O que é que vai e vem sem nunca sair do seu lugar?
Drógado.
Versos de escárnio e mal-dizerAtrombaste numa mal-fodidaAquilo tinha teias-de-aranhaAinda não estava despidaJá se desfazia em nhanha.De cantáridas uma tarteCom raspa de pau-de-cabindaOstras, trufas de tal arteQue ela ficou desavinda.Depois quando ela estava quaseViraste as costas à função'Não sei se fique, não sei se baze'Disseste-lhe coçando um colhão.Mas ela queria ser penetradaNem que tivesse três criançasAssentou-se abespinhadaNa manette das mudanças.Depois pôs-se aos pulinhosCu para baixo, cu para cimaAs mamas faziam remoinhosFazia lembrar a tua prima.Quando se veio eu estava longeA apanhar o trinta e oitoNão sou rabo nem sou mongeMas não papo qualquer biscoito.Para se vingar desta banhadaA foleirosa telefonou-meFicou com a cenaita toda assada'Picha-murcha': insultou-me.'O que pensas, puta, que isto é?''A picha-dos-pobres do Assento?''A tua rata cheira a muito a chuléE tem bastante corrimento'.Levas mas é um pontapéNessa racha malcheirosaNão esguicho o meu capiléNessa cloaca piolhosa.
Poema do Desamor.Em meu peito o Amor fadasteO vil sortilégio de CupidoO meu querer depois desprezasteE eu fiquei todo fodido.No vinho minhas penas afogueiNo vapores do ópio eu me perdiSe amar é vão, eu já não seiNo teu olhar eu me perdi.Se te apanhar em frondosa mataVou-me a ti contra um carvalhoPodes gritar agarrada à rataVai ser até partir o caralho.O traseiro não se vai safarArrombá-lo-ei sem piedadeDas orelhas vais esguicharMerda e gosma à saciedade.Arre puta que não me amasE eu aqui de coração feridoAbocanhando as duas mamasEspero que aceites este pedido.Ama-me como eu, neste ParnassoCede a Vénus os teus encantosAqui em Sobral de Monte AgraçoTeremos filhos, oh Deus! Tantos!...Castanhos e com laivos de meitaDe te arrebentar a bufa com amorAderimos os dois a uma seitaCompramos um barco a motor!Não desdenhes a felicidadeDou-te droga e vinho ao diaFodas por trás à saciedadeQue mais uma mulher quereria?
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3 comentários:
Drógado.
Versos de escárnio e mal-dizer
Atrombaste numa mal-fodida
Aquilo tinha teias-de-aranha
Ainda não estava despida
Já se desfazia em nhanha.
De cantáridas uma tarte
Com raspa de pau-de-cabinda
Ostras, trufas de tal arte
Que ela ficou desavinda.
Depois quando ela estava quase
Viraste as costas à função
'Não sei se fique, não sei se baze'
Disseste-lhe coçando um colhão.
Mas ela queria ser penetrada
Nem que tivesse três crianças
Assentou-se abespinhada
Na manette das mudanças.
Depois pôs-se aos pulinhos
Cu para baixo, cu para cima
As mamas faziam remoinhos
Fazia lembrar a tua prima.
Quando se veio eu estava longe
A apanhar o trinta e oito
Não sou rabo nem sou monge
Mas não papo qualquer biscoito.
Para se vingar desta banhada
A foleirosa telefonou-me
Ficou com a cenaita toda assada
'Picha-murcha': insultou-me.
'O que pensas, puta, que isto é?'
'A picha-dos-pobres do Assento?'
'A tua rata cheira a muito a chulé
E tem bastante corrimento'.
Levas mas é um pontapé
Nessa racha malcheirosa
Não esguicho o meu capilé
Nessa cloaca piolhosa.
Poema do Desamor.
Em meu peito o Amor fadaste
O vil sortilégio de Cupido
O meu querer depois desprezaste
E eu fiquei todo fodido.
No vinho minhas penas afoguei
No vapores do ópio eu me perdi
Se amar é vão, eu já não sei
No teu olhar eu me perdi.
Se te apanhar em frondosa mata
Vou-me a ti contra um carvalho
Podes gritar agarrada à rata
Vai ser até partir o caralho.
O traseiro não se vai safar
Arrombá-lo-ei sem piedade
Das orelhas vais esguichar
Merda e gosma à saciedade.
Arre puta que não me amas
E eu aqui de coração ferido
Abocanhando as duas mamas
Espero que aceites este pedido.
Ama-me como eu, neste Parnasso
Cede a Vénus os teus encantos
Aqui em Sobral de Monte Agraço
Teremos filhos, oh Deus! Tantos!...
Castanhos e com laivos de meita
De te arrebentar a bufa com amor
Aderimos os dois a uma seita
Compramos um barco a motor!
Não desdenhes a felicidade
Dou-te droga e vinho ao dia
Fodas por trás à saciedade
Que mais uma mulher quereria?
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