como lhe disse, ando a recolher tendências e acho essa "fralda" super-fashion. Posso desenhá-la?
V: - Bem diz o outro que estes romanos são loucos...
M: - Então, Senhor Magusto? Em que é que ficamos?
V: - Mas tu estás a falar a sério?! Foda-se...
M: - Até lhe digo mais... Está a levantar-se uma aragem fresquinha e este vento da Transilvânia ainda lhe faz mal ao reumático...
V: - A Transilvânia é a Oeste e o vento está de Norte. Vê lá se te orientas, mariconço.
M: - Isso a mim não me interessa! Ofereço-te a minha capa de lã se me ofereceres a tua fralda.
V: - Deves pensar que isto é o final de um jogo de futebol em que toda a gente troca camisolas transpiradas... Eu sei lá por onde é que tu andaste com essa capa... Posso já não ser novo mas tenho saúde e tu tens um ar enfermiço.
M: - Velhinho, não me faças perder mais tempo! Ainda tenho muita tendência para recolher...
V: - Troco a fralda pela capa e pelo cavalo, mas corta a capa em duas para eu depois coser as metades e fazer uma veste...
M: - Pelo cavalo? E depois como é que saio daqui?
V: - É pegar ou largar...
M: - Pronto, seja.
V: - E pelo resto da tua roupa...
M: - O Senhor Magusto já está a abusar...
V: - Bom, parece-me que não fazemos negócio.
M: - Espere! Espere! Eu dou-lhe o resto da roupa.
V: - E a espada e o elmo e o escudo...
M: - Bem dizia a minha mãe que eu era uma doidivanas quando via coisas bonitas... Pronto! Fique com tudo! Essa fralda vale a pena.

E enquanto Martinho se ía despojando dos seus bens, o Padre António Rêgo passeava pela zona, meditando e escrevendo o guião de mais um 70x7. Nisto, viu aquele belíssimo quadro do soldado romano rasgando a sua capa e entregando-a a um velhinho trémulo de mãos estendidas. Sabendo que estava a presenciar um momento único de caridade cristã, o Padre António Rêgo fechou os olhos em oração. Rezou um terço, o Credo e uma Salva-Raínha. Quando os abriu, já o cavaleiro partia e no carregado céu outonal despontava agora um sol radioso à luz do qual um velhinho remoçado se comprazia. Pegando nos seus apontamentos, o Padre fez-se ao caminho e a todos reportou este lindo milagre.


#vareta alimentou o Porco às 6:42 PM (10 de Novembro de 2003)

linhagem


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Chez La Saloppe Dégueulasse




Sept cent millions de chinois
Et moi, et moi, et moi
Avec ma vie, mon petit chez moi
Mon mal de tête, mon psi
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

Quatre vingt millions d'indonésiens
Et moi, et moi, et moi
Avec ma voiture et mon chien
Son Canigou quand il aboit
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

Trois ou quatre cent millions de noirs
Et moi, et moi, et moi
Qui vais au brunissoir
Au sauna pour perdre du poids
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

Trois cent millions de soviétiques
Et moi, et moi, et moi
Avec mes manies et mes tics
Dans mon p'tit lit en plumes d'oie
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

Cinquante millions de gens imparfaits
Et moi, et moi, et moi
Qui regardent Catherine Langeais
À la télévision chez moi
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

Neuf cent millions de crève la faim
Et moi, et moi, et moi
Avec mon régime végétarien
Et tout le whisky que je m'envoi
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

Cinq cent millions de sud américains
Et moi, et moi, et moi
Je suis tout nu dans mon bain
Avec une fille qui me nettoie
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

Cinquante millions de vietnamiens
Et moi, et moi, et moi
Le dimanche à la chasse au lapin
Avec mon fusil, je suis le roi
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

Cinq cent millards de petits martiens
Et moi, et moi, et moi
Comme un con de parisien
J'attends mon chèque de fin de mois
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie

E agora?




As primeiras voltinhas na moto nova....

E as gajas, claro....

manifesto, a capa


Gospel para Ateístas

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Olh'o Riiiife!

O Original


O Cover

Olé


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mazzy Star - Fade Into You (Black White Version)

Lembrou-me desta, depois de dar por acidente com a amiga Natália de Andrade.



Ele avisou...

domingo, 31 de outubro de 2010

Preciso de saber...














...se o IVA das sombrinhas de chocolate da Regina, também vai aumentar!

Alguém está por dentro do assunto?!

Merci.

As merdas de que eu me lembro IIIIIIIIIII...(foda-se, esqueci-me)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Comme Restus - Brutalisame Coatua Mánica De Pudar

Não calhando, também esta canção me faz recordar certas e determinadas pessoas, que se - em novas - tivessem levado com uma lamparina bem dada na tromba, talvez tivessem crescido como seres humanos dignos desse nome.

Talvez até pudessem ter aspirado - sei lá! - a uma existência banal!

Boas auscultações, e desejos de bom fim-de-semana são os mais sinceros augúrios deste que - abnegada e humildemente - vos transporta para paragens onde a qualidade sonora impera.



Ãtónia, Dáme com giletes daço na boca
Amélia, Dáme com giletes daço na boca
Asdrubalina, Dáme com giletes daço na boca
Enfímia, Dáme com giletes daço na boca
Quadravínia, Dáme com giletes daço na boca
Gengiviolíbia, Dáme com giletes daço na boca
Agromelinda, Dáme com giletes daço na boca
Engiovásia, Dáme com giletes daço na boca
Bostília, Dáme com giletes daço na boca
Ásperes, Dáme com giletes daço na boca
Vulva, Dáme com giletes daço na boca
Ógliománia, Dáme com giletes daço na boca
Matufinésia, Dáme com giletes daço na boca

Brutalisame cuatua mánica de pudar

Engrácia, Dáme com giletes daço na boca
Vezúvia, Dáme com giletes daço na boca
Construfumília, Dáme com giletes daço na boca
Tonásia, Dáme com giletes daço na boca
Esbrugália, Dáme com giletes daço na boca
Angronésia, Dáme com giletes daço na boca
Xispalhina, Dáme com giletes daço na boca
Ferrívea, Dáme com giletes daço na boca
Sucoviana, Dáme com giletes daço na boca
Cotovelónia, Dáme com giletes daço na boca
Ovária, Dáme com giletes daço na boca
Avesprídea, Dáme com giletes daço na boca
Uniculécia, Dáme com giletes daço na boca

Brutalisame cuatua mánica de pudar

De volta aos covers....

De vez em quando, há quem se lembre de fazer as coisas de maneira diferente, sem perder o espírito da coisa...



E estes tipos fazem-no muito bem feito.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Family Guy - Lois Mom Mum Mommy

Sempre que vejo esta pequena pérola, lembro-me dos chatos do caralho deste mundo que, se tivessem levado um tabefe nas ventas a tempo - assim daqueles com as costas da mão e bem puxados cá de trás - se calhar ainda tinham feito deles umas pessoas dignas desse nome.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

U2 - Vertigo (Live in Chicago)

Kanimambo - João Maria Tudela

The B-52's - 52 Girls (by Karmadoza)

Uma mamas bonita mamas canção mamas que mamas dedico mamas ao mamas meu mamas amigo mamas fininh0.

...que eu sei que ele é um grande fã dos B-52's.


Pa Panãomericano

É um mistério saber o que leva as pessoas a fazer certas coisas.

Dize, para além da touca de natação... o que é que tinhas na cabeça, Zeca?


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Black Lips "Drugs"

Blondie Heart of glass HD

Suzi Quatro - Can The Can (1973)

Restaurador Olex

domingo, 24 de outubro de 2010

Riscas Brancas

Ia meter aqui esta grandessíssima e já intemporal malha seguida de dois covers fsquinhos, mas a verdade é que não vale a pena. Casos há em que vale, mas este não é definitivamente um deles.



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Diz que...

...há por aí quem goste de motas.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

#1

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Então 'tá bem...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

LOT E AS SUAS FILHAS



This is a blogger response to Zeca Galhão’s post ‘A divina comédia’

Assim fizeram um pacto em Beer-Seba. Depois se levantaram Abimeleque e Ficol, o chefe do seu exército, e tornaram para a terra dos filisteus.
Génesis 21:32

- Ó papá, beba mais um trago, vá lá, que dá a filhinha…
- Ó filha, mas aqui numa caverna, onde é que arranjaste esta pinga?
-Fermentei certos eflúvios mor de coágulos e fluxos que tenho eu a minha irmã ao mês e cuspimos-lhe para dentro e deixámos a marinar na bilha, papá.
- Bela pinga, sem senhora, tem um toque a Cabernet-Sauvignon ou a Syrah.
- Deve ter sido da caliqueira que apanhámos com o burro que aqui passou no outro dia. E bicheza? Nem te conto. Cocei até ter o vazadoiro em ferida. Deve ser esse o toque especial.
- Posso enfiar aqui neste buraquinho, só um bocadinho, querida?...
- És um velho porco e javardo, com uma barba rançosa, mas podes…er…nesse não, que não sei se a tua semente já aguada e sediça consegue passar a fístula recto-vaginal. Assim não faz filhos, acho eu.
- Faz mas são merdosos…ah ah ah ah!
- Cala-te puta. Vaca de merda! Vá lá pai, enfie lá essa porcaria mal lavada e mole. Mas no buraco certo, ok. Isso. Nesse com mais pelo. O que uma pessoa faz para que não se perca a semente de seu pai e dê origem aos moabitas, Cristo…
- ‘Cristo’, filha o que é isso?...
- Agora sou eu, lambona, passa para cá a picha do velho ó porca. ‘da-se é tudo sempre só para ela, só para ela.
- Toma lá esta merda. Enfia para aí, pode ser que te toque os badalos.
- Ó filhas, não discutindeis por causa da minha...haja concórdia entre irmãs.
- Pôrra, qu´esta merda tá mole…ó velho jarreta, não é nesse buraco, pá. É neste aqui…isso. Agora despacha-te lá.
- O gajo está-se a vomitar todo. Vira-lhe a cabeça para fora da caverna se não fica isto mais sujo do que já está.
-Ai. Estou tão mal disposto, filhas. Preciso de ir apanhar ar.
- Irmã, tens de abocanhar. É a única maneira.
-Está bem. Depois cuspo-te no vazadoiro e conceberás de teu pai, ok?
- Sim. Mas empurra um bocadinho com a língua, lá para dentro para que a matriz receba a semente.
- “Grlog..’
-Eh, pôrra. Vomitou-me as bagas de zimbro do almoço com o vinho para cima enquanto eu estava a abocanhar!...Puta que pariu o velho!...
- Continua, irmã. Olha experimenta apertar-lhe os…a coxa para esguichar mais depressa.
- ‘Ach ´á. A´re aí a e´aita’.
-Ok. Então concebe lá aqui, mas cospe bem lá para dentro.