Foi no seu sexagésimo oitavo aniversário que Ernesto D’India Perez y Mendizabal, alcaide de Santa Maria del Azúcar demandou a selva, rio acima, sem qualquer destino. Sozinho numa canoa, assediado pelos mosquitos zarpou de Angostura num dia de terramoto. Dos mortos, edifícios em escombros e dos gritos não fez caso e empacotou algumas vitualhas, armas e a sua catatua branca. Ainda lhe acenaram da margem os padres jesuítas em frente da igreja branca no meio dos palmares e passaram por ele três índios curiosos. Dele nunca mais se ouviu falar mas o seu nome é lembrado nas histórias da demanda do ouro e da prata do Alto Peru. Passeava-se diariamente na Plaza Maior com uma desproporcionada cabeleira de crina, que se dizia empapava muito suor e que criava piolhos, sapatos de fivela de prata, sobrecasaca e bengala e gritava cheio de rum, impropérios ao vice-rei e aos padres. O seu séquito de criados e crianças escravas era numeroso. Foi uma delas com três anos e meio, diz-se seu filho bastardo, que foi levada por um condor às matinas do meio da praça, ante o olhar atónito de todos e que foi no dia seguinte visto alcandorado e sem tripas no campanário plateresco da catedral. Cantou-se que coisa mais triste não há e o pequeno mulato foi embalsamado de manto e cartola e colocado num altar como Menino Jesus, ao lado da Candelária. A mãe, uma mestiça da cozinha, entrou no mar abraçada a um retrato do Arcanjo Gabriel e nele se perdeu antes que Ernesto a alcançasse.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
LA MUERTE CHIQUITA
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229 comentários:
«O mais antigo ‹Mais antiga 201 – 229 de 229a mulher do fininh0 é poeta...
costuma declamar ali para os lados do Técnico
Já levavas era um toque.
... de marreta.
a tua mãe também fazia umas belas rimas... e começou cedo, aí pelos 15 já pegava na caneta... ah cornista!
clonanista
OH, é mazé o caralho...
pra mim é cona...
tu queres é barrotes, uns nos cornos outros pelo cu acima.
OH, é mazé o caralho...
Hã?
CABRÕES!
foda-se óh bock! este clone não era teu?
O meu clone é melhor do que o teu.
sim o meu é um palerma amador... não percebe nada de clonagem.
quer dizer, o gaijo clona~te melhor...
conhece-te melhor... (cá para mim é uma antigo namorado teu, ressabiado)
Hoje em dia, é difícil arrajar bons clones.
Eça é que é eça.
às 11:55 é que não era eu, oh totó.
Caralho, que raio de mania, para o que lhes havia de dar hein?
Se apanho o filha da puta, vou aqui e vou ali e desfaço-lhe isto e aquilo e mais o outro, e o gajo nunca mais reconhece a rica mãezinha depois que acabe de lhe tratar da saúde, cona da tia, cabrão, panasca anónimo, e iada, iada, iada, iada
Mas apetecer-me mesmo, assim, tipo, apetecer, apetecer, era cona. E mamas.
à falta disso, acho que vou mas é encher o bandulho.
Nhiiiiiiiiiiic
... e muito menos as 12:01.
... e à 12:02
.......e às 12:03
Foda-se, caralho, lá para o panascadoclonefilhodaputadaputaqueopariueocaralho, etc
E ÁS 12:04.
agora dei uma de choras mas não mamas.
Realmente o teu clone é muito melhor que o meu
Parece que sim, pá.
Quanto mais intelectual um gajo é, melhor a qualidade dos clones.
É um postulado que se me afigura coerente, fininh0.
Tenderias a concordar comigo?
Oh, caralho, a coerência que se foda, vou comer peixe cru e vocês ide todos levar no cu.
*iNde.
A mãe do clone é tão puta, tão puta, tão puta, cás vezes até anda descalça só pra foder os pés!
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