'P. Porque nasce o homem nù, e vestidos os outros animaes?
R. Porque as nossas mãys naõ tem actividade nem humidade superabundante na matriz, para vestirem a creatura, ou de lãa, como as ovelhas, ou de cabello, como os de mais brutos.
P. Porque dizem que a mulher he monstro, naõ obstante serem algumas muito fermozas?
R. Porque nasce mulher por defeito da matéria generante; e assim nasce da imperfeiçaõ, contra a ordem da natureza que sempre inclina a criar o mais perfeito, que he o homem, pelo que se chama Homem imperfeito; e por esta e outras imperfeiçoens, Monstro.
P. Porque naõ tem barbas como os homens?
R. Porque o mesntruo rezolve o humor, de que nascem, e assim as que naõ tem, lhes cresce o buço como se vè em muitas velhas.
P. Porque lhes flui o menstruo e naõ aos homens?
R. Porque saõ de compleiçaõ mais fria; e o que havia de ser menstruo no homem, he sangue por razaõ do calor, que tem; e o que havia de ser sangue na mulher, he mesntruo, por razaõ da frialdade.
P. Porque naõ tem barbas os Capados?
R. Porque saõ muito frios por causa da muita abundancia, que tem de pituita; e com falta de calor, tem cerrados e constipados os poros.
P. Porque tem todos commummente voz de tiple?
R. Porque a cana do bofe recebe pouco ar, e como he subtil, e brando, assim sahe a voz, e porque a muita humidade, e pituita lhes embaraça as vias, e orgaons da voz (como sucede nos que estaõ acatarrados, os quaes tendo a voz grossa fallaõ em tiple)he como sae por huma cana taõ estreita, e apertada, sahe subtìl e delgada. Também isto se mostra nos Clarins, Charamelas, e Cornetas.
P. Porque naõ nascem os homens com cauda, como os animaes?
R. Porque se sentaõ, e se a tivessem, naõ se poderiaõ sentar comodamente. Affirmaõ alguns, que ha casta de Hebreos que nascem com esta desproporçaõ.
P. Porque temos duas Orelhas?
R. Porque se nos faltar hum, ouvido, tenhamos outro, pois he taõ necessário este sentido, e porque o cérebro purgue o humor melancólico.
P. Porque naõ flui às femeas dos animais e aves?
R. Porque nows animaes, e aves se converte em pello, pennas e escamas e asssim o peixe mulher, e a arraya que tem menstruo naõ as tem'.
(fonte: DE VALDECEBRO, A. F. FR. (1731) O porque de todas as couzas, ou endelechia da phylosophia natural, e moral, da esclarecida Ordem dos Pregadores, e Qualificador das Santa Inquisição de Castella, expostos na linguagem portugueza, Lisboa, 98 pp.)
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
ANAIS FILOSOFIA NATURAL ECLESIÁSTICA SETECENTISTA -I
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108 comentários:
Só tu...
Só tu...
o Tanal já foi, enfarda agora nos anais do Saniteiro.
O Saniteiro enfarda nos anais?
subtilmente... não é como tu assim à fartazana sem olhar a quem.
Isso dizes tu
sem saber de nada
já nem tens cu
parece uma rabanada
parece uma rabanada
todos te mandam pró olho
até na noite de consoada
te deram litros de molho
foda-se, que baixo nível...
Fui cagar ao cemitério
Ai solidão, solidão
Lá para as bandas ca Cruz Quebrada
Levantou-se um morto e disse
Morri engasgado com uma rabanada.
De vinho.
Fui cagar ao cemitério, ai solidão solidão
Nas campas arrastei os colhões
Levantou-se um morto e disse
Tira daqui esses coscorões
Que cheiram a cação, pá.
Fu cagar ao cemitério, ai solidão, solidão
E esporrei-me sem querer nas campas
Levantou-se um morto e disse:
Aqui tu não acampas
Porque não tens carta de campista
Fui comer ao cemitério, ai solidão, solidão
Uns pipis de morto com seis meses
Levantou-se a vossa mãe e disse:
- Não há defunto que não enteses
O osso da picha, claro
Fui cagar ao cemitério, ai solidão, solidão
Mas borrei-me todo de fezes
Levantou-se um morto e disse:
´Ó palhaço, não me desprezes!'
Fui cagar ao cemitério
E esborratei as campas todas
Levantou-se um morto e disse:
'pode ser que jesus cristo te castigue, ò tinhoso!'
'E te fodas'.
Fui cagar ao cemitério, ai solidão, solidão
E enchi as jarras de trampa
Levantou-se um morto e disse:
'Eu sou o Lobsang Rampa e como tsampa'
Ao desejum, normalmente.
Fui cagar ao cemitério, dão badalão, badalão
Fiquei com a tripa vazia
Levantou-se um morto e disse:
'A tua picha parece uma azevia'
De grão.
fui cagar ao cemitério, ai podridão, podridão...
borrei-me tipo arcabuzeiro, ai que escuridão, escuridão...
levantou-se a estrebuchar com gradidão um gaijo!
Era o Saniteiro.
Estava eu cagando devagarinho no cemitério com escuridão...
quando avisto uma silhueta com uma vela o cu e outra na mão... e digo para mim:
Lá vem o rabeta do coveiro!
Não, era o Saniteiro!
TLIM, TLIM, TLIM... lá vem o sineiro com um sininho no cu e um sinão em cada mão!
Não, é o Saniteiro com um torneira de água quente no cu e duas de água fria nas mãos.
mascarado de aguadeiro....
Estava eu cagando num jazigo, ai conão, conão... que lá fora chovem canos e sanitas
sifões e bidés...
e autoclismos de porcelana
bom, agora vou finalmente imprimir os postes do Saniteiro e ala pra latrina...
Ala Palatrina
Fui cagar ao cemitério, ai solidão, solidão
Em cima de um jazigozinho
Levantou-se um morto e disse:
'Tem cuidado com os tomates, senão ficas como o fininhO'
jazigozinho!! foda-se! Ca ganda paneleirada!
ahahah!!
Fui cagar ao cemitério.
fui cagar à mercearia
mesmo em cima dos melões
apareceu lá a tua tia
e apalpou-me os colhões
foste à mercearia com a tua tia, apalpas-te os colhões ao merceeiroe ele cagou-te melões em cima!
Terá sido isso?...
(ó camurça, "apalpas-te"?)
chOURAS, kss kss kss!
Lobsang Rampa, foda-se. Já não ouvia falar dele praí desde os meus 15 anos.
Bons dias.
Fino, pá, ainda não sabes a diferença verbal de um tempo hifenizado e e de um que não o é?
Caralhostefodam, pá.
Ideabarbatarapichotatesadeumcadáver.
chOURIÇO
Curioso, não tinha visto os comentos do FêPêMê.
Porra, Lobsang Rampa...
Agora só falta falares no «assassino da luz vermelha» para que o círculo se complete.
Isto há coisas...
chOURIÇO
O homem do xadrês que cheirava a caril...
chOURIÇO
Ya, o lama tibetano.
Morreu a Lhasa, curtia a gaja.
tenho os colhões hifenizados.
e tu tens hifens no cu.
E esse til no cu, não mencionas?...
Ou melhor, tens as aspas do cu todas abertas...
AH, AH, AH, AH!!!!!!
Esta merda de chegar aqui e ler estes comentos de enfiada é do caralho, pá! ahahahahaha
E uma bacalhauzada, é para quando, cona?
para um dia des-tes... mas primeiro tens dir cagar ao cemitério
Nova bola pode complicar livres de Ronaldo...
Fui cagar ao cemitério oh-ih-oh-ai
Vi o fininho a baixar as ceroilas
e a ser aviado por um zombie thai
enquanto mascava papoilas
dormideiras.
fui cagar ao cemitério, rampam pam... caguei na testa dum morto, rampam pam...
o cabrão, acordou, levantou-se e...
não, não era o Saniteiro... era Lobsang Rampa com um olho na testa.
e cona das vossas mães VRRRUMMMM!
fui cagar ao cemitério e vi o Carlos Castanheda.
andava aos cogumelos
VRRRUMMMM!
loooooooooooooooolaço
feliz año !
"feliz año"?
Que añus se sentirão felizes cagando no cemitério?
Só se for os añus coveiros, daqueles que enterram corpos hirtos e retesados.
Anho assado, mazé...
Chupem-mos?
finO, queres a chucha?
ESTÁ UM FRIO DO CARAAAAALHOOOOO!!
Fa un sol de carallo.
Bons dias.
Idecolaralínguaaumaparededegeloedepoisidefazerumminete.
chOURIÇO
Boa ideia.
Já viram a Ruth Marlene e a irmã descascadas na Playboy?
Procurai até encontrardes.
Por acaso, aqui há uma década, mais coisa, menos coisa, conheci as duas. A irmã era muito mais simpática e aberta (olhem aí a piada...). Mas tavam ambas vestidas. Agora consigo vê-las sob outro prisma...
chOURIÇO
Bom dia.
Fui cagar ao cemitério fum-fum-fum
Tavalá o paiOLA boiOLA
Numa barrica de sangacho d'atum
a abanar a perna e a beber cocacola
...a dar o cu aos zombies.
Cala-te, rabeta.
chOURIÇO
quem quer ir cagar ao cemitério comigo?
Fui cagar ao cemitério, ôpa-ôpa
Vi o chouras a aliciar 1 morta-viva
Arrancava-lhe a pouca roupa
e enchia-lhe a cabeça de saliva
para depois se sentar em cima dela.
Cala-te tu, porcalhão.
Coitadinha da moça. É feio zombar da zombie.
Toca antes umas zumbinhas.
Bock, vai lá pôr a Rute a cagar.
Fui cagar ao cemitério, upa-upa
Vi lá a Rute Marlene mais a amiga dela
Estavam c uns zombies a comer cachupa
Ia pras por a cagar,mas preferi esguichar-lhes pra goela
Bem boas, ambas as duas.
Fui passear ao cemitério
vi lá a rute marlene
mandei-lhe tantas p´ro cu
caté cagou leite creme
depois apareceu o toy
caguei-lhe logo em cima
limpei o cu à playboy
e a pissa à tua prima
Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura
Zeca
Afonso
Natal dos simples
dói-me a cabeça... ainda estou a meter os miolos para dentro de tanto marrar ontem contra os paralelepípedos do costume… à conta do “apalpas-te”.
puta que vos pariu--! (com dois tracinhos)
Vamos cagar em Janeiro
Vamos cagar em Janeiro
Por esses cemitérios adentro vamos
Às zombies solteiras
Vamos cagar em Janeiro
Vamos cagar em Janeiro
Por esses cemitérios adentro vamos
À cata dum belo cagueiro
Vamos fazer lindas cagadas
Vamos fazer lindas cagadas
Por esses cemitérios adentro vamos
Às zombies vivificadas
Vamos obrar grandes cagadas
Vamos obras grandes cagadas
Por esses cemitérios adentro vamos
Às zombies ventiladas
Por esses cemitérios adentro vamos
Às zombies vazadas
vamos
Às zombies vazadas volatilizadas
Às zombies zebradas
untadas
transmutadas
transplantadas
tosquiadas, tostadas...
rabanadas
Disseste tosquiadas? zc zc zc zc zc zc...
O Panão é paneleiro
O Panão é paneleiro
É enrabado em Janeiro
e durante o ano inteiro
cala-te, preto do caralho.
O fininho tem bom cagueiro
O fininho tem bom cagueiro
Agasalha-o em Janeiro
e durante o ano inteiro
éfe,
CHUPA, CABRÃO!
E CONTINUA A CHUPAR, E CHUPA E CHUPA E........... UAI! UAI,AUUUUUUUU........ engole tudo, safadão!
Foda-se, pá, é muito pobre essa merda.
E triste, muito triste.
Poupem-nos a essas porcarias.
Sandrinho, sóce, sabes quisto aqui a malta é toda mais ou menos mentalmente aberta e que mais ou menos se respeitam as diferenças e o caralho a sete.
E também sabes, Sandrinho, que na esmagadora maioria dos casos, a conversa de ir ao cu e chamarmos paneleirios uns aos outros é assim uma cena tipo brincadeiras de gajos, as gajas dizem "ah, essa ide ao cabeleireiro ficou-te a matar! Escadeado e liso fica muito melhor que frisado" e a malta manda-se levar no cu uns aos outros.
Mas no teu caso, e atendendo ao crescendo de devassidão e ao tipo de verve utilizada, não tenho grandes dúvidas quanto ao que segue, mas colo-o, por um simples questãop de respeito pela diferença, sob a forma interrogativa: tu gostas mesmo levar no cu, não gostas, grande cabrão?
*paneleiros
**coloco-o
E mais uns. Cona.
Peidinhos de cona gramaticais.
o sandro é mais gases no cortéx... o cabrão nunca foi grande coisa, mas foda-se! Aquela cabecinha de palite feita no Pinhal da Coina, tem vinho a ter um desfalque no único neurónio que lhe resta... que o melhor para ele era mesmo atirar-se ao Sado com um peso atado aos pés. Puta que o pariu!
Ah tem vinho, tem.
E do carrascão!!!
Sandrete: ao Sado, ouvistes?
Pá, é melhor não, que ainda o apanham numa rede já morto de 1 mês e confundem-no com um choco e ainda vai o cabrão dar de comer a um catrefada de gente no Leo do Choco. Belhéque.
Então, autor, arrependeste-te???
quinta cabriz...
foi cagar ao cemitério
cantar as janeiras aos mortos
Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura
Boa janeirada.
Bela paneleirada mas é.
Metam Roque, caralho.
Foda-se lá, Bock, vai ser lá malcriado pró caralho, cona!
E o gajo foi...
chOURIÇO
Assento, pá, não se podia ter começado o ano de melhor maneira. Que pérolas, pá! Que pérolas!
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