Os veleiros fizeram-se para navegar, não para voar. Mas os vencedores, o norte-americano BMW Oracle, mostrou que essa ideia não é exacta. O caminho para derrotar o veleiro rival, o suíço Alinghi5, na mais antiga competição desportiva do mundo, passou também pelo ar. A prova que terminou há uma semana em Valência, Espanha, disputou-se não apenas nas águas do Mediterrâneo mas também sobre as águas do Mediterrâneo.
Neste desporto, de resto, as comparações fazem-se com a aeronáutica. A gigantesca vela fixa que terá estado na origem do triunfo inequívoco do trimarã norte-americano á duas vezes maior do que a asa de um Boeing 747. Com 68 metros de altura, a maior vela alguma vez construída (segunda a equipa) entraria com dificuldade no porto de Lisboa: tem apenas menos dois metros do que a distancia que separa o tabuleiro da Ponte 25 de Abril das águas do Tejo.
No Oracle ou no Alinghi, então, pensa-se em velas como se fossem asas. Os materiais em que são construídas as gigantescas embarcações – a largura do Alinghi5 é equivalente a dois courts de ténis – remetem-nos também para o jargão da aeronáutica. Fibra de carbono, kvlar… tal como os carros de Formula 1, a tecnologia dos maiores veleiros de competição do mundo foi há muito contagiada pela engenharia aeronáutica. Mais de cem mil horas de trabalho foram investidas para produzir cada um dos veleiros que participaram na Taça América. Cada um dos barcos é um exemplar único
O conceito por detrás destes barcos é, de facto, o da Fórmula 1. São protótipos absolutos, que não podem ser replicados, construídos não importa a que preço e cujo objectivo é incorporar toda a tecnologia de ponta disponível; existem como monumentos técnicos. Traduzem um conceito de modernidade extrema, divisível em três partes, como os três cascos do trimarã: tecnologia, elegância e ecologia.
O engenho humano é aqui levado ao extremo, mas estes barcos dependem tanto das condições ambientais como qualquer outro veleiro. Não existem motores ou combustíveis (não há batota). O vento e as ondas são os interlocutores do high tech, o resultado é uma extraordinária aliança entre o humano e o natural. É isso que faz com que este desporto cada vez mediatizado seja talvez o que melhor interpreta o século XXI. Navegando a voar, estes barcos provam que é possível vencer a gravidade sem motores. Não é isto a metáfora exacta do que deveria ser a tecnologia do século XXI?
Neste desporto, de resto, as comparações fazem-se com a aeronáutica. A gigantesca vela fixa que terá estado na origem do triunfo inequívoco do trimarã norte-americano á duas vezes maior do que a asa de um Boeing 747. Com 68 metros de altura, a maior vela alguma vez construída (segunda a equipa) entraria com dificuldade no porto de Lisboa: tem apenas menos dois metros do que a distancia que separa o tabuleiro da Ponte 25 de Abril das águas do Tejo.
No Oracle ou no Alinghi, então, pensa-se em velas como se fossem asas. Os materiais em que são construídas as gigantescas embarcações – a largura do Alinghi5 é equivalente a dois courts de ténis – remetem-nos também para o jargão da aeronáutica. Fibra de carbono, kvlar… tal como os carros de Formula 1, a tecnologia dos maiores veleiros de competição do mundo foi há muito contagiada pela engenharia aeronáutica. Mais de cem mil horas de trabalho foram investidas para produzir cada um dos veleiros que participaram na Taça América. Cada um dos barcos é um exemplar único
O conceito por detrás destes barcos é, de facto, o da Fórmula 1. São protótipos absolutos, que não podem ser replicados, construídos não importa a que preço e cujo objectivo é incorporar toda a tecnologia de ponta disponível; existem como monumentos técnicos. Traduzem um conceito de modernidade extrema, divisível em três partes, como os três cascos do trimarã: tecnologia, elegância e ecologia.
O engenho humano é aqui levado ao extremo, mas estes barcos dependem tanto das condições ambientais como qualquer outro veleiro. Não existem motores ou combustíveis (não há batota). O vento e as ondas são os interlocutores do high tech, o resultado é uma extraordinária aliança entre o humano e o natural. É isso que faz com que este desporto cada vez mediatizado seja talvez o que melhor interpreta o século XXI. Navegando a voar, estes barcos provam que é possível vencer a gravidade sem motores. Não é isto a metáfora exacta do que deveria ser a tecnologia do século XXI?
Miguel Gaspar
95 comentários:
Que nauticamente sofisticado está este belogue!
E eu a pensar que aqui era só moliceiros, cacilheiros e rabilós!
Rabelos, digo.
Desculpem. Era mesmo rabelos que eu queria escrever.
A sério!
Pois. Rabelos no Nabão.
Era ou não era?
Claro que sim, era isso com toda a cer tesa.
Foi pena Lisboa ter perdido para Valência.
É lampião? É rabichão...
http://www.maisfutebol.iol.pt/
Esta foto do Aimar a ser apalpado pelo outro maricas é surreal...
Epá, calma lá:
Não meti isto aqui para se excitarem....dasse...
Korpan,
Aqueles que de bola falam
com tamanha emoção
no rabo se lhes entalam
marsapos de generosa dimensão
Não sei que seja o Miguel Gaspar e tenho a certeza que engole cobras zarolhas e morangudas, mas o que escreveu está muito bem.
(e o fininh0 leva na bufa dos skipers do alinghi5 e do Oracle. E da tripulação também! e vence a gravidade!)
Aqueles que de marsapos falam
Com tanto sofreguidão
Armam-se em poetas patetas
P´ra disfarçar a tesão.
Tanta. A sofreguidão é tanta.Porque é um nome feminino.
Como a personalidade do Bock...
finO,
O copy/paste correu mal, ou o Miguel Gaspar meteu água? (eina, que bem metida, esta)
Falta um "mas" ali em cima.
Chouras!!
'Tás a dormir coirão?
Este Krpan, está mesmo a entrar no espírito da coisa. Ou o espírito da coisa está a entrar pelo Krpan adentro....
pois falta, a culpa não é do M. G., como não encontrei o texto na net, vê lá tu! dei-me ao trabalho de o teclar...
Tens pouca verve
ainda tens muito para penar
lê bem o que aqui se escerve
a ver s'aprendes a rimar
A pele de pateta
Veste-a o tonto
chupas pés-de-atleta
em troca de notas de conto
E eu tonto é que não soy
Tu é que és
Larga o piço ao boi
E continua a chupar fungosos pés
O fin0 dorme sentado na sanita para não perder pitada.
O Krpanike quer é um pão com chouriço pelo cu acima, ou então um cruaçã com chicolate.
Krespim, já levaste no cu, hoje?
finO, estás muito sério, pá...
Bom post.
Bom dia, animais.
Excelente vídeo. Curiosa a posição do skipper, na traseira esquerda, isolado do resto do pessoal.
Colhões, pá.
Claro que vi que faltava ali um «mas» e há outros pormenores mal copiados. Mas foi um bom esforço.
Não sabia era que o fin0 se chamava Miguel Gaspar.
Essa surpreendeu-me.
Bons dias.
Idemeteraquilhadeumenormeveleiroporondeoventosopra.
chOURIÇO
Tenho de admitir, que o sacana do barco é impressionante.
Não obstante, e fora a parte do combustível, não me parece que existam muitas diferenças entre o que fizeram ali e o que se faz no desporto motorizado.
A título de curiosidade, li há uns anos uma entrevista ao Jeremy Burgess(Burgesso, p'ós amigos), onde ele dizia que podiam perfeitamente tirar mais de 300 cv de um motor com 1000cc. O problema seria colocar essa potência toda no chão, pois nenhuma marca de pneus conseguia fornecer material que suportasse tal coisa.
Isto para não falar na parte humana da equação, já que um piloto de MotoGp, suporta forças inacreditáveis, se pensarmos que a moto pesa 145 Kg e os mais de 200 cv que debita, são transmitidos ao chão, por uma área pouco maior que a de um cartão de crédito, acelera dos 0 aos 200 km/h em menos de 5 segundos e desacelera dos 200 aos 0 em pouco mais de 2 segundos.
Mas gasta 19 litros aos 100, pronto........
Olá queridos amigos!
Ora aí está um bom barquito para ir ao chôque ali na foz do Sado. Fino,
CONSEGUISTE NUMA CAGADA CAGAR TRÊS CASCOS DAQUELES, OU CAGASTE-OS AOS BOCADOS E DEPOIS COLASTE?
...
Lá nisso, tenho que estar com o fin0: a cena dos motores pode ter muita técnica, muita graça, muita pujança eo caralho a sete, mas não há nada que bata a beleza de um veleiro a deslizar na água.
Isto comparando motores com velas.
se vamos meter gajas na equação, já é outra conversa.
Eu é que disse essa merda, ontem, caralho, foda-se!
ah, foi?
Então olha, pá, estamos de acordo, caralho.
É isso e pranchas.
Abaixo os barcos a motor!
Colna da tia para as motas de água!
Haja justiça, caralho!
(horrível, a cena do finO empalado no mastro do oráculo...)
Haja o quê??????
ahahahahah
Puta que pariu os barcos a motor e as putas das motas de água!
Um cabo de aço esticadinho resolve essa coisa...
Palavra vâ,pois...
Não há azar.
Os jornais resolverão.
Que boca mais socrática, portanto gay.
Eu confio na justiça!
(Esta frase não tem nada a ver com o facto de ter metido um ácido, que fique bem claro)
o sacana do barco anda a três vezes a velocidade do vento! è do caralho... ivaginam uma brisazinha de 7 nós e o cabrão passa a 21…
Eish, não acredito!!!!
Ainda se fosse a 20... agora 21, não pode ser, é demais!!!
FPM: socrática, os colhões. é um comentário imparcial. já disse que não nutro especial afecto pelo sotrasces.
2 ou 5 vezes, finO?
7x3=21?
EISH!!!!!
Ainda assim, prefiro a aviação.
Aqui há dias fui dar uma voltinha num monomotor e houve alguns minutos em que comandei aquela coisa.
Uma vista impressionante da lagoa de Albufeira e do cabo Espicha-mos.
Tivesse eu dinheiro, saúde e boa vista (e tempo) e tirava o brevet.
Mas tergiverso, uma vez que o tema é água.
chOURIÇO
Os aviões poluem, cona...
Experimenta vôo livre e depois diz-me alguma coisa. É a mesma merda que os veleiros, sem barulho e sempre a rasgar o ar. Próp!
Foda-se, mas que bonito que isto está, eish, ca lindos, c'um caralho.
Ou dois!!!!
O tema é a água, mas a relação poluição ambiental / sonora é a mesma...
Barco a motor / Veleiro
Avião a motor / vôo livre
(vagina lambida, anda cá ó querida)
O Tergiverso não joga no Guimarães?...
Chiu, Cocas. Não batas com as portas, pá.
A coisa até está a correr bem...
7 nós de vento é uma bufinha… num veleiro normal (dito de recreio ou o caralho) com 7 nós não andam a mais de 3 ou 4 o que equivale a dizer que quase não saem do lugar… ivaginem com ventos de força 7 ou 8 (que podem chegar aos 40 nós)… barcos a motor, daqueles cheios de cavalos, nem o cheiram…
Eu cá tou cheio da cavalo e cheirava-o, olha lá se não cheirava!!!!
ahahahahah!!
(para além de que se se meterem num mar com força 7 ou 8, o mais natural é irem ao fundo.)
Tiravas o brevet a quem, pá?
Não vão nada ao fundo...
chOURAS, roubar é feio, pá...
Zeca: AH, AH, AH, AH!!!!
Alguém viu o meu namorado.
Ah pois não! mete lá um formula 1 dos barcos a acelarar num mar com força 8...
Duas coisas:
- A piada do Galiano é mais velha que a cona da mulher do Matusalém;
- AcelArar, fin0? E depois acelAras pela rua abaixo?
Cona da tia.
chOURIÇO
E a aviação tem outra emoção.
Digo eu.
E porque não andar em carros eléctricos ou em bicicleta? Foda-se, tornem-se chineses ou o caralho.
Parefendo que não, gostava de podermos andar de bicla na cidade.
chOURIÇO
E tu, Chouras, tens um feitiozinho tal, que nem a velha cona da mulher do Matusalém, te deixa "afiar o lápis"...
*é o que me pareFe.
chOURIÇO
Ficaste ofendidinho, Galianozinho?
Oh, tadito.
Mas deixa lá que isso com o tempo passa.
chOURIÇO
Démesuré !
É o que o Galiano NÃO diz quando está em face da pila do Motumbo.
Não é que tenha uma maior, mas já conheceu maiores...
chOURIÇO
Prontos, entornou-se a calda.
e a culpa foi - tinha de ser! - da beLLE rabiCHELLE!
Como é que dizias ontem, moço?
Ah, já me lembro:
"Gente tão doente"
Isso, isso!
É só gente doente.
Deve ser da poluição.
chOURIÇO
Foda-se, finO, dava-te 8 nós no pescoço e mandava-te ao fundo, caralho! Prova lá que com 8 nós esses Fi vão ao fundo!
Ao fundo vão as pranchas de windsurf de competição, essas é que não boiam.
Bóias, zc zc zc zc zc zc zc!!!
Flying Dutchman
Bock disse...
Foda-se, mas que bonito que isto está, eish, ca lindos, c'um caralho.
Ou dois!!!!
Cocas, pá, desculpa lá ter entrado no teu feudo sem pedir licença. Não sabia que só tu é que podias ser malcriado.
Perdoem-me.
chOURIÇO
Os barcos a motor vão todos para o fundo do cu do fin0.
Evel Knievel
Esse é quera maluco!
Não te faltou aí um «e», Zeca?
chOURIÇO
Chouriço. Convido-te a experimentares uma nova forma de amor nautico. Estás a ver aqueles botes auto-insufláveis? Introduzes um no recto (não deve ser difícil para ti) e depois puxas o cordelinho e....uuuuuuuuuuhhhh....
Já o cu do salsicho parece um aeroporto.
Não embarco (ah, ah, ah!) em mariquices, AdaS, pelo que nunca iria introduzir-te um barco insuflável no recto, por muito fácil que afirmes ser que consiga fazer-to.
chOURIÇO
Mudando de azimute: correndo o risco de violar direitos de autor - embora aqui a obra não possa ver a luz do dia - alguém está interessado num pdf do livro do Gonçalo Amaral sobre o desaparecimento da maddie?
chOURIÇO
Não, Chouras. É mesmo assim.
Vendes a preço de amigo?....
Ok, Zeca.
chOURIÇO
Resume aí o livro num parágrafo, se fazes favor.
Ofereço, caralhostefodam.
chOURIÇO
Referia-me ao Evel, claro.
Ainda não li, mas presumo que tenha a ver com homicídio filial e com a ocultação do cadáver, incluindo um alerta mundial e a recolha de fundos extensos, denegrindo a imagem de Portugal e da sua PJ.
chOURIÇO
A Maddie desapareceu e a culpa é do sistema.
Prefácio de Dias da Cunha
A Maddie desapareceu mas ainda não perdemos a esperança.
Prefácio de Carlos Carvalhal.
Boa tarde, ó adoradores de enguias.
Manda lá o PDF, coirão.
A Maddie desapareceu, mas deixe-me dizer-lhe uma coisa...
Pefácio de Zé Sócas
Prefácio, claro.
Já foi.
chOURIÇO
Já dei por isso.
'brigadinhos, pá.
A Maddie desapareceu e eu quero é tocar maracas.
Prefácio de José Eduardo Bettencourt
Agora trocam PDF's, os pombinhos.
A Maddie desapareceu e quem te vai ao cu sou eu.
Prefelácio de Zé Socras.
A Maddie desapareceu e a minha pilinha esmoreceu.
Prepúcio de fpm
Só te pedi um resumo executivo começando com 'os pais bifes queriam embebedar-se com os amigos, vai daí deram dez valiums a cada um dos filhos e...'Etc.
Se eu não li ainda, não posso fazer-te um resumo nessas condições.
E pára de chamar-me «executivo».
Papa, pá, tás fixe? Como é que tá o tempo por aí?
Encosta-te à parede, é um conselho que te dou...
chOURIÇO
Tudo bem, amigo Chouras, o tempo aqui está bom e manda-te cumprimentos.
Executiva-mos.
maronês, eu não disse 8 nós, disse vento de força 8, que corresponde a ventos entre os 30 e tal e 40 nós com vagas para cima de 7 metros...
Ah, ok!
navegar é preciso, viver não é preciso.
ví el alinghi, não são barcos, são passarolas modernitas
:-)
tens toda a razão! com o mesmo sentido... são as passarolas do sec XXI.
por falar nisso... dá a passara dá...
sempre pedindo finOcchiO
dar faze pobres, nao sabias?
a passarinha... linda ostia, dá aqui ao pobrezito... dá...
vai pra o envelope
que é hora de dormir
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