quinta-feira, 30 de abril de 2009

Feitiozinho de merda!

Bom feriado, miudagem.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Lindas papoilas

Já que vim aqui à casa das máquinas, colhi umas papoilas para vos oferecer…
TOMAI-AS

terça-feira, 28 de abril de 2009

Pois é...














Pois é, disse eu em título e disse bem. Tudo depende do ponto de vista das coisas, a crise que por aqui anda traz consigo a chuva, está frio e vento, a gripe agora é mexicana e não há razão para não se andar pelas avenidas. Também podemos ler o antigo António Lobo Antunes e beber chá verde à tarde que faz bem, o novo ALA é chato, o chá também pode ser de tília, a tv traz-nos a sabedoria toda, somos hoje enciclopédicos, mas alguns são mais que isso, são condutores de táxis, vendedores de bandeiras e de panados, há os que são aviadores e os que não são. Há meninas que saltam à cabra nos jardins cheios de sol, mas hoje não, aqui não, há sol mas é em jardins do outro lado, os selos do correio colam-se às cartas e elas aí vão, daqui para ali, dali para aqui, como os automóveis na cidade a transportar meninas de sorrisos lindos, que não há melhor coisa para se ver que é o sorriso das meninas lindas, mas há os que não sabem disso, andam entretidos a coleccionar automóveis e apartamentos e viagens e outras coisas, eu cá, é sabido, aprecio muito mais os malmequeres e o mistério da sua reprodução.

domingo, 26 de abril de 2009

Banco

Banco

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Também se chumba no teste do álcool...




















credos

eu juro fidelidade a esta bandeira das tuas
mãos e qualquer página em branco

eu juro estar pronto a defender com a própria vida este solo e
aquele, onde algum passo teu caia

eu juro ser temente a deus no caso
de qualquer deus ameaçar fazer-te mal

eu juro honrar esta sagrada nação de todas
as fontes onde possas saciar a tua sede

eu juro respeitar o sangue dos meus antepassados e de todos
quantos guardem o teu sangue de ser derramado

eu juro cumprir as leis e regulamentos deste sistema
auto-regulatório que acidentalmente aconteça inspirares

assim me ajude o que é

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sam Kinison

terça-feira, 21 de abril de 2009

BREVIÁRIO DE OFÉLIA, A VIRGEM GRÁVIDA




Naquele dia quente e abafado caiu uma grande trovoada sobre o Monte da Alma. As grossas gotas cruzaram a luz avermelhada mal assentando sobre a poeira dos caminhos mas ficou mais forte o cheiro da esteva e do tomilho na serra. As regras de Ofélia, a vidente cega, surda-e-muda, correram-lhe pelas pernas abaixo sujando-lhe os pés nus e também foi naquele dia que morreu esmagado por uma vaca, Noé, o barbeiro. Não falava com ninguém desde que a sua noiva, uma manhã, se enforcara numa velha oliveira enquanto ele a esperou horas a fio no altar da ermida do Monte da Alma. Correu doida e nua, pela madrugada ventosa, cantando com o piar das corujas nos ciprestes do cemitério e o arfar surdo das salamandras sobre os caixões que inquietou os mortos. Naquele dia abafado e vermelho correu também vermelho sangue no átrio da igreja, esguichando em golfadas do coração de Noé. A navalha corticeira de José, o pastor, enterrou-se-lhe fundo no peito já dorido pelo remorso de ter violado a irmã da sua noiva, Benilde – a Virgem-Mãe. Fora no velho moinho de maré junto ao sapal do alto da serra, onde puliravam os caranguejos e uivavam os lobos. Uma misteriosa maleita encheu-lhe o membro de pus que escorria viscoso e amarelado por dentro das calças quando estava na taberna bebendo aguardente, sempre em silêncio. Passado cinco meses, com um sorriso de olhos perdidos na serrania, sentiu Vera animar-se no ventre a filha de Noé. E a partir desse dia exalava um acre bafo a alecrim, rosmaninho, tomilho, salsa, azeitonas, hortelã, junquilho, rosas velhas, bolor, rama de oliveira, giesta-negral, asafétida, noz-moscada, enxúndia, ranço e bacalhau. Por seu turno, os membros já podres de Noé caíam aos pedaços da forca sobre a poça de urina e fezes que largara no último estertor de vida em que as crianças brincavam, pois temendo, ninguém na aldeia retirou o corpo. Comiam nele os gatos silvestres e cresciam roxas mandrágoras por debaixo dele, nos sítios onde ejaculara. Vera morreu de parto e a sua filha, criada pela avó, assumiu a voz da mãe quando cumpriu dois anos, largando profecias de morte que invariavelmente se cumpriram. Na campa de Vera, mesmo por debaixo da forca que ficava ao lado da ermida, Nestor – um recém-chegado fugido da guerra de Espanha desfiava o terço dias a fio em castelhano e ninguém se aproximou dele senão para lhe assomar, a medo, uma malga de caldo de borrego com poejos, para cortar a gosma e a peçonha. Ao fim de duas semanas, Nestor escavou como um louco a campa e encontrou um vestido de serrubeco envolvendo uma pomba que voou alto, dando antes três voltas por cima da ermida. O padre Hélder, que era filho de Benilde – A Virgem-Mãe e Noé violou Nestor com a ajuda de José e o ar encheu-se de cheiro a tomilho.

domingo, 19 de abril de 2009

Emir Kusturica & the No Smoking Orchestra, Campo Pequeno, ontem à noite.

Descontando os dois espectáculos dos Feromona no Maxim e ali à Casa dos Bicos, e de que gostei bastante, não fosse o cabrão do baterista me ter tentado vazar um olho com uma baqueta, que ainda guardo a ver se o gajo se faz famoso antes de prescrever o prazo para a acção de indemnização que tenciono instaurar contra ele, há já algum tempo que não ia a um concerto. E soube bem. Pelo ambiente, pelo som, pelos cheiros, sim, nos concertos - felizmente - continuam a fumar-se ganzas à fartazana (e tabaco, essa mixórdia malcheirosa sem qualquer utilidade aparente) e por ver que, no essencial, o ambiente não mudou muito. E também pelas caras que se vão encontrando, novas e velhas.

E por constatar que o empreendedorismo de alguém permite agora levar a montanha a Maomé, sem que este tenha de se deslocar.

Pois é, um pouco por aqui e por ali, jovens distribuíam cerveja, a rodos (e fresca), contra a respectiva contraprestação pecuniária (razoável), pondo assim cobro a anos de enchentes à beira dos bares e ao desatino que é perder 'aquela' canção porque se está há três quinze dias à espera de uma porra de uma imperial para molhar a goela.

Os moços distribuem as jolas com uns barris que levam às costas, assim tipo aqueles aparelhos de sulfatar as vinhas (e não só) com Rubigan 12, 605 Forte ou, para os mais amigos da natureza, Calda Bordalesa.

E também pela alegria e energia transbordantes, contagiantes, que iam fazendo mais mossa nas infra-estruturas da Praça do Campo Pequeno que a lida de 6 - formosos - 6 toiros lindos de 550 kg da Ganaderia do Dr. Brito Paes.

E por aquele momento poético de interacção com o público "Are you agree with me? Fuck You MTV! Are you OK? Fuck you USA!"

A crítica, Aqui

E já agora uma imagem da minha lavra, do dr. Nele Karajlić (sim, isso mesmo, calculo que se leia Carailhish) enquanto passeava pelo público, e da qual tenho algum orgulho, não pela sua qualidade (pobrezinha), mas porque aquilo estava escuro como a porra e mesmo a 1600ASA as putas das fotos saíam mais tremidas que a reputação do dr. depois de ter envergado esta maripósica fatiota:




E um videozinho:

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Serviço Público
Não é uma cunha. Não é por o gajo ser meu irmão. Nem é só por escrever melhor que eu (e fica-se-me o sangue a ferver de 'enveja' quando tenho que escrever uma frase assim...). É porque sim, porque é bom, porque todos fomos adolescentes numa altura ou noutra, porque todos passámos tempo num lado qualquer. É porque sim.
Vão lá ver; porque não?

Lição


domingo, 12 de abril de 2009

Castigo "Divino"





Pimba!

Nem de propósito. No ano em que o Eurosport perdeu os (lendários) direitos de transmissão do Campeonato Mundial de MotoGP, e a malta cá do burgo tem que subscrever a Sport TV para ver as corridas, a primeira prova do ano, pura e simplesmente....................não aconteceu.

E não aconteceu, porque alguém despejou uma cisterna de água no deserto do Qatar. Aahahahahahahahahah! No deserto! Ahahahahahahahahahah


Palhaços!





sábado, 11 de abril de 2009

Deixem-se lá de merdas: coragem é isto!




terça-feira, 7 de abril de 2009

Este mundo está perdido



Quem quer que tenha dito a frase que serve de título a este arrazoado, esteve coberto de razão. Quem quer que a diga agora, tem razão. Quem quer que a avente amanhã, razão terá. “Este” mundo está perdido – porque o afirmamos individualmente. E o mundo de cada um é, por natureza, para se perder.

O Mundo, no entanto, o Mundo-Mundo, a existência neste planeta e além, está longe de estar perdido. Confesso-me, até, bastante mais optimista agora do que antes. Há uma espécie de harmonia perversa nisto tudo. Ou talvez não; seja como for, hoje deu-me para profetizar.

Agrada-me especialmente aquilo que vou vendo nas gerações mais novas. Imagino o arrepio que uma frase destas causará em muita gente mas é a mais purinha da verdades. Ainda me agrada mais aquilo que não vou vendo nas gerações mais novas.
Vamos por partes: a popularização e a facilidade de acesso às drogas leves, por exemplo, é um sintoma francamente saudável. O charro descomprime, relativiza e expande a consciência. A estúpida noção de “importância” fica saudavelmente esfumada com uns bons bafos. Ou seja, a minha esperança é que os mais novos vão gradualmente percebendo que pouco ou nada é urgente.
Outra parte: a linguagem. Chats, SMS, emails – bênçãos!! Estaremos porventura a caminhar para uma melhor adequação entre o meio e o fim. Presumo que nos caiba defender a linguagem como a conhecemos, criticando e puxando orelhas, porque essa é a melhor forma de garantir que a linguagem “deles” será cada vez mais deles. Mais curta, mais simples, mais perto da consciência da linguagem enquanto meio básico e falhado por natureza. Agrada-me especialmente que os nossos putos portugueses já consigam passar dias inteiros a comunicar por pictogramas.
A internet, claro; santinha de particular devoção... É excelente o contributo que traz ao retalhar tudo o que é obra, cultura ou informação em fatias finas como o fiambre. É excelente porque também lá está o acesso ao resto do porco. O mais extraordinário é a dispersão – a internet é o inimigo mor da especialização. Goethe vê-se vingado pela internet! “O que é geral? O caso particular. O que é específico? Milhões de casos.” A internet ajuda a combater a crença quanto à valia da especialização. Sim, criemos especialistas se houver quem o queira ser – mas sem que isso tenha que corresponder à ideia de campos de conhecimento que se excluem mutuamente. Qual é o problema de uma coisa ‘assim pela rama’ se não nos puxa o pézinho para o tronco e não queremos fazer carpintaria?
E o que não vejo; agrada-me o que não vejo. Não vejo tanto temor reverencial. Não vejo grandes sombras de religiosidade. Vejo uma assunção básica de vontades, sem muitos fantasmas de culpa: queremos curtir, queremos gozo, queremos ganza, queremos foder. “Pois, mas não é assim que se constrói a vida!”, dir-se-á. Mas o que é que queremos construir? Nada. Queremos – ou querem, os que dizem isso – é perpetuar a vida que construímos e nem sequer é porque a achamos boa: não; é por puro medo, é uma procura de validação, é a estúpida demanda pelo ‘valeu a pena o sacrifício’.

Já ouço o barulho das pedras de amolar. Já antevejo os oponentes de mãozinha no ar, com a expressão do “espera aí que já te estampas” bem vincada no rosto. Deixem-nos soltar o argumento ‘definitivo’, a bomba de neutrões: “Tu dizes isso porque não tens filhos!” E é vê-los sorrir, agora, prazenteiros. “Pois, isso é tudo muito bonito mas se tivesses que contar os cêntimos para comprar fraldas já pensavas de outra maneira!” Pescadinha de rabo na boca: se calhar é porque penso assim que não tenho filhos. Ou se calhar não. Deixem-me tentar clarificar: o meu optimismo é a muito longo prazo. A muito longo prazo, isto muda. Isto que conhecemos. O Estado enquanto repositório das funções que correspondem aos falhanços da Humanidade (sim; o Estado assegura aquilo que nós ‘sentimos’ que não podemos assegurar: cuidados médicos, educação, construção de infraestruturas, ou seja, as áreas em que falhamos enquanto ‘providers’) irá mudar. A política enquanto a conhecemos irá mudar – a sua utilidade será certamente reequacionada, uma vez que ela se limita em exclusivo à gestão. A estrutura produtiva irá mudar, provavelmente com um fim relativo do actual endeusamento do trabalho e do lucro.

Parêntesis – já repararam como à retórica da crise vem sempre acoplada a velha máxima do “é uma sorte ter trabalho”? Já repararam como a crise é aproveitada para se esgrimirem argumentos como “a semana de trabalho de 35 horas é o fim da competitividade!”? Já repararam que a crise é sempre aproveitada para nos deixar convencidos que temos que fazer mais? E já repararam que ninguém ganha com isto? Claro, há quem ganhe poder e dinheiro – mas para quê?!... Não, não é nenhum lirismo sabujo na linha de ‘o dinheiro não traz a felicidade’; o facto é que o dinheiro não traz o tempo! Os que ganham muito dinheiro continuam a gastar quase todo o seu tempo na actividade de ganhar muito dinheiro e a fazer os outros trabalhar redobradamente para que eles possam ganhar muito dinheiro e NINGUÉM APROVEITA!!! O tempo é gasto a trabalhar para ganhar dinheiro para adquirir coisas que nos poupam tempo e coisas para matar o tempo que poupamos e que não temos. Hoje, aqui onde estou, o dia é perfeito. Está sol, céu limpo, uma temperatura agradabilíssima. É Primavera, uma Primavera cheia de força a explodir em todo o lado. Já almocei; ingeri calorias que me permitirão facilmente ficar sem comer até amanhã. Qual é o racional para estar a trabalhar?! Perguntem-se isto de vez em quando. Para quê agora? Para quê esta hora exacta? Para quê fazer agora um par de sapatos, um iPod, cem metros de estrada, uma aula de ETV, uma radiografia, um funeral? Se apetecer trabalhar, muito bem; mas porque é que ‘não se pode’ ficar sentado ao sol quando está um dia bonito? Porque é que se compra de barato que ‘utilidade social’ e ‘trabalhador’ é um binómio indissociável? Porque é que se pinta o desemprego como um estigma social, um vórtice pior que “esse mal terrível que é a droga”, de onde, uma vez caído, é muito difícil sair? Porque é que a estabilidade vingou como virtude? Porque é que nos deixamos agrilhoar ao conceito de família, de responsabilidade, de hipoteca, de acautelar o futuro? Porque é que não pensamos? Porque raio é que nascemos com esta predisposição de pensar que o presente, que “este mundo que está perdido”, sempre foi assim? Porque é que não paramos? – fim de parêntesis

Isto mudará. Muda sempre. Camões percebeu. Mudará – e nem vale a pena discutir a estupidez por trás de conceitos como “para melhor” ou “para pior”. Mudará. E, a muito longo prazo, estou optimista. Não no tal sentido de “mudar para melhor”; não. Apenas com a esperança que se goste mais disto. Que expressões como “a vida é um vale de lágrimas”; “anda-se cá é para sofrer”; “isto vai de mal a pior” ou “parar é morrer” sejam vistas como a falácia que são. Acima de tudo, que a história que o grande Joseph Campbell relata do pai que não deixa o filho escolher o que quer no restaurante porque “eu nunca na vida fiz o que quis!” deixe de ser uma presença tão permanente. Isto pode ser muito mais divertido. Podemos ser um bocado mais mamíferos e menos ridiculamente ‘humanizados’.

Duvidam? Excelente. É isso mesmo: a nossa maior ‘obrigação’ é duvidar.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Eagles of Death Metal - Cherry Cola

Porque sim!

sábado, 4 de abril de 2009

Vede...

















... e meditai!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Variação do tema "nojo"


Vídeo de vigilância no restaurante "AdA'S Eleven"


Ah, é verdade...Parabéns Carlos

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A MAÇÃ, SALVAÇÃO DOS DOENTES!




Desconheceis, alienados pela propaganda da tentacular e totipotente industria farmacêutica, que o consumo de medicamentos químicos vos envenena mais do que o que cura, quando a Mãe Natureza nos proporciona dádivas benévolas de Saúde através da alimentação racional, da crudivoria, naturopatia e trofoterapia. Pôs Deus as frutas e legumes à nossa disposição para que nos curemos. O consumo de alimentos cárneos é extremamente prejudicial! A carne não pode alimentar o corpo pois a carne está quimicamente morta! Os horrendos miasmas putrefacientes dos cadáveres dos animais que comeis, por seu turno, são causadoras de cancér, espinhela caída, problema de osso, tísica, astenia nervosa e vermes do anús! O comedor de carne se apresenta macilento, com olheira, alopécia, espinhela caída e impotência sexual! O ser humano não deverá se alimentar de cadáveres! Venho aqui, ao invés, falar a vocês de maçãs. A Macã é emética, estomacal, purgante, calmante da excitação cerebral, revigorante, expectorante, tonificante, anti-helmíntica, béquica, emoliente, peitoral, liquefaz os humores, é anti-pútrida, diurética, dissolvente do ácido úrico, rejuvenescedora e em suma: faz bem ao organismo! A introdução diária de meia-dúzia de maçãs descascadas no recto pela manhã curou um octogenário invertido de suas malsãs pulsões homossexualísticas, no estado de Rondónia. A combinação da trofoterapia à base de maçãs, como já diz muito bem, o já centenário médico português – o doutor Lyon de Castro – com a urinoterapia e o uso do alho (esse potente antibiótico natural!). Assim, um preparado resultante da maceração de maçãs cozidas com alho cru e urina, aplicado sob a forma de clister constitui uma efectiva cura para o reumático se co-adajuvada pela estimulação do corpo por chicotadas de urtiga, argila, chá de funcho, ipê-rôxo, guaraná e picadas de abelha. Já faz alguns anos que curei um homem raquítico e gravemente enfermo que era plastificador de cartões, de sua ciática recorrendo a este singelo remédio natural: a MAÇÂ. Sofria ele de graves desiquilíbrios mentais pois sua obsessão o levou a plastificar tudo em seu redor. Quando se apresentou em meu consultório naturológico tinha plastificado as orelhas, seu nariz, os pêlos das axilas e seu membro viril! ‘Pobre alma em sofrimento! ‘ – Pensei. E logo recorri a uma estrita dieta de maçãs. O paciente, cedo abençoou a maçã e passou a dedicar-lhe todas as horas e minutos de sua vida e todas as suas energias, comprando-as ás toneladas diárias e plastificando maçãs. Quis a Providência desviar-lhe as tresloucadas compulsões para muito mais salutar hábito vegetarianista e crudivorista e pior seria se plastificasse costeletas de novilho ou bifes da vazia! Tratai-vos pelo crudivorismo e vivereis felizes por muitos e longos anos!

24 de Dezembro de 1978
Sociedade Espírita de Feira de Santana 'Xico Xavier'