quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
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O que é que vai e vem sem nunca sair do seu lugar?
17 comentários:
Caçadeira na bufa, já!
Prim... segundos, foda-se.
Comi frango com dioxinas
E fui á cona à minha mulher
A criança nasceu sem narinas
E precisou de um clíster.
Tem três braços e é monhé
Um olho azul no meio da testa
E fala mal como o Pelé
Diz que o papá não presta.
Vou dá-lo para a Casa Pia
Para ser bué sodomizado
Ali engole e não chia
Fica com o cu todo espalmado.
Tiro ao frango os peitos
Ao puârco, a costoleta
Apesar de já ter 25 anos feitos
Bato muinto à punhieta
Sou exímio a labar tripa suja
E a preparar a bela da dobrada
Mas à nuôite quando abuso da buja
Eu é que fico coa tripa labada
No outro dia fui a Paranhos
Cumprar fígados ao mataduoiro
Fui assaltado por um bando de ucranianos
Fizeram-me do cu bazaduoiro
Fuie a Cedofeita cumprar fermento
Daquele miesmo bom, orgânico
Boltei com o cu cheio de unguento
Depois dum incuantro c'um mecânico
Faço pãoe buom, nutritibo e catita
É de trigo, cebada e muailho
Só não arranjo é guita
Para a operação pra parir um fuilho
Gosto muito do Puârto cidade
Da jobialidade das suas gientes
Ais beilhinhas lembem-me com qualidade
Ora usam as gengibas ora os dientes.
Recebi um cliente kosobar
Pediu-me um molho de gerbérias
Dei-lhe alemerródias a chuchar
Tirou-me a barriga de misérias
Fui comprar à peixeira Maria Aldina
Perguntei se lhe podia comprar o berbigom
Disse-me que num habia menina
que me cobrasse por isso no Bulhoum
Tinnha um cliente freguês
De uma agiência funerária
Não parecia ser boa rês
Tresandaba a carbonária
Eu gosto de bender fluâres
bendo a quem mas pede
Faço buquês de tuâdas as cuâres
suo tanto quinté fede
...
hey hey hey
nós somos todos
- G A Y -
that's what everybody say!!!
la la la!!!
...
hey hey hey
nós somos todos
- G A Y -
that's what everybody say!!!
la la la!!!
No mercado fodi um pargo
E meti-o no cu dum safio
O meu arelho ficou largo
Fiquei 'ca bufa por um fio.
Fui à banca de uma peixeira
E atrombei numa garoupa
Num vi tão farta pintelheira
Saia para fora da roupa.
Cheirava a lodo e bedum
A algas podres e bacalhau
Minetes não faça mais nenhum
Prefiro é arrepelar o pau.
Rebentei 'ca bufa da gaja
E gritou mercado a fora
'Que fodas sem vaselina não haja!'
Depois esporrei-me e vim-me embora.
Vendo jornais desde puto
No mercado do Bulhoum
solteiro, casado ou de luto
Nunca faltei à minha obrigaçoum
Uma peixeira pediu-me restos de jornal
E eu disse que taba bem
Mas em troca alebantaj'o abental
E faço de ti duas bezes mãe
Ela disse que alebantaba o abental
Mas só da parte traseira
Que pra ter um filho atrasado mental
antes lh'arrebentasse a bufa cagueira
Eu num me fiz de rogado
E alebantei-lhe a covertura
meti-lhe pernas e peitos pro lado
E deleitei-me na comissura
ah ah ah 'deleitei-me na comissura'. A tua assinatura de doente da cabeça não te deixa mentir.
No Mercado do Bulhão
Papei uma gelra de varina
Ou seria um berbição?
Quem se droga não atina...
Fuoi numa nuâite de neboeiro
Num se via um carailho
Lá andaba o padeiro
Ingalfinhado c'o gaijo do tailho
Estabam iscuondidos na peixaria
Por entre guelras, tripas e obas
Era grande a gritaria
os alarbes alargabam-s'as cuóbas
De boz cabernosa, gritei bem ialto:
Soindes pelo bem ou pelo mal?
Cagaram-se, com o sobressalto
Istraguei-lhes o cuôito anal...
"Pro caralho"
Quartel da GNR, 4 de Agosto de 2009: cabo da Guarda solicita troca de serviço. Superior hierárquico opõe-se. O militar argumenta: Vá pró caralho.
Acusado do crime de insubordinação, o cabo escapa a julgamento por decisão do juiz do Tribunal de Instrução Criminal. A hierarquia recorre. O Tribunal da Relação de Lisboa decide:
«[...] A utilização da expressão não é ofensiva, mas sim um modo de verbalizar estados de alma [...] pois tal resulta da experiência comum, que caralho é palavra usada por alguns (muitos) para expressar, definir, explicar ou enfatizar toda uma gama de sentimentos humanos e diversos estados de ânimo. Por exemplo pró caralho é usado para representar algo excessivo. Seja grande ou pequeno de mais. Serve para referenciar realidades numéricas indefinidas: chove pra caralho..., o Cristiano Ronaldo joga pra caralho... [...] não há nada a que não se possa juntar um caralho, funcionando este como verdadeira muleta oratória.»·
O juiz-desembargador Calheiros da Gama e o juiz militar major-general Norberto Bernardes corroboraram a decisão do juiz de instrução de não levar o cabo a julgamento. Virilidade verbal, dizem eles. Mais detalhes no Diário de Notícias (http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1713684&seccao=Sul)
Segundo as fontes, para uns a palavra “caralho” vem do latim “caraculu” que significava pequena estaca, enquanto que, para outros, este termo surge utilizado pelos portugueses nos tempos das grandes navegações para, nas artes de marinhagem, designar o topo do mastro principal das naus, ou seja, um pau grande. Certo é que, independentemente da etimologia da palavra, o povo começou a associar a palavra ao órgão sexual masculino, o pénis. E esse é o significado actual da palavra, se bem que no seu uso popular quotidiano a conotação fálica nem sequer muitas vezes é racionalizada.
Com efeito, é público e notório, pois tal resulta da experiência comum, que CARALHO é palavra usada por alguns (muitos) para expressar, definir, explicar ou enfatizar toda uma gama de sentimentos humanos e diversos estados de ânimo.
Por exemplo “pra caralho” é usado para representar algo excessivo. Seja grande ou pequeno demais. Serve para referenciar realidades numéricas indefinidas (exº: "chove pra caralho"; "o Cristiano Ronaldo joga pra caralho"; "moras longe pra caralho"; "o ácaro é um animal pequeno pra caralho"; "esse filme é velho pra caralho").
Por seu turno, quem nunca disse ou pelo menos não terá ouvido dizer para apreciar que uma coisa é boa ou lhe agrada: “isto é mesmo bom, caralho”.
AH, AH, AH, AH, AH (NHIIIIIIIIIC)
Desde que vi um porco a andar de bicicleta, já acredito em tudo.
Rise and shine, babes!
:)
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