terça-feira, 29 de janeiro de 2013

IRRVMATIO ROMANA

Críton de Halicarnasso enrolou o papiro que estava a ler e esfregou os olhos, fatigado. Era o décimo volume das Filípicas, de Cícero, um conjunto de diatribes escritas contra Marco António que o primeiro apresentara no Senado. A influência que Críton pudesse ter nos destinos da República era indirecta, pois o seu senhor, Orestes Túlio Mumio, tribuno do povo, ouvia sempre a sua opinião antes de subir à Rostra para discursar. Orestes tinha sido um feroz defensor de Catilina e era odiado pelos Optimatae em geral, incluindo os patrícios e os Equitate . Por isso, a sua posição, apesar do apoio que tinha dos mais pobres de Roma, era efectivamente de risco pessoal, sempre que descia a Rampa para o Fórum ou atravessava o Campo de Marte para as votações.Os defensores de Marco António juraram-lhe pela pele e por isso, nunca saía sem um contingente de guarda-costas ou estes abandonavam a porta da sua casa na Subura. Naquele fim de tarde, Critón ouviu um alarido pouco habitual vindo do jardim no peristilo. Eram uma espécie de urros. Levantou-se e deixou a biblioteca. Lá fora, Orestes zurzia o traseiro de uma escrava enquanto revirava os olhos, babava-se e resfolegava. Isto era uma cena comum, pelo que Critón passou indiferente e se dirigiu para a cozinha onde estava Aemilia, a cozinheira. ‘Ó Aemilia, também ouviste…?' Nisto, já a cozinheira, sem o deixar acabar a frase, lhe abocanhava o nabo até aos colei e abanava a cabeça freneticamente para trás e para diante enquanto segurava um rábano que se preparava para estufar com figos, papas de milho-paínço, azeite, garum, nabos e fígados de javali, para o jantar. A verpa (pichota) de Critón amassava com brutalidade a epiglote de Aemilia e as peles e as outras merdas que as gajas têm na garganta. Ela emitia uns espasmódicos sons de engasgo, enquanto se lhe esbugalhavam os olhos e os leites de Critón escorriam pelos cantos da boca, descendo pelo queixo e pingando no decote. As tetas de Aemilia abanavam, badalhocas, sob a túnica encardida e cheia de nódoas. Nisto, entrou Orestes, que parou por uns instantes, mas sem hesitar, tirou o rábano das mãos de Aemilia e besuntou-o com garum , o famoso molho de pasta de peixe fermentado com sal, esfregando com ele a sobressaliente landica (grelo da cona, clitóris) da cozinheira, enquanto agarrava a mentula (a picha) de Críton, que deu um guinchinho amaricado. Numa fração de segundo, já o traseiro de Críton albergava o grosso tarôlo do seu senhor, Orestes, que se esborratava pernas abaixo de gozo. O ânus fresco de Critón encantava-o. Entretanto, Aemilia rapava a pintelheira com uma faca da cozinha, aplicando na depilação uma pasta de cinza, salitre, urina e garum, pois os romanos desconheciam o sabão. Ela também se borrava pelas pernas abaixo, deixando um rasto nas lajes da cozinha até ao triclinium (sala de jantar). Aí estava Menelau, o porteiro, que se entretinha a despejar mel na glande, na qual colava varejeiras sem asas. Aemilia abocanhou, de supetão, a mentula e os colei de Menelau, pelo que ficou com a boca cheiíssima e com umas bochechas enormes por causa de ter um colhão de Menelau em cada uma delas. Tinha dificuldade em respirar e mais, as varejeiras zumbiam-lhe nos gargomilos e no esófago e ela estava com ânsias, pelo que – naturalmente – se vomitou toda de esguicho na tomateira de Menelau, sendo que este ficou deveras enfadado com o sucedido e a zurziu por trás à bruta, arrebentando-lhe pelo menos doze pólipos do intestino grosso. Até houve um que ficou mesmo enfiadinho na entrada da ureta de Menelau, como se fosse uma rolha. A bem dizer, a uretra de Menelau tinha muito que se lhe dissesse. Era porca e mal lavada; tinha grumos de meita seca pelo meio, o que fazia uns altos a meio da mentula, que a juntar ao enorme quisto sebáceo com pelos na raiz do pénis, lhe dava um aspeto repugnante e ascoroso. Nada disso importava a Aemilia, que esguichava sucos da próstata, que por acaso ela também tinha porque, no final de contas, era um gajo. As cuecas de Aemilia estavam ensopadas naquilo e os bichos sobrenadavam no feltro das cuecas que está encostado ao cunnus (cona). Esta peça de tecido estava amarelecida e ressequida da urina e tinha um pequeno coágulo menstrual esquecido na costura que o prendia ás cuecas. Isto a juntar aquele que tinha argamassado no clitóris, que Menelau teve de retirar, espantado, pois tinha um buraco que era o contra-molde do clitóris de Aemilia. Era assim uma espécie de carapucinha castanha-avermelhada com pelos e umas peles brancas secas pelo meio. Estas mesmas eram um pouco intrigantes. Talvez fossem restos de cera dos ouvidos, com a qual Aemilia tinha por hábito lubrificar os labia interiora, para melhor se manipular nas noites frias de inverno, quando não tinha garum à mão. Nisto, vzzzzzzzzzttt!!... Orestes introduziu-lhe o indicador no reto e ela acusou o toque porque largou de imediato uma copiosa e amarelenta larada que escorreu pelo antebraço de Orestes e pingou na pia do garum

. Iulia, a esposa de Orestes fiava no peristilo, junto á estátua de Minerva atrás da qual um escravo, Dirceu, ‘tocava à alvorada’ mirando as tetas da sua senhora que sobressaiam do decote justo da túnica, apertadas por uma fíbula de oiro e pedrarias, com motivos egípcios. FIM

5 comentários:

finO disse...

tás fodido! dás a ler estes escritos à tua mulher?

Vareta disse...

Um clássico, com todas as letras. Fantástica, a caparucinha! O Nobel para o Assento, já!

Assento da Sanita disse...

Eu até dava, mas ela nem quer saber, para não ter de enfrentar a realidade.

Anónimo disse...


E que tal uma TV rural apresentada pelo assento? Isso é que era...

Anónimo disse...

Ρut but, it's a TENS hurting backup man, and can be put-upon at your own free will, whenever you motivation it for as recollective as you necessitate. Victimization Aurawave to facilitate combat lour indorse annoyance as intimately as the fact that it's one of the virtually lοw-coѕt
prοducts of it's tolerant.

Have a look at my web-site :: aurawave pain relief