sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Os veleiros fizeram-se para navegar, não para voar. Mas os vencedores, o norte-americano BMW Oracle, mostrou que essa ideia não é exacta. O caminho para derrotar o veleiro rival, o suíço Alinghi5, na mais antiga competição desportiva do mundo, passou também pelo ar. A prova que terminou há uma semana em Valência, Espanha, disputou-se não apenas nas águas do Mediterrâneo mas também sobre as águas do Mediterrâneo.
Neste desporto, de resto, as comparações fazem-se com a aeronáutica. A gigantesca vela fixa que terá estado na origem do triunfo inequívoco do trimarã norte-americano á duas vezes maior do que a asa de um Boeing 747. Com 68 metros de altura, a maior vela alguma vez construída (segunda a equipa) entraria com dificuldade no porto de Lisboa: tem apenas menos dois metros do que a distancia que separa o tabuleiro da Ponte 25 de Abril das águas do Tejo.
No Oracle ou no Alinghi, então, pensa-se em velas como se fossem asas. Os materiais em que são construídas as gigantescas embarcações – a largura do Alinghi5 é equivalente a dois courts de ténis – remetem-nos também para o jargão da aeronáutica. Fibra de carbono, kvlar… tal como os carros de Formula 1, a tecnologia dos maiores veleiros de competição do mundo foi há muito contagiada pela engenharia aeronáutica. Mais de cem mil horas de trabalho foram investidas para produzir cada um dos veleiros que participaram na Taça América. Cada um dos barcos é um exemplar único
O conceito por detrás destes barcos é, de facto, o da Fórmula 1. São protótipos absolutos, que não podem ser replicados, construídos não importa a que preço e cujo objectivo é incorporar toda a tecnologia de ponta disponível; existem como monumentos técnicos. Traduzem um conceito de modernidade extrema, divisível em três partes, como os três cascos do trimarã: tecnologia, elegância e ecologia.
O engenho humano é aqui levado ao extremo, mas estes barcos dependem tanto das condições ambientais como qualquer outro veleiro. Não existem motores ou combustíveis (não há batota). O vento e as ondas são os interlocutores do high tech, o resultado é uma extraordinária aliança entre o humano e o natural. É isso que faz com que este desporto cada vez mediatizado seja talvez o que melhor interpreta o século XXI. Navegando a voar, estes barcos provam que é possível vencer a gravidade sem motores. Não é isto a metáfora exacta do que deveria ser a tecnologia do século XXI?
Neste desporto, de resto, as comparações fazem-se com a aeronáutica. A gigantesca vela fixa que terá estado na origem do triunfo inequívoco do trimarã norte-americano á duas vezes maior do que a asa de um Boeing 747. Com 68 metros de altura, a maior vela alguma vez construída (segunda a equipa) entraria com dificuldade no porto de Lisboa: tem apenas menos dois metros do que a distancia que separa o tabuleiro da Ponte 25 de Abril das águas do Tejo.
No Oracle ou no Alinghi, então, pensa-se em velas como se fossem asas. Os materiais em que são construídas as gigantescas embarcações – a largura do Alinghi5 é equivalente a dois courts de ténis – remetem-nos também para o jargão da aeronáutica. Fibra de carbono, kvlar… tal como os carros de Formula 1, a tecnologia dos maiores veleiros de competição do mundo foi há muito contagiada pela engenharia aeronáutica. Mais de cem mil horas de trabalho foram investidas para produzir cada um dos veleiros que participaram na Taça América. Cada um dos barcos é um exemplar único
O conceito por detrás destes barcos é, de facto, o da Fórmula 1. São protótipos absolutos, que não podem ser replicados, construídos não importa a que preço e cujo objectivo é incorporar toda a tecnologia de ponta disponível; existem como monumentos técnicos. Traduzem um conceito de modernidade extrema, divisível em três partes, como os três cascos do trimarã: tecnologia, elegância e ecologia.
O engenho humano é aqui levado ao extremo, mas estes barcos dependem tanto das condições ambientais como qualquer outro veleiro. Não existem motores ou combustíveis (não há batota). O vento e as ondas são os interlocutores do high tech, o resultado é uma extraordinária aliança entre o humano e o natural. É isso que faz com que este desporto cada vez mediatizado seja talvez o que melhor interpreta o século XXI. Navegando a voar, estes barcos provam que é possível vencer a gravidade sem motores. Não é isto a metáfora exacta do que deveria ser a tecnologia do século XXI?
Miguel Gaspar
Jose Mari
.... nunca devias ter saído de Valladolid, caralhos te fodam.
(e os olhos em bico do outro?)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
HEIDI?
A pedido da n/ amiga luí, aqui está a Heidi. Agora, alguém que procure a Clara, que eu não sei quem é. ;)
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Pastelaria
Afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante
— ele há tanta maneira de compor uma estante!
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao
precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade, rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
Porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora — ah, lá fora! — rir de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
Mário Cesariny
domingo, 7 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)