A propósito de peixinhos, e já que ninguém se chega à frente com comentários a ensolarar esta segunda-feira a caminho do calvário, um poema gay do Manuel (Alegre)
Meu amor é marinheiro E mora no alto mar Seus braços são como o vento Ninguém os pode amarrar
Quando chega à minha beira Todo o meu sangue é um rio Onde o meu amor aporta Seu coração – um navio.
Meu amor disse que eu tinha Na boca um gosto a saudade E uns cabelos onde nascem Os ventos e a liberdade.
Meu amor é marinheiro Quando chega à minha beira Acende um cravo na boca E canta desta maneira.
Eu vivo lá longe, longe Onde dormem os navios Mas um dia hei-de voltar Às águas dos nossos rios.
Hei-de passar nas cidades Como o vento nas areias E abrir todas as janelas E abrir todas as cadeias.
Meu amor é marinheiro e mora no alto mar, Coração que nasceu livre Não se pode acorrentar.
É claro que, entre a hipótese de ter como presidente da república um tipo que assume que tem um caso com um marinheiro, ou outro que tem uma casa e uma gasolineira, o povo optou, e bem, como sempre, pelo lado prático da vida.
E eu que sempre imaginei a bufa do Incalável Poeta a ser esgaçada por entre carcaças de javalis e de veados, por um taxidermista especializado em peças de caça grossa...
18 comentários:
Heróis do mar são os carapaus,
as fanecas, o sargo e a garoupa.
E não se deve fazer linguados
a pescadinhas de rabo na boca.
Pois não convém, não!
:)
hey pez pequenino:
as armas as armas !!
Olhá oriental praia lusitana!
Bom dia, mazé!
'mai nada!
A propósito de peixinhos, e já que ninguém se chega à frente com comentários a ensolarar esta segunda-feira a caminho do calvário, um poema gay do Manuel (Alegre)
Meu amor é marinheiro
E mora no alto mar
Seus braços são como o vento
Ninguém os pode amarrar
Quando chega à minha beira
Todo o meu sangue é um rio
Onde o meu amor aporta
Seu coração – um navio.
Meu amor disse que eu tinha
Na boca um gosto a saudade
E uns cabelos onde nascem
Os ventos e a liberdade.
Meu amor é marinheiro
Quando chega à minha beira
Acende um cravo na boca
E canta desta maneira.
Eu vivo lá longe, longe
Onde dormem os navios
Mas um dia hei-de voltar
Às águas dos nossos rios.
Hei-de passar nas cidades
Como o vento nas areias
E abrir todas as janelas
E abrir todas as cadeias.
Meu amor é marinheiro
e mora no alto mar,
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar.
É claro que, entre a hipótese de ter como presidente da república um tipo que assume que tem um caso com um marinheiro, ou outro que tem uma casa e uma gasolineira, o povo optou, e bem, como sempre, pelo lado prático da vida.
ahahahah, bem visto. Mas não quererias tu falar da marquise?
E repara que o marinheiro que anda a papar o Alegre não se quer acorrentar, lamenta o po(nh)eta. Dass, ganda atracador de ré.
E eu que sempre imaginei a bufa do Incalável Poeta a ser esgaçada por entre carcaças de javalis e de veados, por um taxidermista especializado em peças de caça grossa...
safio de breguilha
fininhO, se não estiveres a ser trombado por um tubarão martelo dá um sinal, pá, estamos preocupados!
peixe-caralho
Ide ler António Botto, o vosso guia espiritual e deixai em paz um gajo que já chateia com tanta boca e que não há meio de se ir f***
Dum dum, cais peixinhos, carai?
Aquilo são tubaralhos, pá.
Só não digo já aqui um palavrão tipo "merda", porque estamos em plena quaresma e eu sinto-me enlevado...
(Antes que digam baboseiras: ide-vos foder)
Bem, agora que a corja que por aqui passa foi fazer o que lhes mandaste, quedo-me aqui sozinho a meditar sobre a bunita obra que postaste....
Ok, já meditei.
Agora vou tomar café.
Boa tarde.
Ah, é verdade:
Acabei de postar uma ganda malha ali em cima....
Não, não é aí. Isso é "aí em baixo" e eu disse "ali em cima"....
Foda-se, pá, é ali em cima, caralho!
Isso. Aí mesmo.
Cona da tua tia!
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