Serafim Baptista martelava concentrado o pára-choques amassado de um VW carocha branco. Exercia a profissão de bate chapas numa garagem obscura entre Carnide e o Bairro da Horta Nova.
Regressado da Guiné nos idos de '70 onde tinha lutado com honra e distinção na campanha de 1970-1973 na Companhia de Caçadores nº 969, e incapacitado de se reinserir na sociedade por mor do stress pós-traumático que, sempre que se encontrava na companhia de outras pessoas, lhe provocava uns espasmos incontroláveis e abundante produção de espuma na boca, tal qual como se padecesse de hidrofobia viral crónica terminal, Serafim foi para ali a convite do seu antigo furriel, Zé Antunes, homem de poucas falas, a quem Serafim tinha salvo a vida no mato.
O Zé, sempre conhecido entre os amigos e companheiros das 3 campanhas na Guiné, como 'Zé Bode', por jurar a pés juntos que as cabras eram muito mais quentinhas e dóceis que muitas gajas que para aí andam (cabritas inclusive), era proprietário por via sucessória de um curral de cabras e precisava de ajuda para o pastoreio porque era ardina na Rotunda do Relógio onde vendia o Diário de Lisboa e A Capital, e não podia estar em dois sítios ao mesmo tempo e as cabras, já se sabe: não esperam por ninguém.
E assim, todas as manhãs Serafim acordava, tomava o seu pequeno-almoço (almece de leite de cabra acabadinho de mungir com açúcar e canela) e levava as cabras a pastar a um descampado que ficava logo ali, onde hoje se ergue, imponente e majestoso, o Feira Nova de Telheiras.
Os ventos da liberdade trouxeram um crescimento desenfreado e caótico à cidade, que atraiu hordas de emigrantes que demandavam a capital em busca de uma vida mais desafogada, e de repente o leite, a carne, os tapetes de pele de cabra e até mesmo os prazeres proibidos que as cabras proporcionavam a alguns poucos aficionados, que os pagavam em bom dinheiro a Zé Bode, deixaram de ter viabilidade económica. Até o simples acto de pastar cabras se tornou uma gesta heróica, pois onde antes medrava a erva tenra, impunham-se agora vias rápidas de asfalto e betão, e era cada vez mais complicado manter o rebanho em condições. Já pra não falar nas sessões de gincana para levar o rebanho a pastar, que quase iam transformando Serafim y sus muchachas num misto de cascadeurs e atracção turística suburbana.
Os posteriores problemas de solvabilidade e liquidez dos empregadores de Zé Bode, e de onde este tirava, aliás, o seu principal, ainda que magro, sustento precipitaram as coisas: deixou de poder exercer como ardina e, com o coração partido, meteu-se com as cabras na carreira da Mafrense e rumou à Malveira, dita dos bois, onde vendeu a suas estimadas cabras na feira de gado por 100 contos, o que na altura até nem foi mau negócio, a uns freaks alemães que por ali andavam a perguntar a quem passava se sabiam onde ficava a Serra de Mú porque, segundo constava, tinham um encontro com Gaia.
E diga-se em abono da verdade que, no que tange a transacções comerciais de gado, a Malveira só não é a localidade mais significativa do país porque os campinos têm uma antipatia ancestral para com os saloios, preferindo de longe, vá-se lá saber porquê, deslocar-se a Beja e à Golegã.
Mas adiante, que isso são outros quejandos: com o pecúlio assim acumulado, e depois de ter pago 3 anos de quotas em atraso n'Os Belenenses, e de deixar uma pequena contribuição para a renovação da sala de espectáculos do "Vendeores de Jornais Futebol Clube", de uma pançada de Cozido à Portuguesa bem regado com águas do Cartaxo no "Oh, Lacerda!" e uma visitinha à Parreca de Monsanto, que fazia tudo por uma quinhentola e que era a coisa mais parecida com uma cabra que ele conhecia, Zé Bode reinvestiu tudo o que tinha e reconverteu o estábulo numa modesta, mas bem equipada oficina automóvel especializada em bate chapas, electricista e reconversão estética de viaturas de 2 e 4 rodas, que é uma forma idiomática e simpática de dizer que Zé Bode se passou a dedicar de alma e coração à receptação, transformação e posterior venda a terceiros, de boa ou de má-fé, de veículos furtados.
A alma do negócio era, também aqui, Serafim Baptista: tanto por força da sua infância, onde tinha sido ajudante numa bomba de gasolina ali para as bandas de Alpiarça e onde de quando em vez desenrascava um ou outro cliente mais atrapalhado e disposto a remunerar os seus serviços com alguma espórtula simpática, em géneros ou em espécie, como por força da sua actividade na Guiné.
Na Guiné, Serafim era o gajo que safava o batalhão no meio do mato, ora quando o radiador dava o berro enchendo-o com urina da Companhia, ora reparando a correia do distribuidor com as meias de seda que o Cabo Artur Ribeiro sempre trazia vestidas para não se esquecer que noutra vida, longe do Ultramar era uma dançarina de cabaret no Ritz Club que responda pelo nome de Scarlet O'Tara onde fazia playbacks da Simone e da Madalena Iglésias. Mas Serafim também era o batedor com maior sucesso do batalhão: era invariavelmente ele o soldado encarregue de sabotar os meios ao dispor do inimigo.
Foi desta guisa que Serafim se tornou um exímio retalhador de pescoços de sentinelas Turras (foi ali, aliás, que começou a acumular os seu largo espólio de orelhas que ostentava com orgulho num fio de pesca pendurado ao pescoço que ainda hoje guarda consigo) e um sabotador de motores inimigos como o Ultramar não voltou a ver.
(cont.)
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Histórias de Enconar
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165 comentários:
marralhões!
tenho a certeza que é muito linda mas, infelizmente, só li até aqui
"incapacitado de se reinserir na sociedade por m"
Bons dias.
Ena, tanta letra junta!
Devo levar quase uma semana a ler isto.
Depois digo-vos qualquer coisa.
idearreganharataxaàpróximapachacha.
chOURIÇO
ó xóriço revisor de textos, tens aí muito com que te entreter...
Eu tb não consegui acabar de ler... É muita letra.
Ana, pra baixo...
bom dia :)
fpm, és um egoísta, só queres para ti!
isto é texto a mais para mim, mais do que 2 linhas seguidas já fico cansada de ler.
coméquié? vamos para a praia mailogo?
Seus coninhas!!!!!!!!
Coninhas, onde, caralho?
Até as lembo todas!
para além de panão, és um lembão...
panão, panão.. panão é o teu velhote, pá...
Ana, pra baixo...
...hoje não sais daí, tás fodida.
panão há só um... és tu e mais nemhum...
Yeah, right...
... e filho de peixe sabe nadar.
Cala-te, barraCUda.
ó ana, já deixavas aqui os cepos sossegados e ias ver, por exemplo, o teu mail? não é por nada, é só porque, tarda nada, estou a mandar-te para o caralho, cá com uma pinta que nem te passa.
A filipa precisa urgentemente de porradinha no comboio, parece...
finO, vai metendo lenha na fornalha.
popota, vou-te barra cu, vira-te...
Vai com calma finO, pró cu é com calma... (Diz-lhe que é só a cabecinha... depois empurras à vontade, claro, pim pim pim pim)
Rojões à Transmontana
Ingredientes:
sal e pimenta.
1 Kg de lombo de porco ;
2 dentes de alho ;
1 folha de louro ;
150 gr de banha ;
1 dl de vinho branco ;
1 colher ( sopa ) de pimentão ;
1 cravo de cabecinha ;
1 ramo de salsa ;
0,5 Kg de batatas novas ;
0,5 Kg de castanhas ;
Confecção:
Numa terrina misture o vinho, o louro, o pimentão, os dentes de alho cortados em fatias, a salsa picada, o cravo de cabecinha, sal e pimenta.
Corte a carne em cubos pequenos e coloque-os na marinada previamente preparada, misturando bem e deixando macerar durante dois dias, com o recipiente coberto e no frigorífico.
Deite a carne num tacho, com a marinada e deixe cozinhar até que a carne esteja tenra.
Retire a carne do molho ( deixe o molho reduzir no lume ) e leve-a a uma frigideira a alourar em banha.
Ponha a carne numa travessa e conserve-a quente.
Coza as batatas com pele e as castanhas, descascando depois estas últimas.
Leva as castanhas a refogar na frigideira com banha em que alourou a carne.
Junte as castanhas e as batatas na travessa com a carne e regue com o molho da marinada já reduzido.
Pique a salsa e disponha por cima.
Pimpinela, já fui ao mail e tá tudo calmo, no news is good news, right?
muito vocês gostasm de cuzinho... I wonder why....
Pimpinela, já fui ao mail e tá tudo calmo, no news is good news, right?
muito vocês gostasm de cuzinho... I wonder why....
olha os dois queridos tão juntinhos. ca fofo.
fpm, andas muito azedo, pá.
não? ai. queres ver que mandei a foto para o fpm?
não? ai. queres ver que mandei a foto para o fpm?
Não ando nada azêdo, fofa...
Por acaso recebi agora uma foto duma gordinha com boas mamas, és tu? Afinal até marchas...
mas qual gordinha, qual caralho, pá?
roliça. se fazes favor.
dass, que nunca mais aprendem.
Roliça rima com qq coisa cagora não malembra...
não te lembras porque é diminuta.
ahahahaha
sou tão fofinha; "diminuta"
ahahahaha
diminuta também rima com qq coisa, parece...
ahahaha
pois rima.
com "muito puta".
e?
manda lá essa merda para mim, Pipinha.
tás muita querida, tás....
e não me convences com esse engano na troca do email....
outra vez??
Ricas mamas, por acaso...
Eish, estou a ficar com um pau do caralho... Venho já.
olha, enquanto o fpm vai fazer o que mais ninguém pode (nem quer) fazer por ele, manda-me lá o que querias mandar que até agora, nickles
Querias, Ana... Querias!
Pensava que isto não era um blogue de engate, caralho.
E não é. Quem é que anda aqui no engate, hã?
sim, bock. tirando tu e a ana, quem é que anda aqui no engate?
O Bock anda a engatar o gancho na traseira da Ana? Ganda maluuuuco...
Eu não ando aqui no engate, que é lá isso, pá???
Eu ando aqui pela confraternização e é tudo.
Conafraternizar é bom.
É do melhor.
Cona fraterna
Amiga do peito
Abre a perna
Vou lá com jeito
Ou vou à bruta.
Pensando bem
Não passas de uma puta
Que não tem vintém.
Vai-te satisfazer
Largando baba
Só és mulher
Se isto não acaba.
Mainada.
chOURIÇO
Pá, eu escrevi confraternizar, olha lá essa merda.
E a vossa sorte é que a posta apensa a estes comentos foi escrita de forma imponderada assim tipo em regime de escrita automática, tipo ouijas e o caralho, instalou-se-me o espírito de uma gaja boa, e enquanto a gaja mamava, eu escrevia, e el disse-me, enquanto escreveres eu continuo a mamar como se não houvesse amanhã!
...e eu escrevi, foda-se.
Tivesse-me esta merda dado trabalho e era gajo para ficar sentido com a vossa falta de atenção, puta que vos pariu.
O texto é uma merda, desculpa...
Aliás, voltas a postar cenas dessas e és gajo para te foderes... Adiante.
e a puta na foto, quer dizer o quê?
que quando tiveres dinheiro é como ela que queres ser? é o fpm quando tinha 23 anos?
para a próxima, põe mas é legendas; não te esqueças que andam aqui gajas.
Filipa, cala-te, caralho...
gaja boa que saiba mamar
Assim com arte & emoção
não é fácil de encontrar
não aparece do pé pra mão
já armava um regabofe
daqui até não sei onde
mas prefiro fazer uma estrofe
grande, até ao cu do conde
E enquanto o conde se diverte
seviciando-se com uma estrofe espessa
enquanto seu tarolo jaz, inerte
no meu sarrafo mama, extasiada, a Condessa
A gaja é uma imagem kitsh, mais nada, que pergunta mais parva, panfila, nem parece coisa tua. Seres gaja é uma coisa, totó é outra.
Éfe, vai levar dentro da peida, pá.
Desafio-te para um duelo, cabrão!
Escolhe a arma, boi!
E é por mor de postes destes que a vara é o que´é: O SÍTIO...
Nunca me enganaste, Boquito, nem quando só falas em tabuinhas... O que tu querias, era ser pastor de cabras... Ora diz lá, é verdade, ou não???
Mas, se não puderes sê-lo, aproveita a fili-pita, ela dá-te o dito cujo calor... Que é quente, a gaja, foda-se...
já posso falar?
aposto que sei quais as "armas" que vão escolher.
Não, continua a mamar.
Já podes. (Obrigado!)
a arma tá escolhida, é o espadachim de piças... o g2 é o padrinho (à espanhola) e a gorda, ou roliça ou lá o que é... é o prémio...
O meu sabre contra o corta-unhas do Bock? ahahahah coitado, pá!
Cocas, pá, belo início de história, mene, com algumas incongruências temporais e conceptuais, mas fish.
Cona da mãe, já consegui ler a posta. Estais avisados do meu feito.
chOURIÇO
Grande feito, pá!
O finO deve estar neste momento a fazer um grande feito, também.
O gajo anda a ver se ganha o grande prémio...
http://4.bp.blogspot.com/_1tvxgEL423I/SsSxmpfbUZI/AAAAAAAAAPo/Kpanw1ylMqU/s1600-h/cagalhao.jpg
Boa malha Bock! 'té quimfim. Gostei de ler. A boa e deprimente decadência luso-ultramarina.
(Claro que não deixas de ser um grande agasalha-tassalhos, um pança de meita, como todos os artistas).
Não encoragem o gajo, caralho... Contenham-se...
fpm,
...não é nada, deixa lá.
... eu cá não me contenho... OLHÓ JACTO!
...e toda'gente gritou, e até o padre ajudou, aperta-aperta com elaaaa....
AHAHAHAHAHAHAH, mesmo em cheio nos raybantes do sandro, AHAHAHAHAHAH!!! E olha, está a escorrer prá Lacoste, AHAHAHAHAHAHAHAH!!
Foda-se, que pouca vergonha, caralho...
levaste com ele mesmo em cheio no nariz!! olha foda-se! não te metesses à frente... sandreta do caralho!
fpm, faz de conta que vais cagar e basa.
sandro,
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!
maronês... foda-se, tás a asandralhar...
irrita só de imitar, cona puta picha...
Foda-se, a coneta é mais forte que a espoda. Escolho aqui e já uma troca de insultos - ou não - sob a forma de verso.
Dizes que és do Marão o escol
E do Norte paladino
Mas tás conservado em formol
no armário de um rabino
tira-te de lá como se uma relíquia
mas só nos dias de baptismo
ou em dia de exéquia
para mostrar o que é um cataclismo
AO pé de ti os de Sodoma
são uns meninos do coiro
Se Deus existisse ficava em coma
a sentir-se da vida um caloiro
Paiola, já disse, pá, foi escrito de chofre, em modo 'escrita automática', enquanto o espírito de uma gaja boa se encarregava de me secar o forro dos tomates enquanto em continuasse a escrever. Como deves calcular, era complicado estar agora a tentar nessas merdas. Mas ainda revi as gralhas. Alguma terá escapado, certamente...
O finO já imprimiu essa merda.
o post tá fixe, bock.
tanto, que mal posso esperar pelo próximo...
Não falei em gralhas.
Falei em ideias.
chOURIÇO
Na versão que me contaram era um avião que aterrava na Av. da Boavista. Sim eu tenho amigos no Porto...imagine-se ah ah ah...disparate, pá.
http://videos.sapo.pt/LSsZAjfa83DZdVChbJ3p
Casaste, Adas? Está mesmo bunita, pá.
Foda-se, chURIÇO, eu percebi, cona.
Não precisas de me dizer a mesma coisa 2 vezes, afinal de contas não sou gaja, nem sequer 3, porque mesmo não sendo gaja, nem sequer me chamo Ana ou Filipa.
Diz o noivo I: 'Eu gosto muito da ...er...PESSOA' ah ah ah
Gandas mamas.
'eu sou a inveja das bichas de Lisboa' ah ah ah
'Muitas das bichas vivem só para a droga'
Ouve lá, fp, o teu nome artístico não era Carmen Garcia?
O vestido, pela factura foi 12.000 euros...
Foda-se, são mesmo homossexuais.
e eu a pensar que era um casórios de uns reles panascas.
ahahahah, o outro a contar que o correram de casa, ahahahahah.
AHAHAHAHAH a tatuagem
O gajo tem aquela merda desde o ultramar. Deve ser o chapeiro do Bock, ahahahahah.
Não falei em gralhas.
Falei em ideias.
chOURIÇO
pois não, bock. nem ana nem filipa. mas és tótó e isso já é alguma coisa, não fiques assim.
gralhas e ideias é tudo a mesma merda...
Eu cá sou como o Evo Morales, cuja posição oficial do estado é que é das hormonas do frango.Os gajos não têm culpa de frequentarem churrasqueiras, por acho bem que se casem.
Por acaso és um grande comuna nojento. Vai prá Sibéria, cabrão. (ahahahah)
Quem é o gajo deste tasco que anda a postar cenas daqui?
http://osdiasuteis.blogs.sapo.pt/
Epá, eu pensava que só cá vinham meia dúzia de gajos avariados e 2 ou 3 taradinhas!!!!
E tu um social-fascista salazarento, mas confesso que não aprecio nem o Evo nem o grande amigo de Portugal, o Chavez. Mas o Fidel...ah o Fidel: 'victória o muerte!' e coiso e tal.
pá, um madieu qualquer deu com a foto e caçou o link. Mas está lá a fonte.
E queque foste tu lá fazer, Bock? hã?
A Praia do Rei não é longe.
fpm, que pergunta, a tua.
o que é que ele foi lá fazer? confraternizar, claro.
Claro.
Uma vez contaram-me que as depressões interdunares estavam cheias de cagalhões. Aquilo estimula o trânsito intestinal se calhar.
Achas?
Oh, idem levar no cu, a Filipa, por mor das vossas imbecilidades e o Éfe, por ainda não ter respondido ao primeiro round do duelo. Menino!.
Fui lá por causa cá de coisas. A Vara não dorme!
MUAH-AH-AH-AH!!!!!
E sim, ele citou, nada a dizer, só estranhei, mais nada.
Credo.
Que produção literária que por aqui vai, meu deus.
E eu sem tempo....
Bock, estás a fazer a licenciatura em AdaSês, ou quê?
:D
O Joel Branco tem lá um bar. Talvez tenha shows transgender-gay em que os artistas abocanham a assistência por cinco euros e toda a gente se ri muito divertida 'Ai Bock querida, és um prato!'
Olhó gajo quer duelo
assim em forma de rima
e eu com a mão no marmelo
e na cona da tua prima
bem podes baixar a espada
pois a minha é bem pujante
se a vires até te sai uma larada
e assim te respondo, ó moinante
O Bock decobriu a 'Costa de Meita' e está aqui a contar ao pessoal, boobs.
Estamos todos na galhofa.
ahahahahahah
AHAHAHAH
estava a ver que hoje não me ria.
Olha, poemas...
http://4.bp.blogspot.com/_n1ssDEao-sw/Sp0xBKa4kFI/AAAAAAAAA5Y/NoznNZ19LmQ/s1600-h/ATT3974575.jpg
(O Bock é o do meio. Estão sempre na galhofa, lá na praia)
sim, quem é o cabrão que frequenta uma tamanha merda daquelas e me anda a roubas as minhas lindas fotos... ah, AH!?
"Fui lá por causa cá de coisas"
Foda-se, é duma paneleirice sem precedentes ir à procura de coisas numa página daquele calibre!
Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão.
Fiz-me á estrada em Agosto
Pela Rota da Langonha
Tinha o recto recomposto
Atafulhei-o sem vergonha.
Belos rapazes rapados
Com fitinhas no cabelo
Fios dentais bem apertados
Que eu cá desprezo o grêlo.
Rebentou-se-me a tripa
Ai Jesus, deu-me um amoque
Devia ter malhado na filipa
Ou não me chame Boque.
Tal ideia repugnante
De O meter numa gaja
Logo no primeiro instante
O paneleiro desencoraja.
Cona, puta, picha
Minete,cu, botão-de-rosa
A meita dos sacos esguicha
Arre puta bexigosa!
Mas prefiro o belo marçano
Ou o moço ali do talho
Ou mesmo monhé ou cigano
Que me enfiem o caralho.
Pobreza de espírito aos montes
Palavrões e esporradelas
Eu cá sou um brutamontes
Não quero é nada com elas.
A uretra a latejar
No meu recto é que é
Enquanto eu estou a mamar
Em africano chulé.
Para não variar, finO, és o do meio, presumo?
AHAHAHAHAH!!
estive quase, quase a largar um lol.
"rota da langonha", foda-se, ahahahahahahah
Foda-se, AdaS, já analisate bem o paneleiro que há em ti?
E repara que eu disse «há» e não «está».
Quanto ao que o Cocas pergunta, é bem visto. Ou o moço se enganou e fez uma busca por «Cona da Caparica», ou então lê algumas das merdas que aparecem aqui.
Mas, verdade seja dita, o gajo citou a fonte. O que só lhe fica bem.
chOURIÇO
Pena é pertencer a uma merda chamada «tertúlia benfiquista».
Isso é que é mau, cona.
chOURIÇO
Daí o gajo ser paneleiro, claro. Benfiquista/paneleiro.
“Se admitirmos por nós mesmos que Deus nos criou para a felicidade, teremos que assumir que tudo aquilo que nos leva para a tristeza e para a derrota é nossa culpa." Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei - Página 161, de Paulo Coelho
Hã? chOuriço, ajuda-me. Eu sei que sou uma besta e não percebi uma palavra que fosse.
Senta e chora.
a catrefada de anónomos que comem o cu ao AdaS quando este anda perdido de bêbado aos caídos pela cidade, também lhe costumam deixar bilhetinhos escritos e o gaijo quando acorda e lê um a um também diz para cosigo... só lhe ficou bem.
Traduz, sff, finO. Também quero snifar desse tira-nódoas.
É spray do peixe aranha, aposto.
Mas julgas que isto a malta anda aqui a ver se te faz rir, é, Flimpa ? Se queres rir, ris, se não queres rir não ris.
(desde que arrodilhes...)
E já que o éfe e o sarroso resolveram implicar, ora tomem lá, seus grandessíssimos pés-de-salsa:
Olha os aprendizes de pedreiro
com o balde e a colher
mistura o cimento, paneleiro
já que não gramas de mulher
Traças um fio de prumo
para erguer um muro
Sabes bem que é só um o teu rumo
é pr'onde houver pau duro d'homem escuro
Olha os aprendizes de padeiro
a exercitarem as nalgas lassas
para terem o típico cagueiro
de quem todas as manhãs nos traz carcaças
Lá vêm os aprendizes de ardina
A ensaiar os seus pregões
Tanto levam no cu em surdina
como a berrar palavrões
em Afrikaans entendes perfeitamente... aí vai:
'n catrefada die ANONIMOS wat comem o cu oa Adas quando hierdie Anda Perdido die bebado aos caídos pela Plek, também lag costumam Huur bilhetinhos escritos wins gaijo quando acorda e le' n um um também Diz om consigo ... ficou bem só lag.
Ou daquela gordura em spray para desenformar bôlos.
Ashlim shlim!!!!!!!
Plhelhslheblhi tlhudinhlho!!!!
VPPPPPPPPPPPRRUUUMMMMMMMMMMMMM.........
Não te esqueças do cone, finO.
AdaS, pá, não me peças para explicar Paulo Coelho. É um fenómeno que não entendo. Li apenas um livro dele e detestei. ou escolhi mal, ou aquilo não passa de um chorrilho de ideias mais que batidas ordenadas para um fim trnscendental e espiritual que eu não alcanço.
chOURIÇO
Ah ah ah ah! Hás-de 'mas pagar, palhaço ah ah ah!
Levas com a talocha mazé!
Obrigado na mesma. Também acho que não passa. Faz-me confusão aquela malta que abandona religiões para se dedicar á espiritualidade difusa e irracional tipo aquela merda. 'Eu cá não sou religioso, mas acredito que há uma energia'. Era logo atafulhar-lhe o catálogo da Pregaminho na bufa até parecer uma fenda para depósitos noturnos.
O catálogo da Pregaminho é um catálogo que se atafulha até às pregas.
E quem diz pregas, diz dobras.
E quem diz dobras diz recantos recônditos.
Mitocôndrias do caralho.
* “As coisas simples são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las."
- O Alquimista - Página 38, de Paulo Coelho - Publicado por Pergaminho
E o pináculo da banalidade, parece proferido pelo Cavaco em noite de êxtase místico em que papou o cu à Cavaca em versão tântrica:
* Cada momento da busca é um momento de encontro com Deus e com a Eternidade."
- O Alquimista - Página 192, de Paulo Coelho - Publicado por Pergaminho
ou
* “Ninguém sente medo do desconhecido, porque qualquer pessoa é capaz de conquistar tudo que quer e necessita."
- "O Alquimista" - Página 110, de Paulo Coelho
É do caralho. Que filósofo!...
A versão da música em português "I will Survive", cantada pela Vanusa, "Eu Sobrevivo" Foi Composta por ele (Paulo Coelho) (wikipedia).
http://www.youtube.com/watch?v=NlkJDOn0AdQ
Chorei.
O gajo enriqueceu a fazer letras para bandas brasileiras.
Depois dedicou-se a escrever e - vá-se lá saber porquê - teve muito sucesso.
E o gajo não aliena os direitos dos livros para Holywood.
'O Segredo' - que não li - deve ser mais ou menos a mesma coisa, não? Só lhe falta a Espada mística encontrada no Caminho de Santiago.
chOURIÇO
É grande e multifacetado artista que foi eleito para academia brasileira de letras. Outros, mais manhosos, como Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Morais e assim não entraram.
Vou bazar.
Xau.
chOURIÇO
Realminete, é de um gajo se grisar todo.
Xau?
Olha, e se fosses fazer uma lavativa com uma merda qualquer à base de amoníaco, tipo "Champa" ou assim, a ver se ganhas juízo no escrever, hum?
1294 chafurdançs na pocilga em bem menos de uma semana. Ou assim me parece. O tempo passa de uma forma estranha em férias, que é como quem diz, depressa pa caralho, maneiras que posso estar obnubilado.
Vou mas é ali beber qualquer coisa e ver as matronas passar.
Até mais logo.
Xau.
chOURIÇO
Xauxau.
chOURIÇO
oh pedro! es un texto de putamare, parabiens amigo!
piensas continuar ? o es para que lo siga algun voluntario?
y aliás ( nunca se donde utilizar esta palabra pero gosto) ya tienes tu propio estilo y me alegro.
viva!
Ostia, o teu aliás está en su sitio.. :)
Buenas noches, wapa.. :))
ADAS, pá, foda-se, tu deslarga o Paulo Coelho, vais apanhar uma doença nos neurónios que nunca mais te safas... Foda-se. para o que te havia de dar! Lê antes a Maria, ou a Hola, ou assim...
Fili-pita, meu amor, lava-te por baixo e anda cá, o padrinho é o que come a gaja, por isso...
Foda-se, ostia, moltes mercés, noia.
puto gê, estou a ver que oara ti zurzir no PC ainda é maior sacrilégio que zurzir no JC...
Estás a veicular a ideia de que a filipopota não se lava por debaixo?
a mi tambien me faz confusao o paulo coelho, pero ha uma coisa que o gajo explica mt bem e que experimentei e funciona :
falar com as gaivotas
mais elas nao contestan o eu nao percebo um car*** do que queren dizer
pero que eu aprendi nos livros dele a falarles , é certo, o que me fique aqui ceguinha
tive que treinar tiempo comprido , pero quem algo quer algo le custa
e falar com gaivotas é indispensavel pra vida moderna
lavar por baixo é os pés?
Bock, o PC devia era ser empalado, e devia ser proibido um gajo publicar um livro por semana.
E eu, ao convidar a Fili-pita a lavar-se por baixo e a vir(se), não estou a veicular nada. Estou mesmo a dizer-lhe isso e mai'nada: "Lava-te por baixo e vem", aliás, esta frase deve estar num evangelho qualquer, de certeza...
Ostia 1: isso de falar com as gaivotas aprendi eu no "Fernão Capelo Gaivota", que é um livro escrito por um tal Richar Bach. Gosto muito do livro da gaivota e depois de o ter lido (já o li umas 3 vezes) fui comprar outro do mesmo autor. Asneira!!!, nem 30 páginas li desse tal segundo livro, que já nem sei qual é.
Ostia 2: sim, lavar por baixo é lavar os pés, claro, ou que pensavas tu que era???
Nas águas caldas do mar
Estão fanchonos e galdérias.
As partes privadas vão lavar,
Haja higiene durante as férias.
Laminárias e moles alforrecas
Introduzem nas lassas miudezas
Com nadadores dão brutas quecas
Que estão fartos das inglesas.
Gosma e fezes deixam na praia
Esfregam-se amêijoas, mexilhões
Entre caldeiradas de polvo e raia
Mirram-se com o frio, os colhões.
Está lasso o recto dos moinantes
De atafulhar legumes e melão.
Esbrugam o nabo os emigrantes
As gajas ficam de balão.
Vão abortar ali nos Arcos
E gastam pipas de massa
Ai as belas fodas nos barcos...
Mas fica-lhas a cenaita lassa.
Solidão funesta companheira
Esmaeço triste neste mister,
De versejar nesta pasmaceira
Vou preparar o meu clíster!
Somem-se daqui os paneleiros
Vão-se as fufas, serigaitas
Uns atafulhar os traseiros
As outras esgaçar as cenaitas.
Eu a mourejar entristeço
Qual negro cafre escravizado
Pior destino eu não conheço
Do que estar pr' aqui esporrado.
Ataca a fome, quero comer
Dois bois assados com maionaise
Uma lobotomia vou eu fazer
E um crepe 'a la française'.
Estais vós na praia a tostar
E eu aqui neste serviço
Tenho o nabo a latejar
Entumesce-se-me o choiriço.
Zurzia a bufa a uma loira
Numa morena eu esguichava
O sol, paneleiros ora doira
Um cafre na sua peida encava.
Esguicham muita meita das orelhas
Na Prainha, Tomates, no Ancão!...
Outro persegue pobres ovelhas
Na alta Serra do Marão.
Ó bufa, ó doces bernardas!
Que a minha sarda agasalhais.
Vós desejais belas sardas
Esses buracos zurzo aos 'ais!'.
Esgalhei três sarapitolas
Os tomates tenho vazios
Até batiam castanholas
E a pintelheira tosquio.
Estão chatos com óstias
De levar tanta pancada
As vacas cagam as bóstias
Enquanto eu como uma torrada.
Esfreguei-as com a larada
Que fez o belo animal
Tenho a boca recheada
Viva a criação no quintal!
O bidé enchi de raleza
Que do cu saiu em jacto
Vejam só esta proeza
Que requintado prato!
Para quem gosta de merdonga
De a engolir à bruta
Oiço a tonga da mironga
E vou arrepelar a truta.
Rimas Soltas e Variadas
O rôlo de pintura é meu
E a banha de porco também
Vira para cá o teu
Na me olhes com desdém.
Que isto não custa nada
É como cagar ao contrário
Fica a bufa atafulhada
Vamos ali ao notário.
Casamos os dois num instante
E eu introduzo-te esta cena
E a partir de hoje em diante
A tua tripa não empena.
Experimentamos com melões
Com courgettes e duros talos
Tenho de poupar os colhões
Para tu depois mamá-los.
É assim nossso contrato
Com separação de nossos bens
Na vista levas com um jacto
Se comigo já não vens.
O teu vestido de nubente
É uma saca de adubo
Eu corto os colhões rente
Se agora não te cubro.
Mas por trás que é serviço
É melhor que te habitues
Levas aqui c' o choiriço
Anda cá não arrecues!
Ó virgem sonsa e deslavada
Eu sou um homem de bem!
Vais ficar toda esporrada
Vamos viver p'ró Cacém.
Diz lá se não é fixe
Aquilo que ora proponho
A tua cona que se lixe
A render vou se a ponho.
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