terça-feira, 31 de março de 2009

Três anos e meio


Houve um dia em que cheguei a Tóquio e hoje estou cá. No que toca ao tempo, é a única referência que importa. O título é um mero consolo para as convenções.

Hoje estou cá; daqui a uns meses não estarei. “Meses” é uma abstracção. É importante ter isto presente. O tempo é uma abstracção. A existir, o tempo é uma permanência, de total imutabilidade. O que “passa” somos nós, nós é que somos impermanentes. Não é o “número” de anos que traz o declínio; é o uso. O que há-de vir já cá está, assim como o que foi aqui continua. Quando o Johnny Rotten gritava “No future” estava longe de saber a verdade inquestionável que lhe saía da boca.

Não me lembro de ter feito planos. Escolhas, fiz uma ou outra. Pode-se passar uma vida inteira sem escolher coisa alguma. Há um “sistema”, como dizia o Animal sobre as calculadoras (perdoem-me a críptica reminiscência de infância...), e a vida pode acontecer-nos completamente dissociada da vontade. ALERTA: isto são palavras. Só isso. Se as lerem como conceitos, isso já é culpa vossa. A linguagem é um passatempo; a linguagem não responde a nenhuma necessidade; a linguagem é um prazer; a linguagem não devia ter “valor”; não foi concebida para isso – até que os palhaços dos Sumérios acharam que sim... As palavras não “dizem”; são precisamente uma evolação do indefinível e do indizível; uma palavra tem tanto significado como um pingo de chuva. Significado temos nós, somos nós. Nós é que aceitamos esta alucinação colectiva de que há regras para a linguagem; nós é que voluntariamente carregamos o jugo de aceitar e “entender” regras expressas em linguagem. Este é o “sistema”. Há linguagem como calçada e podemos seguir sempre por ali, sem sobressaltos e sem escolhas – sem escolhas reais, pelo menos; podemos ter a ilusão que optamos.

Quando é que terá sido?... Quando é que a linguagem ganhou este valor absoluto? Podemos não acreditar no que nos dizem, no que lemos – mas não duvidamos da linguagem em si. Se calhar devíamos. Pelo menos de uma linguagem como a nossa, que o uso deixou retalhada em pares de opostos. Antónimos. Parvónimos. Há um caracter japonês cujo significado me foi transmitido da seguinte forma: “estás no meio de uma ponte e podes ir para um lado como podes ir para o outro”. Ou seja, o mesmo símbolo transmite a ideia de “para a frente” e “para trás”, devolvendo-nos a noção básica de que tais noções – para a frente e para trás – implicam apenas sair de um ponto para outro; implicam exactamente a mesma acção: um passo é um passo, seja para a frente ou para trás. A burra mija... imaginemos que uma burrica transitava pela Auto-estrada do Norte, sentido Lisboa-Porto. Perto de Aveiras, a burra quer urinar. A burra encosta à berma e roda sobre si 180 graus, para poder verter águas olhando a igreja de Aveiras e pensando no bom vinho da sua Adega Cooperativa. A burra alivia-se num generoso jacto e esfrega-se nos rails de protecção à laia de papel higiénico. Pergunta: a burra mijou para trás ou para a frente? Percebem o maniqueísmo, a estupidez de tudo isto? Para trás e para a frente de quê?! Antes e depois de quê?! Melhor ou pior que quê?! Aceitamos a linguagem como um edificado lógico quando ela assenta precisamente em nada. NADA!!!

Todavia, aceitamos. Eu também. Não me lembro de ter feito planos. Mas, porque assim está escrito, – não no sentido fatalista do termo mas porque alguém o escreveu – hoje estou cá e daqui a uns meses não estarei. Não estarei porque “é assim”. São as regras... Não; não são as regras. Há uma folha de papel com uns símbolos convencionados (letras) dispostos de uma forma que reconhecemos (os alfabetizados) como querendo dizer que este ano (série de números correspondentes a um ritmo) é altura de deixar Tóquio e ir para outro lado. Alguém escreveu uma frase, num outro dia qualquer, que implica que, num outro dia qualquer, eu saia daqui. Tudo calcetado; “é por ali”. Claro: foi-me dada a ilusão da escolha; “podes optar pelo próximo destino” – porque também isso foi redigido. O que a linguagem me deixou vedado foi a opção “deixem-me estar”...

Ainda que escolhesse a página em branco de mandar a linguagem às urtigas, ela é insidiosa. Está em todo o lado, a cabra. Está, também, aqui, neste facto singelo: diz que há “países”. Diz que eu não sou “daqui”. Diz que para eu pisar esta terra – como outras terras – é preciso ter um estatuto contemplado na linguagem. Porquê? Ui, isso é complicado; mete o Estado, os impostos, a identidade nacional... coisas técnicas, percebe? O que é natural e parece bem é cada um com a cor de cabelo com que nasceu. Ou passas a ser dos nossos ou és dos outros e não cabes cá. Por mais saudável que uma linguagem seja – e a japonesa até o é – nenhuma linguagem é perfeitamente sã: também o japonês tem um caracter para “estrangeiro”, para “gente de fora”, para os que “não são como nós”, para “fronteira”. O que é um estrangeiro? Que sentido é que faz definir pela negativa aquilo que existe, afirmativamente? “Fulano é estrangeiro” – esta frase é uma falácia. Qualquer coisa mais aproximada à verdade limitar-se-ia a “Fulano é.” O verbo ser não precisa de – NÃO PODE SER – complementado. É absoluto. Daí que, o que presumo seja de especial interesse para a Vara, a única resposta plausível para a questão “És paneleiro?” seja “Não; sou.” Quando é que deixámos escapar esta noção absoluta? Nós somos. Porra; é magnífico! Somos. Existimos. Estamos. Não é “preciso” mais nada. Não “somos” mais nada. Podemos adjectivar-nos à vontade; é um prazer imenso fazê-lo – mas confundir isso com “aquilo que alguém é” equivale a confundir o olho do cu com a feira de Beja.

A linguagem não me deixa estar. A linguagem não me exorta a acção – pelo contrário, a linguagem limita grandemente aquilo que eu penso que posso fazer. Porque eu, pelo menos, eu penso com linguagem. É a ferramenta que tenho. Há quem o faça em imagens, ao que me dizem, ou num processo qualquer que evita palavras. Mas eu penso por extenso, numa bela caligrafia cursiva com respeito pelas margens. E NÃO QUERO!!!! Não, não oiço vozes na minha cabeça – só queria deixar de ouvir a minha caligrafia...

Começando a questionar a linguagem, esboroa-se tudo. Sobra o verbo: sou. “Eu” já é espúrio; já é em si um convite à oposição. Sou. E está tudo bem. Tudo se afigura leve, interessante, simples, risível. Um dia destes pediram-me que preenchesse o mapa de férias... O que eu me ri! “Ora portanto... há estas linhas que se cruzam e estes quadrados significam os meus meses e eu ponho aqui uns números que significam dias, é isso?”... Não é divertidíssimo?... Quando nos apercebemos de que tudo isto, como um destes dias me apercebi enquanto escrevia ao Lourenço, está preso por cuspo – literalmente; cuspinho, saliva – quando nos apercebemos que todo este edifício é ilusório, está mesmo tudo bem. E mal. Exactamente ao mesmo tempo. Está tudo. E nada. Está. E não está. Não faz sentido? E o sentido, o que é? Porra, é magnífico! Sim, isto sou eu a adjectivar o que é.

Diz que há uma calçada. Diz que eu não sei. Diz que há aqui uma coisa das muitas que não cabe na linguagem; daquelas que, como a chuva, não precisa de tradução. A ver se me calo e penso ou se finjo que escolho.

67 comentários:

Bock disse...

EHHH QUARAILHO!!!!!!


Ele vive!


...'xa cá ler.

Bock disse...

Vareta em registo Matrixo-Zeniano.

Sim senhores!

E toma lá um bonequinho paneleiro: :D

Assento da Sanita disse...

Parabéns fpm, mom! Venham lá esses ossos! Abraço e que contes muitos a foder o juízo à tua família, aos teus amigos,a deus-nosso senhor e ao fininhO.

Efe disse...

Foda-se, o gajo vive e de que maneira.
Vareta, a partir de agora não tens hipótese, um textito por semana, anda! Não dá para parares de nos brindar com as tuas palavras, pá.

Efe disse...

Obrigado, Adas, já te tinha agradecido na outra posta, mas agradeço.te outra vez. :)

Assento da Sanita disse...

Isto são padrões de pixeis escuros e claros num ecrã; nós e as coisas somos 'isto'. Estamos sempre aqui -onde estamos - mas sempre ao lado das palavras.

Ditas alto, as palavras são também um som e não 'isto'.

Por isso eu digo, (marisco-intoxicação):

1)'A linguagem é um vírus'.

2) Mas 'como se sai daqui?'- pergunta Alice, perdida na floresta. 'Para sair daqui qualquer caminho serve, diz o gato de Cheschire'

3) 'Não;sou' tem graça, ah ah ah.

Porra, pá, que saudades dum texto teu aqui na espelunca.

Assento da Sanita disse...

É sincero, fp. Muitos parabéns.

Efe disse...

Parecemos uns ressacados... Ganda caldo que mandamos, hoje...:)

Efe disse...

Este texto do Vareta só pode ser Afegão, carailho!

Bock disse...

É Taliban, ou quê, hã? hã? hã?

O fininh0 leva na bufa de uma cÁFILA DE TALIBÃS QUE NEM UMA MALUCA, e diz que gosta muito, e que, em recordação vai deixar crescer a barba e tatuar uns versos do Alcorão entre as rótulas e os cotovelos.

Bock disse...

nas desérticas paisagens
o fininh0 convive com talibãs
para desinfectar usa sumo de vagens
e esfrega-se com romãs

Ao Alcorão se dedica
A Alá tece loadas fervorosas
pois lhe dá grande pica
ser fustigado por túrgidas grosas

Tudo aceita a sorrir
nunca se ouve um queixume
do imã e o camelo ao faquir
nunca tira a belfa do lume

fininho disse...

já tá, fiz uma a dizer "Amor do Marão"

fininho disse...

e tu Bock, não tens nada que fazer?
Vai trabalhar, marreco!

fininho disse...

tá bem Bock... vou tatuar na ponta da sarda: "pr'ó marreco do surf"

Assento da Sanita disse...

Curiosas as perturbações de personalidade que grassam aí pela net. Um exemplo é a Inês daquele blogue dos passos e de fugir, que é PPD - Paranoid Personality Disturbance - vê conspirações e perseguições onde elas não existem. Ou então é só para se dar importância. Trancou o blogue só para convidados. Se calhar, seus malandros, foram-lhe lá por comentários para lhe acirrar o distúrbio...Mas como se diz no DSM-IV -'nestes casos, recomeda-se não contrariar o doente'.

Cavalinho branco disse...

inês, a anónima

Sexo: Feminino

Local: Portugal

Acerca de mim:
Lá em cima do piano está um copo com veneno, quem bebeu, mor-reu! 1,2,3, já, Cavalinho branco até à morte! ARREBENTÀ'BOLHA!

Interesses:
O meu blog foi privatizado pela razão de ter havido plágio de textos ( e não só
infelizmente).

Caso haja por aí quem queira continuar a ler-me é enviar um email. inesanonima@gmail.com

fininho disse...

Abaixo as privatizações! Viva as nacionalizações!

Assento da Sanita disse...

Ah, Inês, tu lês este excremento da blogosfera!!! Sê bem-vinda, que trancar as portas da vara para nos protegermos das horrendas ameaças do exterior é coisa que não nos passa pela cabeça.

Assento da Sanita disse...

Continuar a ler-te?...hum...acho que não, deixa lá isso.

fininho disse...

não sei não Adas, olha que já me passou pela cabeça trancar a Vara só para mim e para o Panão.

ostia disse...

ahi esta la diferencia entre el verbo ser y estar, entre
el Vino y El vino ..



buen texto xé!
volta que ahí no japão acho que não saben cocinhar o bacalhau a braz.

sandro disse...

Honje de manhã fûim aum dentistâ. Toum anquim tônde anestesiáde.

UMÂI!

sandro disse...

Sôm me anpêtence manstigar cumbos de gêlum. Êm finxe. Um gânjo nâ sente nanda.

RÊ-UMÂI!

Efe disse...

Estava muita gente no canil, Sandro?

Zeca Galhão disse...

Paulinho, Paulinho....

Um dia chegaste a Tóquio, o Jonnhy Rotten gritou prá burra mijar só para um lado, e tu aceitaste, porque "é assim". Por causa do Estado e dos impostos, ou por causa do olho do cu de alguém que more em Beja.
Mas ao fim ao resto, está-me mazé a querer parecer que por ti não arredavas pé desse antro de gente com icterícia.....
Pelo sim, pelo não, bebe uns copos e toma qualquer coisa que afecte muito o sistema nervoso central.
Ou então, não.

Abraço, pá.

Bock disse...

fininh0: vai levar nos entrefolhos intersticiais. Levar, do cavalinho branco, entenda-se.
E levar até que t'arrebente a bolha.
E depois com a vergonha olha, afogas as mágoas num copo com veneno que estava em cima de um piano, ainda tentas contar até 3 mas em vão, jactos de fétida caganeira soltam-se-te pelas trémulas pernas abaixo à saída do Metro. Da Palhavã, entenda-se.

Confirmado, encolhes os ombros e diriges-te ao quisque que há ali ao lado da carreira para a Charneca, que vende uns bagaços em conta.
Afinal não era veneno, era apenas laxante.
Nem para te matares serves, oh caralho.




...e uma couvada, caralho, para quando uma puta de uma couvada????


... e a Inês, como é que é, engole ou não engole?????

Depois dessa dop bloqueio, toda e qualquer dúvida que restasse no meu agastado espírito desvaneceu-se rapidamente. Se a moça não fosse transtornada das ideias mandava-a já levar na ampolha, como parece que é, é fazer como diz o AdaS e não a contrariar, que com os maluquinhos, já se sabe...

Por falar nisso, também recomendo que não contrariem o fininh0.

Bock disse...

Zeca, olha agora tu, refinado zarolho, é que acertaste na mosca.

Que ele não quer sair de lá já a gente sabe, agora resta saber par aonde é que o vão mandar.

Se fosse eu ia logo para o escritório de Ramallah, para que a vida tivesse um pouco mais de emoção.
Ou então era metê-lo no Luxemburgo, entalado entre eurocratas cinzentos e a destilar verdete e colectividades de emigrantes vermelhuscos e a destilar saudades de um Portugal que já não existe.

Ah, ah, ah!


Ai, caralho.

fininho: já te tinha mandado levar na bolha?

Efe disse...

ahahahah, Bock e Zeca, vós é que acertasteindes!

(E o sandro, que foi ao canil tratar do faqueiro e até as unhas lhe cortaram! Feliz do finO, cujas costas vão ter, finalmente, descanso)

Foda-se, sai um bagaço prá mesa do canto!

Bock disse...

TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHO, TEMOS BINHOOOOOOO!


(HIC...)

FERPEITAMENTE!

fininho disse...

se não tens nada que fazer vai surfar, ò marreco.

couvada prá semana?

Efe disse...

PRESUNTO, PRESUNTO, PRESUNTO!!!

fininho disse...

O panão hoje é presuntos... pela bufa acima.

Zeca Galhão disse...

E eis que surge a pergunta que ainda ninguém se tinha lembrado de fazer (ou não tiveram tomates para a fazer, sei lá....):

Vare Tah Fun Dah,
QUE JANELA É AQUELA, PÁ?

Efe disse...

Vom caixilharias vareta, bata antes de entrar, mas não à punheta!

Bock disse...

... mais parece a marquise do Cabáco!

fin0, tenho que fazer, obrigado.

Mas manda na mesma a loira bem provista de carnes, a ver se eu me importo e se não arranjo um tempinho para lhe dar a merecedia atenção... tu também, não sabias o que fazer com ela...! Jogar às cartas, se calhar.
Tss.


Couvada para a semana?
talvez, pá. Mas acho que não vai ser fácil, talvez para a outra.

xalhezirte.

sandro disse...

Este Bock tem imensa piada.

fininho disse...

... tu também.

fininho disse...

foda-se! e eu? eu tenho um piadão do caralho!

Efe disse...

Tens, sim senhor!!!!

sandro disse...

Já o AdaS tem cara de cu.

fininho disse...

O Panão então... é só rir com ele.
Um comediante nato, aliás, o gajo quado nasceu e os pais olharam para ele pela primeira vez, atiraram-se logo para o chão às gargalhadas.

fininho disse...

os pais do Sandro também... "olha, pariste um golfinho AHAHAHAHA!" exclamou o pai.

fininho disse...

e agora vou de cona que se faz tarde... VVRRRRRUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!

Bock disse...

Acho que foi mais assim:

Olha, mulher, tinhas um sapo dentro da barriga, ainda bem que saiu cá pra fora.

O caralho é que agora não vai haver maneira de afugentar a ciganada, ahahahaha

Bom, já chega de reinar, agora anda lá, manda o puto cá pra fora e deixa-te de brincadeiras parvas, anda.

E sim, decididamente, eu sou um fulano que às vezes tenho piada.

Mas só às vezes.

Ao contrário do fininh0, que tem sempre piada e toda a gente se ri do que ele diz, mesmo quando fala a sério.

bock disse...

*Acho que foi mais assim:

«Olha, mulher, tinhas um sapo dentro da barriga, ainda bem que saiu cá pra fora.

O caralho é que agora não vai haver maneira de afugentar a ciganada, ahahahaha

Bom, já chega de reinar, agora anda lá, manda o puto cá pra fora e deixa-te de brincadeiras parvas, anda.»

E sim, decididamente, eu sou um fulano que às vezes tenho piada.

Mas só às vezes.

Ao contrário do fininh0, que tem sempre piada e toda a gente se ri do que ele diz, mesmo quando fala a sério.

As aspas são o caralho.

sandro disse...

E concordas que o AdaS tem cara de cu?
Eu continuo a achar que sim.

Bock disse...

Não concordo.
Tu é que tens cara de cu.
O AdaS tem cara de quisto hedático misturado com nervuras de bife e pevides de girassol com sementes de gergelim incrustada, acompanhado de um leve esgar esquizóide.
Ah, e tem ar de paneleiro, claro.

Como tu.

sandro disse...

Eu bem sei que concordas. Queres é ver-me arreliado e, vai daí, decides contrapôr.
De nada te servirá, ficas já a saber.
Só me arrelia quem eu quero, não quem quer.

Cara-de-cu-és-mesmo-TU!

g2 disse...

O Senhor da vareta Funda...

Parabéns a ti ao ao FPM, caro amigo, só hoje é que vi que fizeste anos.

E um abraço a todos.

Bock disse...

Sem te querer plagiar quando dizes que cara-de-cu-és-mesmo-tu, respondo-te que "Quem diz é quem é".

Palhaço.

Efe disse...

"Quem diz é quem é, tira o dedo do cu e mete lá o pé"


Obrigado, "gêgê la fressure".

Efe disse...

fininhO, estás aí?

Bock disse...

Ele estar, até está, mas tens as mãos e a boca ocupadas, maneiras que não está capaz de te responder.
nem sequer te pode mandar sinais de fumo, porque tem a chaminé tapada.

Bock disse...

*tem

Efe disse...

fininhO, se não estiveres a levar no regaço, dá um sinal, pá!

Bock disse...

fininh0: se não tiveres a boca cheia de marsapos nigerianos e a belfa a ser devassada por hordas de albaneses a urrarem "Enver Hoxha vive em nós para todo o sempre e tu agora levas uns bocadinhos dele colados às paredes do intestino grosso e colón ascendente! Rejubilaaaaaa!!!!", pronuncia-te, pá!

Efe disse...

fininhO, se não estiveres a "desvitalizar" as nalgas ao sandro, dá um sinal! Estamos preocupados, pá!!

AdaS, o plastificador de cartões disse...

Eu tenho ar de paneleiro? Pouco me importa. Mais vale que que ar de seminarista que arranca as patinhas dos passarinhos e depois vai esgalhar uma à conta atrás do altar enquanto introduz um S. João Baptista em terracota do sec. XV no recto, com borreguinho e tudo.

Dum Dum disse...

Ando a elaborar a teoria de que, com a óbvia excepção da minha própria entidade e a da Inês, a anónima, vós sois todos a mesma pessoa. TODOS!
Um tipo paranóico, com múltipla e pervertida personalidade, cujo prazer é criar heterónimos taralhoucos para se digladiarem com as mais abjectas insinuações de cariz pseudo-sexual e parafílico.

E não adianta vir agora um de "vós" declarar que não, desmentir-me dizendo que isso é impossível, que sois muitos, todos diferentes e todos individuais e mais não sei quê.
Não acredito!


Ainda por cima, hoje é 1 de Abril.

Efe disse...

dumdum, se não estiveres a mamar na 5ª pata do cavalo, dá um sinal, pá, estamos preocupados!

dum dum disse...

"estamos"!! LOL

fininnho disse...

eu sou um paneleirão do caralho que gosta à brava de levar no cu, lamber caralhões, chupá-los até ao tutano (caralhos com tutano)... e também gosto de comer o cu à mulher do panão, que segunda a teoria do dum drum, é minha.

Bock disse...

DUMDUM pá, descobriste a careca da piovra.

AbristeS uma caixa de panan-dora!

E como consequência vais ser seviciado por objectos fálicos agudos, rombos, esquinados e ásperos do género daqueles que tão prosaicamente incluiste num teu post em certo e determinado blogue que me escuso a citar, quem quiser que o encontre, basta procurar e está bem à vista de que quiser ver. Assim um bocadinho como acontece cona fé.

Por falar em cona fé, já bebia era mais um cafezinho.

Dum Dum disse...

Bock e heterónimo da piovra, ou lá como te chamas,
o tipo que escreveu os últimos comentários em meu nome foi o meu amigo imaginário que, além de ter mais amigos do que eu (imaginários, claro!) tem acesso ao meu PC e aos meus "favoritos"
(foda-se, "favoritos" , que palavra tão abichanada!)
Tem, no entanto, a delicadeza de nunca insinuar que eu ando a mamar em quintas patas de equídeos ou que tenho constantemente as costas quentes devido à fricção de peludos peitos de subsarianos, ou mesmo a afirmar em blogues abertos ao público que eu engulo seja o que for que não sejam bebidas devidamente fiscalizadas pela ASAE. Isto apesar de conhecer alguns podres da minha vida e de, frequentemente, tentar desviar-me para os irreversíveis caminhos da concupiscência.

Ou então quem escreveu isto e os comentários em nome do meu honrado nique foi o vírus Conficker que anda por aí hoje.

Efe disse...

Aprecio a tua sinceridade, finO, apesar de tudo.

Assento da Sanita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Assento da Sanita disse...

És responsável por um apreço súbito que nutro ex nihilo por plastificadores de cartões. Tal casta de cidadãos - de honrado mister diga-se - prefiguro eu agora em meu redor sempre e a toda hora. Vejo-os a espreitar nas ombreiras das portas, na casa-de-banho, a dormir ao meu lado colando e alisando películas plásticas autocolantes crhec crnhec chrnhec com uma espátula. Fujo, acossado com pânico que me plastifiquem da cabeça as pés e assim vivo uma autêntica vida subterrânea. Estou desconfiado que a Jesus lhe plastificaram a cruz para poder ser facilmente lavável daquelas nhanhas que os supliciados escorriam e re-utilizada rapidamente.Tenho um horror extremo de tocar no meu B.I! É tua a culpa deste meu atroz sofrimento, dum dum.

Quanto á tua dúvida de ´nós' sermos um único indivíduo, direi que estás perto da verdade, de certo modo e não fora a elevadíssima conta de vinho, cerveja e digestivos que quando vou jantar sozinho aos jantares da Vara pago, teria a mesma dúvida. Excepto o fininhO que parece que é mesmo um gajo. E o Sandro, que é cabeleireiro e é impossível eu ser também cabeleireiro porque com estes cotos não consigo fazer 'mises'.