A LENDA DE SÃO MARTINHO explicada às crianças por Vareta Funda
Martinho, antes de ser Santo, era um soldado romano. Romano é uma maneira de dizer - era um soldado do Império Romano, já que niguém sabe ao certo onde ele nasceu. Este facto, do local de nascimento desconhecido, não só é uma prova de que o dito Império não investia o necessário na administração pública, como lança alguma luz sobre a natureza da actividade profissional da mãe de Martinho... Eu não quero chamar nada à senhora, mas não deixa de ser estranho que nunca tenha aparecido ninguém a dizer com orgulho: "Sou eu o pai daquele santinho!".
Como soldado que era, usava saias. Como Santo que foi, deve ter levado uma vida casta e pelo menos não há registo de matrimónio. Tudo somado, podemos concluir com segurança que o moço pegava de empurrão.
Martinho era legionário mas nunca apareceu nos livros do Asterix. Daí, e da fama que lhe ficou apensa, sou levado a concluir, após intensa pesquisa, que o mariola preferia a costura às actividades bélicas. Aliás, no Livro de Curso da Legião a que pertencia, os colegas de Martinho não lhe regatearam elogios: "Faz milagres com lantejoulas!", "Ninguém tem tão bom gosto nas penas que escolhe para o elmo!", "Fez-me uma saia cintada que punha os Centuriões a salivar.", "Memorável a sua imitação de Messalina!", "Um verdadeiro mago da depilação com cera fria." - enfim, grandes fanchonos, estes Romanos.
A dada altura, o paneleirote Martinho foi até à Roménia, numa viagem destinada a recolher tendências para a estação Primavera-Verão que se avizinhava. Enquanto passeava com o seu livro de esboços, o jovem futuro Santo cruzou-se com um nativo da Roménia, já idoso, o qual, em pleno Outono, apenas usava um pano branco cobrindo as vergonhas. O diálogo que se seguiu, e que esteve na base da canonização, ficou célebre e é um tributo aos valores mais altos da Humanidade transcrevê-lo aqui:
Martinho: - Olá, velhinho!
Velhinho: - Se o cavalo me pisa, estás fodido!
M: - Olá, velhinho
V: - Já te disse, se o cavalo me pisa, estás fodido a valer!
M: - Caralho do velho que não me responde!
Foi nesta altura que Deus ligou a tradução simultânea.
Martinho: - Olá, velhinho!
Velhinho: - Vai chamar velhinho ao caralho que t'a foda!
M: - Não é preciso responderes assim, venerando ancião!
V: - Se me veneras bem te podes ajoelhar e abrir a boquinha...
M: - Estamos chocarreiros apesar da idade, hein?
V: - Caralhos m'a fodam! Eu aqui em introspecção e logo me aparece este rabeta de saias...
M: - Adoro a maneira como usas o pano! É minimalista! É puro! É de um respeito pelos materiais...
V: - Ai a puta da minha vida...
M: - Velhinho, proponho-te o seguin...
V: - FODA-SE! Vai chamar velho ao cabrão do teu pai!
M: - Qual é a tua graça, então?
V: - Segue o teu caminho, cavaleiro... Não te esqueças que estás na Roménia e isto é terra de ciganos e eu posso estar a esconder muita coisa debaixo desta fralda de pano branco...
M: - Na tua idade?! Promessas!...
V: - Mas o que é que tu queres, ó fanchono?
M: - O meu nome é Martinho, sou designer de moda e ando a recolher tendências...
V: - E o meu nome é Magusto e tenho um caralho forte e robusto!
M: - Senhor Magusto, como eu ía...
V: - És mesmo tanso, tu, não és? Acreditas em tudo...
M: - Deixe-me falar, apre! Eu sou um legionário do Império Romano!
V: - Fala, fala para aí, florzinha.
M: - Bom. Como lhe disse, ando a recolher tendências e acho essa "fralda" super-fashion. Posso desenhá-la?
V: - Bem diz o outro que estes romanos são loucos...
M: - Então, Senhor Magusto? Em que é que ficamos?
V: - Mas tu estás a falar a sério?! Foda-se...
M: - Até lhe digo mais... Está a levantar-se uma aragem fresquinha e este vento da Transilvânia ainda lhe faz mal ao reumático...
V: - A Transilvânia é a Oeste e o vento está de Norte. Vê lá se te orientas, mariconço.
M: - Isso a mim não me interessa! Ofereço-te a minha capa de lã se me ofereceres a tua fralda.
V: - Deves pensar que isto é o final de um jogo de futebol em que toda a gente troca camisolas transpiradas... Eu sei lá por onde é que tu andaste com essa capa... Posso já não ser novo mas tenho saúde e tu tens um ar enfermiço.
M: - Velhinho, não me faças perder mais tempo! Ainda tenho muita tendência para recolher...
V: - Troco a fralda pela capa e pelo cavalo, mas corta a capa em duas para eu depois coser as metades e fazer uma veste...
M: - Pelo cavalo? E depois como é que saio daqui?
V: - É pegar ou largar...
M: - Pronto, seja.
V: - E pelo resto da tua roupa...
M: - O Senhor Magusto já está a abusar...
V: - Bom, parece-me que não fazemos negócio.
M: - Espere! Espere! Eu dou-lhe o resto da roupa.
V: - E a espada e o elmo e o escudo...
M: - Bem dizia a minha mãe que eu era uma doidivanas quando via coisas bonitas... Pronto! Fique com tudo! Essa fralda vale a pena.
E enquanto Martinho se ía despojando dos seus bens, o Padre António Rêgo passeava pela zona, meditando e escrevendo o guião de mais um 70x7. Nisto, viu aquele belíssimo quadro do soldado romano rasgando a sua capa e entregando-a a um velhinho trémulo de mãos estendidas. Sabendo que estava a presenciar um momento único de caridade cristã, o Padre António Rêgo fechou os olhos em oração. Rezou um terço, o Credo e uma Salva-Raínha. Quando os abriu, já o cavaleiro partia e no carregado céu outonal despontava agora um sol radioso à luz do qual um velhinho remoçado se comprazia. Pegando nos seus apontamentos, o Padre fez-se ao caminho e a todos reportou este lindo milagre.
#vareta alimentou o Porco às 6:42 PM (10 de Novembro de 2003)
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Quando a Vareta ainda era Funda
Etiquetas:
Memórias da Vara
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87 comentários:
Pimba!
Grande merda. E ganhaste o quê?
Muito bem repescado, Zeca.
Puta que pariu, que já me tinha esquecido do quão boa era a Vara,
Sublinho com veemência o particípio passado.
Bem esgalhado, mom!
varreta evoluiu para artista plástico... essa merda do escrever são artes menores.
No magusto comi
O cu à tua avó
Na cloaca lhe meti
Três quartas de pó.
Bebi um jarro inteiro
De água-pé toda marada
Vomitei o jantar inteiro
Lá se foi a feijoada
Comi castanhas à bruta
E peidei-me com molho
É muita seca esta fruta
E o meu cu é zarolho.
Fodi um castanheiro todo
A apanhar as putas das castanhas
Vou-me a ti, que fodo
Não venhas com artimanhas!
Que eu sei que és rabicho
Gostas de ser o primeiro
Vai a dignidade para lixo
Ó meu grande paneleiro.
Meti castanhas no cu
Os ouriços arranham a tripa
Cagar mijo não é tabu
Que o diga a Filipa.
Caiu-te mal o almoço, AdaS?
No mínimo, apre.
ahahahah!
O AdaS cobre-se de vestes outonais e fica todo castanho.
Boa repescagem, senhor Galiano.
Bem relembrado, cona.
chOURIÇO
Fujam!
A Polícia Judiciária está a fazer buscas no BPP
chOURIÇO
Adas, ahahahahah!
Tinhas lá conta para pagar aos travestis que vão lá a casa?
Buscas no BPP? Uau, que profissionalismo, o da PJ!
e foi de surpresa?
Claro que foi, só avisaram com 72 h de antecedência para não se evaporarem provas.
A Judite não é de esferovite.
Foi uma surpresa porque os gajos já estavam à espera disto há dois anos...
Calhando ainda encontram provas agarradas a uma esfregona ou vassoura...
Os fusíveis do prédio parece que foram abaixo com tanta destroçadora de papel a trabalhar a noite inteira, parece.
ou um cliente ou outro com pontos infectados no cu...
Onde é que tens conta, finO?
O fin0?
No Justerini & Brooks, claro.
na merceeira do bairro... (acho que fiquei lá a dever vinte e oito centimos)
mas foi numa de VAT 69
Faltaram-te 28 cêntimos para o 69, finO?
Lá teve que ser à mão...
O fin0 tem na conta mas é no CobrIdor do FrIque.
ahahahah!!
Ou será que tem conta na bimba de gazolona?
Ninguém tem o fin0 em conta.
Eça é que é Eça.
chOURIÇO
Marido e mulher estão na cama com a TV ligada. À mesma hora vão começar um jogo de futebol e um filme pornográfico.
Diz ele:
- Estou aqui indeciso entre ver o jogo ou ver o filme......
E ela, folheando a Caras:
- Se calhar é melhor veres o filme, porque jogar à bola já tu sabes.
ahahahahah éfe.
Não tem em conta! Foda-se, nem fiado, nem dado, nem o caralho!
AHAHAHAHAHAH
é conaomo o fin0, um verdaconadeiro mestre na conarte de disconacutir bola.
Hoje comi mão de vaca!
Tava pouco bom, tava.
Lá ficaste tu com uma colega maneta...
hã?
Eu disse mão de vaca, pá.
Não sou veterinário, ou criador de gado, ou assim.
Além disso, eu não como colegas. É má política.
Caubóiadas é com o fin0.
Na montanha da espinha partida.
No caso do fin0 é cruzar uma catrefada de gado ovino, montado num macho, na Serra do Espinhaço de Cão, na companhia do seu fiel cão pastor, o Tóli, e do seu amigo inseparável, de seu nome Crispim, nado e criado em Cabeça de Carneiro e aventureiro transumante por necessidade e vocação.
Dormem à sombra dos chaparros e fazem o amor debaixo dos medronheiros para irem encontrando com que saciar a sede e animar o espírito.
Alimentam-se de bolota, alfarroba, café de cevada, medronheiro, mas do destilado, mel, figos, amêndoas, água das ribeiras e umas talhaditas de toicinho, quando calha.
Que imaginário simultaneamente bucólico e homossexual que tu tens, Cocas.
Já pensaste em escrever um livro?
Fazer uma árvore?
Plantar um filho?
Sim, não me enganei.
Com a vontade que andas até fornicas uma árvore e doas o resultado à ciência para que o plante num útero alheio, uma vez que não te chegas a nenhuma entrada que acabe num útero.
Eça é que é Eça, outra vez.
chOURIÇO
Foda-se, não consegues mudar o disco, pá?
Sempre a mesma conversa.
Deslarga-me, colhão.
Tlim!
TLIM!
tlim!!!
TLiM!!!
o fininhO é...
tlom!
tlim!
TLIM!!!
És muito sensível, porra.
Mas eu já devia sabê-lo, porque os gajos sensíveis...
chOURIÇO
O Governo decidiu hoje dar tolerância de ponto no dia 19, no concelho de Lisboa, devido à Cimeira da Nato que se vai realizar no Parque das Nações
Mais uma contradição ambulante deste Governo, que desmentiu a pés juntos notícias veiculadas sobre uma possível tolerância de ponto no dia 19.
chOURIÇO
chOURIÇO
CASA COMIGO QUE EU DOU-TE TAU-TAU TODOS OS DIAS DEPOIS DA MAMADA
COMO TU GOSTAS!!!
Oh, caguei.
Na Nato, na Greve, na ONU, no FMI, no BPP, no CHOU-chou mailas suas manias de embicar comigo (quesilento do caralho!).
E droga, não há droga? Querem ver que tenho de ir comprar um maço de cigarros?
Prrrrop.
Foda-se, ó Cocas, não entendas isto como uma maneira de provocar uma queZília nem me chames queZilento, pá, mas quantas vezes é que eu tenho de te dizer que queZilento se escreve correctamente com Zê?
Foda-se, que despautério!
chOURIÇO
Comi castanhas assadas com uns golitos de Cabriz...
Ainda bem que o romano soldado deu em santo, assim sempre se comem castanhas e apura-se o bom vinho.
chOURIÇO, tu estás resmungão, pareces um velho, caralho! Deixa lá o Bock usar o Zê como quiser, foda-se..
Se ele usasse só isso... cala-te boca!
Vens para aqui deitar mais achas na fogueira, gêputo?
Não achas que o Cocas já foi suficientemente vilipendiado, pazinho?
Menino mau!
Vê lá se queres tomar uma colher de óleo de fígado de bacalhau que é para cresceres mais depressa?
Comporta-te.
chOURIÇO
E até amanhã, colhanitos e conitas.
chOURIÇO
O Cabriz era Casa de Santar, foda-se, com o hábito do Cabriz até toquei o vinho.
Bem, mas isso não interessa. O que interessa é que está na hora de se assumirem, aproveitem o este dia, esta posta, para deitarem cá para fora tudo o que vos aprouver.
Tenho dito.
Oh, paiola: METE O ZÊ NO CU!!!!!!!!!
(LOLITRADA!!!!!)
LOLITRADA?????
Foda-se que coisa mais abichanada,, pá...
Era para te sentires mais em casa, puto.
Bons dias, pessoal, bons dias, Bock.
Bons dias a todos, em especial ao meu namorado G2.
Cala-te, ó estúpida!
AHAHAHAHAHAHAHAH!
finO, a Pipinha aprende depressa, pá.
tá calado, ó estúpido!
Correu-te mal a noite, finO?
O Motumbo não te pôs o jantar em contra-mão, foi?
Morcona!
Bons dias.
E assim vai o país.
Ideatafulharoestômagocomqualquercoisaquente.
chOURIÇO
tás com a voz fininha, ó gordo!
Tás com o buraco do cu grosso, ó fininh0!
Dizem.
chOURIÇO
tu, um destroço... (com voz fininha)
As janelas avarandadas
Mora aqui algum doutor
Ai, eu venho me aconselhar
Ai, ande logo, ó meu amor
São caracóis, são caracolitos
São espanhóis, são espanholitos
São espanholitos, são os espanhóis
São caracolitos, são os caracóis
Ai, um dia eu fui à Espanha
Comi lá com os espanhóis
Toucinho assado no espeto
No molho dos caracóis
"... no programa Negócios da Semana da semana passada não é mais do que a revelação de uma autêntica pornografia económico-financeira no que diz respeito às tão faladas (má fama e, pelo vistos, péssimo proveito para o Estado, logo para os contribuintes portugueses) parcerias público-privadas. Os convidados foram Carlos Moreno (juiz do Tribunal de Contas) e Ventura Leite (economista ligado ao Partido Socialista).
O rumo da conversa chegou a um tal ponto que a certa altura José Gomes Ferreira (jornalista) diz o seguinte a Ventura Leite: «O senhor, que é socialista, diz isso do governo socialista?» Ao que o economista responde: «É evidente. Antes de ser socialista sou patriota e português e foi assim que me comportei no parlamento. O actual governo não tem condições para gerir o país neste momento difícil da pátria». Aqui sim, meu caros, o programa cativou-me. Percebi que Sócrates só pode mesmo ser de direita, porque se tivesse ao menos uma costela de esquerda, este Ventura Leite tinha o mesmo fim que o 'renovador' Carlos Brito teve no PCP. Fiquei para ver o que viria a seguir, pois a coisa prometia. Até pensei na nossa sarrafeira Catarina Campos e nas suas magníficas crónicas do mundo financeiro público e privado trocado por miúdos.
O melhor estava para vir. As cenas picantes da pornografia vieram logo a seguir. Denunciou o indignado Ventura Leite: «É preciso dizer aos accionistas das grandes empresas que este esforço que está a ser pedido aos portugueses tem de ser repartido por todos. Não é admisível que a EDP tenha uma cláusula de garantia de lucros aos seus accionistas no caso dos consmidores reduzirem o consumo para se defenderem da crise. Há uma cláusula que permite aumentar o tarifário que permite compensar os accionsitas dessas perdas. Isto é uma coisa absurda». Neste momento fiquei sério. Pensei: «Alto lá e pára o baile. Então se todos os meus vizinhos gastarem menos electricidade para poupar dinheiro na factura, a EDP pode aumentar o tarifário (que também me afecta a mim) só para recuperar as perdas de receita dos accionistas? Mas desde quando é que existem no mundo negócios com lucros garantidos? Pelos vistos, a electricidade passou a ser um refrigerante, que a malta pode cortar em casa e viver sem ela e eu ainda não dei conta disso...». José Gomes Ferreira nem sabia dessa cláusula e até perguntou duas vezes como é que a coisa funcionava mesmo...
...
Mas o hard-core de 3.º escalão não demorou. Desta vez pela boca de Carlos Moreno: «É claro que é possível renegociar [as parcerias público-privadas], mas é necessário e urgente parar. É que há concessões neste preciso momento a renegociar para que seja aumentado, mesmo com esta crise, o volume de negócio. Há concessões com portagens reais que estão a ter prejuízos e estão a renegociar para passarem a ser subconcessionárias das Estradas de Portugal, que passará a receber as portagens e depois, por sua vez, pagará uma renda fixa próxima das revisões optimistas pela disponibilidade e pelo serviço. Estou a falar, por exemplo, da Douro Litoral e da Litoral Centro». Nova paragem cerebral. Minha, claro. «Alto lá outra vez! Então o sector privado entra num negócio, a coisa corre mal, passa o prejuízo para o Estado, mas assegura-se que mantém a sua rendazinha fixa, como se aquilo desse lucro?» Lembrou José Gomes Ferreira e muito bem «Então, o que é feito do risco?»
Não há risco nenhum, meus caros. O povo paga. Não passa nas auto-estradas? Não tem mal, paga indirectamente nos impostos, como se lá passasse e está tudo feito.
Olha, aumenta-se o IVA do leite 'achocolatado', parafraseando Assunção Cristas. «Mas isso pode ser impedido?», perguntou José Gomes Ferreira. «Eu sozinho não posso, mas todos juntos podemos», respondeu Carlos Moreno.
Pronto, está aberto o caminho para uma nova revolução, pensei. Afinal, o Tridente ainda vai fazer jeito. Só espero que, desta vez, usem cravos, mas de ferro, para selar os contentores que se usem para enviar para o exílio os actores deste filme pornográfico. Pode ser que a excitação, um dia destes, acabe..."
in 31 da sarrafada
Isto está bonito, está...
Foda-se.
chOURIÇO
tás com a voz fininha, cabrão!
Ó Malhão, Malhão
Que vida é a tua?
Comer e beber, ai tirim-tim-tim
Passear na rua!
Ó Malhão, Malhão
Quem te deu as meias?
Foi o caixeirinho, ai tirim-tim-tim
Das pernas feias!
Ó Malhão, Malhão
Quem te deu as botas?
Foi o caixeirinho, ai tirim-tim-tim
Das perninhas tortas!
Ó Malhão, Malhão
Ó Margaridinha!
Eras do teu pai, ai tirim-tim-tim
Mas agora és minha!
Voz fininha, mas é a cona da tua prima.
Hije embicaste para esse lado?
Explica-te, ó maricas!
chOURIÇO
Oiça lá ó senhor vinho,
vai responder-me, mas com franqueza:
porque é que tira toda a firmeza
a quem encontra no seu caminho?
Lá por beber um copinho a mais
até pessoas pacatas,
amigo vinho, em desalinho
vossa mercê faz andar de gatas!
É mau procedimento
e há intenção naquilo que faz.
Entra-se em desequilíbrio,
não há equilíbrio que seja capaz.
As leis da Física falham
e a vertical de qualquer lugar
oscila sem se deter
e deixa de ser perpendicular.
"Eu já fui", responde o vinho,
"A folha solta a bailar ao vento,
fui raio de sol no firmamento
que trouxe à uva, doce carinho.
Ainda guardo o calor do sol
e assim eu até dou vida,
aumento o valor seja de quem for
na boa conta, peso e medida.
E só faço mal a quem
me julga ninguém
e faz pouco de mim.
Quem me trata como água
é ofensa, pago-a!
Eu cá sou assim."
Vossa mercê tem razão
e é ingratidão
falar mal do vinho.
E a provar o que digo
vamos, meu amigo,
a mais um copinho!
"Eu já fui", responde o vinho,
"A folha solta a bailar ao vento,
fui raio de sol no firmamento
que trouxe à uva, doce carinho.
Ainda guardo o calor do sol
e assim eu até dou vida,
aumento o valor seja de quem for
na boa conta, peso e medida.
E só faço mal a quem
me julga ninguém
e faz pouco de mim.
Quem me trata como água
é ofensa, pago-a!
Eu cá sou assim."
Vossa mercê tem razão
e é ingratidão
falar mal do vinho.
E a provar o que digo
vamos, meu amigo,
a mais um copinho!
Boas, fininh0, só tenha pena que a gente amoche e se deixe enrabar à grande e à francesa (eu, no sentido figurado, tu e vós, no sentido literal, claro). E a galp e mias outros é a mesma coisa, têm SEMPRE lucros, as águas, etc. Até eu conseguia ser um brilhante administrador da edp, foda-se, custa lá alguma coisa?!
Esse coiros desses patrões levam tudo e têm sempre lucros. Ouviram, há uns dias atrás, as tv's a falarem dos lucros pornográficos dos principais bancos portugueses???
Foda-se, até me arrepiei e resolvi pedir um subsídio ao governo e montar um banco aqui na minha rua. estou à espera da resposta, se não me disserem que sim, chamo-lhes fácistas...
puto, tás a mudar de voz...
Vou ser banqueiro, pá, tenho mesmo de ter outro aplon!!!
E vou deixar de dizer merda e tudo...
Arrepiam-se-me os pintelhos
Tenho uma costela com vibrações
Tenho merda até aos joelhos
Espero que não me chegue aos colhões.
Limpei a fossa do prédio
Encontrei camisas a monte
Para isto há bom remédio
Vão foder p'ra debaixo da ponte!
Estou aqui enterrado em fezes
Com larvas brancas a mexer
E muita bosta decomposta
E cagalhões a derreter.
Esta sopa de merda fede
Com as torcidas a borbulhar
Uma massa castanha que azede
Eu acho que vou vomitar.
Ó malvada fossa séptica
Caldeirão de cagalhões
Sou uma varina anorética
Vou é cortar os colhões.
Tenho de tirar com uma pá
Muita trampa fermentada
Esta vida é muito má
É só nheca coalhada.
Finda assim este canto
Sobre a fossa do meu prédio
Com estes versos abrilhanto
Este antro de vício e tédio.
COMAM-ME ESTE CÚ GOSTOSO!!!!!!
Grande soneto, ADAS, pá...
Um cadinho mal-cheiroso, mas um ganda soneto, poças...
Acho que se devia dar um nome a este tipo de poesia.
Escatolo-Adasiana, por exemplo...
Mas o que era mesmo porreiro, era uma banda de shit-metal (conceito a desenvolver) agarrar nisto e encher um álbum com estas pérolas...
E vídeos a condizer, claro...
PELO AMOR DE DEUS
FAÇAM ALGUMA COISA PELO MEU CÚ!!!!!!
shit-metal! isso já existe, cona! (farto-me de cagar metais preciosos...)
Deves cagar, deves...
São pedacinhos dos dildos que destróis, quando estás com soluços...
Zeca, talvez Poesia ArtoMerdalosa???
Olha e já agora: queres abrir uma conta no meu banco? Podes começar com 500 paus (dos novos, claro) tens juros de 7% garantidos.
O banco chama-sem Bango G, por analogia com uma coisa que a gente cá sabe e que dá sempre certo. Podes ir ver às páginas amarelas.
Diz quem experimentou
que é forte a goela do fino
do jovem mai tenro ao encarquilhado avô
c'aquilo tritura vigas de preto albino
nos bares gays por onde passa
mãos nos quilhos, como previsto
perguntam-lhe, não sem alguma graça
"Oh fin0, queres aí disto?"
E lá vai ele prestimoso
aqueles lavabos, um alvoroço
Quando sai de lá, de rosto pastoso
pede uma jola e um pires de tremoço
tás com a voz rouca, ó filho da puta!
É de te tecer loadas, paneleiro!
Zeca: 14:54 ah ah ah
Vem agora o finO á liça
Neste despique fedorento
No nalguedo traz a piça
De um cigano sarnento.
Foi ao Casal comprar pó
Para se endrogar até mais não
Empurraram-lhe lá o cóco
Ficou com uma indigestão.
Foi da meita naquela pança
Ás golfadas de copiosa esporra
Que ali nunca se afiança
De droga cheia a cabeçorra.
Babaou-se, mijou-se, borrou-se
Com a pedra com que estava
Foi enrabado, mas safou-se
Naquela peida tudo entrava.
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