quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O que eu gosto mesmo é de estabelecer os direitos constitucionais dos outros!


Para o meu amigo Chouriço:

- Que quando se discutem os direitos fundamentais dos cidadãos estabelecidos na Constituição nos diz que «inconstitucionalidades à parte - que não é isso que tem agora de ser discutido…»;

- Que diz que é contra o casamento homossexual e fundamenta a sua opinião não no casamento homossexual, mas naquilo «que pode vir depois»;

- Que é contra a adopção por homossexuais porque isso «lhe faz muita impressão»;

- Que é contra a adopção por homossexuais mesmo que isso corresponda ao interesse da criança;

- Que é incondicionalmente a favor da adopção, desde que seja por casais heterossexuais;

- Que é favor da adopção por casais heterossexuais mesmo que isso não corresponda ao interesse da criança;

- Que é contra a adopção por homossexuais mesmo que admita expressamente que é «sempre inconstitucional uma medida que limite os direitos de um casal homossexual, por discriminação em relação aos restantes casais e em contradição com o artigo 13.º da Constituição da República Portuguesa»;

- Que é contra a adopção por homossexuais mesmo que não conheça um único argumento científico para o justificar;

- Que quando se fala de um filho biológico só põe em causa «o seu crescimento junto da mãe se for maltratado ou se for exercida violência sobre a criança ou algo assim e não por ser filho de lésbica, claro», mas se outra criança tiver o azar de não ser «filha de lésbica» então fica na Casa Pia, que até se lixa;

- Que para que uma criança adoptada por homossexuais «não sofra uma poderosa pressão social, quer na escola, quer no seu círculo de amigos lá da rua», antes prefere que sofra uma poderosa pressão na instituição onde está internada;

- Que é contra a homossexualidade porque essa porcaria é pecado;

- Que é a favor da violação dos direitos fundamentais dos cidadãos estabelecidos na Constituição mas… somente em casos por si criteriosamente escolhidos;

- Que acha que há homossexualidade «por moda, por imitação e por necessidade de se sentir integrado numa minoria, ou por outro motivo qualquer» e que alguém um belo dia decide ser homossexual para afinal… se sentir integrado;

- Que é contra a homossexualidade porque Deus matou a malta toda em Sodoma e Gomorra, e Deus não é cá para brincadeiras;

- Que acha que a diferenciação entre as pessoas constitui justificação para as «tratar de forma diferente» que é como quem diz, para... as discriminar;

- Que pensa que um homem e uma mulher adquirem o direito a adoptar crianças só pelo facto de serem casados, sem necessidade de avaliação ou escrutínio e independentemente do «interesse da criança»;

- Que é católico mas não ao ponto de amar o próximo como a si mesmo;

- Que pensa que ele é que sabe o que é isso do «interesse da criança» e que todos os outros são umas bestas;

- Que identifica uma importante vertente material e patrimonial no casamento a que chama «um negócio», mas como é um brilhante constitucionalista distingue o acesso dos cidadãos a esse mesmo negócio... em razão da sua orientação sexual;

- Que, mesmo que não conheça as origens do casamento civil em Portugal, acha que ainda não passou tempo suficiente desde 1802 e do Código de Napoleão de forma a justificar a «necessidade de alargar o sentido tradicional do casamento»;

- Que defende o sentido tradicional do casamento e por isso defende a proibição do divórcio, que o homem seja chefe de família, que o homem administre os bens do casal, mesmo até o ordenado da mulher; que a mulher só possa ser comerciante com autorização do marido, que a mulher só possa sair do país com autorização do marido, que a mulher não seja herdeira legitimária do marido, que as enfermeiras não se possam casar, que as hospedeiras de bordo não se possam casar, que o homem seja «o chefe da família»…;

E, finalmente,
- Que demonstra uma curiosa associação de ideias entre tudo aquilo que se refere a sexo e... a prática de relações sexuais com animais…

…então, para o meu amigo Chouriço, aqui deixo estes dois singelos “cartoons”:




81 comentários:

fininhO disse...

Podem falar do que Deus destinou aos homens, das leis que os homens borraram de, iluministas, impressionistas, cubistas, surrealistas, neorealistas, futuristas e a cona da Maria às costas, porque feitas as contas nós queremos todos é cona, menos o Panão quem continua com o cu assado à antiga...

Dum Dum disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dum Dum disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dum Dum disse...

É enternecedor saber que os portugueses se preocupam tanto com os seus semelhantes.
Deve ser dos povos mais solidários e preocupados com a felicidade e o bem estar alheio.
Se todos os infantes lusos são felizes e vivem uma confortável infância sem privações, com muito carinho e atenção, sem abusos nem maus tratos, a salvo dessas horríveis famílias disfuncionais, isso deve-se ao estremoso zelo dos seus concidadãos e à sempre atenta vigilância de todos.

Uns fofos!

Dum Dum disse...

Cabrão do sono!


Dantes havia aqui um turno da noite.

Anónimo disse...

inxapaxeco !

Efe disse...

fininhO, vai-te casar, pá!


LGR, que triste calvário o teu, pá, dasss...

Anónimo disse...

LGR, pá, fartei-me de rir sozinho com as conclusões e ilacções que tu inventaste, pá.

Os cartoons não têm propriamente nada a ver com nada.

chOURIÇO

Luis Grave Rodrigues disse...

Pois é, Chouras:

Uma aposta que de entre as conclusões e ilações que eu «inventei», te riste mais com aquelas que sairam do teu texto e que eu citei entre aspas, não foi?...

E quanto aos cartoons, se tirasses as hóstias do olhos, verificarias que têm exactamente tudo a ver com o tema.

Toma atenção numa coisa que te digo:

- Aquilo que hoje se pensa sobre a ética e sobre as pessoas que há poucas dezenas de anos se opunham ao casamento inter-racial, será sempre e exactamente o mesmo que se pensará daqui a uma mera meia dúzia de anos sobre as pessoas que hoje se opõem ao casamento homossexual.


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Assento da Sanita disse...

Tu ás vezes fazes impressão, Chouras. Um gajo fica tão desconcertado que nem sabe o te há-de dizer.

Só uma coisa, que é: porque raio existem pessoas que acham que podem vincular os seus concidadãos a sua própria visão do mundo?

Anónimo disse...

LGR, pá, não tens um pingo de vergonha nessa tola. O gajo não disse nem metade do que tu lhe imputas. No meio desta temática até me sinto mais próximo das tuas opiniões do que das do chOURIÇO, mas quando recorres a essa 'lógica' argumentativa completamente vazia de conteúdo e absolutamente desprovida da mais básica honestidade intelectual, perdes toda a razão que eventualmente possas ter. 'Mai nada.

Anónimo disse...

oh! Mary Poppins ,metes tudo na mesma mala?


lo que se debe hacer é menos chistes de marikitas





e de alentejanos..

Anónimo disse...

era eu

Assento da Sanita disse...

'E quanto aos cartoons, se tirasses as hóstias do olhos, verificarias que têm exactamente tudo a ver com o tema.'

Fora o 'h', LGR: ah ah ah ah ah ah ah!

Anónimo disse...

esas hostias que diz o L são as de comer na missa, estão consagradas purtanto vão com a H...

Anónimo disse...

Eu gosto muito do maniqueísmo de quem discute estas merdas sem juízo nenhum. Aqueles que se arrogam como "progressistas" (para não dizer outras coisas mais facilmente conotáveis...) entendem sempre que os outros são obscurantistas, retrógrados, invariavelmente católicos da velha direita. E vice-versa, com os "bons homens" a apontarem a tendencial devassidão, ausência de valores e extremo-esquerdismo aos outros.

Essa merda dessa conversa de babuínos já nos valeu um desagradável "não" no primeiro referendo do aborto, mas vocês não aprendem. Chiça!

Efe disse...

Muito bem, Bock!

Anónimo disse...

AdaS, pá, ensandeceste?

O que é que queres dizer com:

Tu ás vezes fazes impressão, Chouras. Um gajo fica tão desconcertado que nem sabe o te há-de dizer.

Só uma coisa, que é: porque raio existem pessoas que acham que podem vincular os seus concidadãos a sua própria visão do mundo?


Pensa lá um bocadinho. Onde é que eu pensei que podia vincular os concidadãos com o que quer que seja? Não posso expressar uma opinião? E, finalmente, mas ainda mais importante: tinha-te por um gajo inteligente que sabia pensar por si próprio e que não ia atrás de «propaganda» nem da distorção que fizeram das minhas palavras, mas deverei concluir que não passas de mais uma amélia impressionável? Espero que não. Já na minha posta inventaste uma de os filhos dos heterossexuais assistirem a actos sexuais, como se eu tivesse dito ou insinuado sequer que os filhos adoptados dos homossexuais iriam para o quarto dos papás ou das manãs assistirem aos «casais» a fornicarem. Vê lá se fazes uma leitura mais consentânea com a realidade do que escrevi e não tão pautada pela visão pró-casamento gay.

Foda-se, isto ainda dava pano para muitas mangas.

chOURIÇO

Anónimo disse...

Elias, mene, não puxei aqui a conversa nem para a Igreja nem para a política. Nem sou radical. Pelo menos, acho que não sou. O que3 não impede os outros de me verem como radical.

chOURIÇO

Anónimo disse...

Eu já nem digo nada senão lançam-me à fogueira.

Remeto-me ao silencio e em armar-me em tonta loira. Assim não constituo ameaça para ninguém.

Verdade, meus bebés? :D

Anónimo disse...

Francamente, não tenho muita pachorra para estas polémicas. Como deveis saber ou calcular, se tiver que optar entre proibições e permissões, sem meios termos, pois que venham as permissões a toda a brida, e vá de abortar, casar paneleiros e fufas, adoptar crianças, casar abortose o caralho a sete, casar crianças é que não, e adoptar casais de paneleiros, e fufas, enfim, também não me parece curial, já têmpelo menos idade nubente, portanto façam-se à vividinha...

MAS, e aqui é que está o busílis, oh ADAS, em bom rigor, seja qual for a opção que se siga, a verdade, verdadinha, é que qualquer uma delas implica sempre que estejamos a impor a terceiros as nossas visões do mundo, sejam permissivas, sejam proibitivas...

g2 disse...

Ó adas, desculpa lá, também não vi o chOURIÇO querer levar nenhuma ovelha para nenhum redil...

Eu até comentei que nestes casos, por mais que se discuta, ninguém sai das sua posições e ele concordou comigo.

E já que vocês estão aí juntos, vão mas é beber uma cerveja e quando forem na sexta cerveja, retomam a discussão.

E o LGR é como é, não há nada a fazer. Quando eu aí for, levo-lhe um cartucho e pronto!

g2 disse...

Além disso, todos nós fomos influenciados nas nossas vidas por terceiros e, tomai nota: TODOS OS DIAS SOMOS INFLUENCIADOS POR TUDO O QUE NOS RODEIA...TUDO E TODOS, CLARO

Isso é evolução, além do que eu disse sobre partículas, malmequeres, etc.

Ai o ca...raças!

Assento da Sanita disse...

Estás a escamotear, desculpa lá. Pois quando qq. de nós opinia acerca do que deveria ser lei expressa - baseado nas suas convições - aquilo que, na sua opinião, deveria ser de aplicação universal. Mesmo relativamente aqueles que não concordam. O argumento do 'bem público' ou do direito de legítima defesa da sociedade contra actos colectivamente prejudiciais tem de ser baseada na premissa que existe alguém objectivamente lesado. Não é o caso, ou pelo menos não é exclusivo de casais homssexuais. Alargando o argumento por ti usado às suas consequências lógicas, por um principio de igualdade, deveriam ser verificadas as condições de sanidade psico-socio-familiar de todos os casais que pretendem ter filhos ( e não apenas adoptá-los) pois não existe a garantia que a criança em causa não será, por exemplo abusada ou maltratada. Deveriam ser verificadas as condições objectivas, não só psicológicas, mas por exemplo monetárias, de os pais garantirem uma educação suficiente. Isso não acontece, pois seria justamente considerado um abuso monstruoso.

Serei uma amélia mas continuo a não gostar de ver aqueles que prontamente se levantam para limitar os direitos alheios, mesmo quando isso não os afecta objectivamente. Só nas suas convições. E essas são pessoais, de validade discutível, pois são meramente ideológicas e nisto de direitos, liberdades e garantias devem ser guardadas para nós próprios, apenas. É aquela coisa de ' estou em completo desacordo consigo, mas defenderia até á morte o direito à sua opinião' que para mim vale mais que tudo. ' Tás a ver?

Upa Upa disse...

g2, concordo contigo, por isso eu falava nas "formatações".

Uuoopssss!!!

Luis Grave Rodrigues disse...

Ó Bock, pá:

Dizes que
«LGR, pá, não tens um pingo de vergonha nessa tola. O gajo não disse nem metade do que tu lhe imputas».

Mas mesmo que assim fosse (que não é - basta reparares nas aspas), ainda sobrariam algumas coisinhas que, embora fossem «menos de metade» mereceriam um contraditório, não?

Onde está ele?...

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Luis Grave Rodrigues disse...

Há ainda outra coisa:

Leio aqui (e na outra tasca) as opiniões de muita gente (v. gr. Chouras, fpm, Tt e quejandos) que demonstram claramente uma indisfarçável abjecção perante os omossexuais e a homossexualidade de um modo geral.

Depois penso em homossexuais famosos, e penso em Leonardo da Vinci, Miguel Ãngelo, Oscar Wilde, Alan Turing, Freddy Mercury, Cole Porter... e tantos poderia aqui nomear.

A tantos a quem a Humanidade tanto deve!

E penso de seguida:

- Quem é que vocês pensam que são para se considerarem «superiores» a essas pessoas?

- Quem é que vocês pensam que são para considerarem possuir alguma forma de ascendente ético, moral ou intelectual sobre estas pessoas?

- Quem é que vocês pensam que são para pensarem que se podem arrogar o direito de determinar - ou até mesmo OPINAR - sobre a forma como estas pessoas pretendem determinar as suas vidas familiares e organizá-las de forma a atribuir-lhes juridicidade, muito mais quando mais não querem do que uma «mera» IGUALDADE perante os demais cidadãos?

- Piadas freudianas à parte, essa vossa consideração de facto não abona nada nem a vosso favor nem sobre os critérios que adoptam como vossa ética pessoal.

Por muito que vos custe (e por muito que me custe dizê-lo a amigos) não descortino de facto qualquer diferença entre uma pessoa que discrimina outra em razão da sua orientãção sexual e preende determinar-lhe a forma como pretende organizar a sua vida familiar, e um homem que espanca a mulher e a amesquinha diariamente porque se acha superior a ela só porque pensa que é Homem, ou ainda outra pessoa que veste um fato com um capuz branco e com as letras KKK e deita fogo a cruzes e espanca e mata seres humanos porque os discrimina em razão da sua raça ou da cor da sua pele.

Uma coisa é certa: as discriminações de seres humanos são todas, mas TODAS iguais!

E quem discrimina - seja em que razão for - deixa de facto muito a desejar enquanto ser humano.

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estounua disse...

Super, quem defende a possíbilidade legítima do casamento entre homos e a adopção de crianças por eles, não está a impor nada a ninguém. Não se está a obrigar ninguém a casar ou a adoptar. Já quem se opõe está a negar a liberdade aos outros. É muito diferente!

Anónimo disse...

A questão, nuíta, está em saber se com a autorização de adopção de crianças por casais homossexuais se está a salvaguardar os interesses da criança. É que esses não têm escolha nem voz na matéria.

(e poupem-me aos disparates sobre famílias disfuncionais e merdas afins. A menos que a vossa opinião seja "olha, as crianças já levam com tanta merda no lombo que mais esta não vai fazer diferença")

Efe disse...

Liberdade! 25 de abril sempre!

Dass, eram mazé 2 salazares, caraças...

Anónimo disse...

os omossexuais ???

OSTIA LUISITO !!

assossega !!

Anónimo disse...

Ó Luís, tu hoje estás com umas piadas giras. Toma lá mais umas para a tua colecção: a Leni Riefenstahl era nazi. O Céline fugiu de França com o governo de Vichy, quando foi da libertação, na segunda guerra. Quem és tu para te arrogares o direito de OPINAR sobre a forma como essas genialíssimas pessoas (e digo-o sem qualquer ironia) viam o mundo e decidiram que devia ser a sua forma de Governo?

Efe disse...

Sabes, Elias, para algumas pessoas ( e principalmente a malta do Bloco de Esquerda, esses irresponsáveis que por eles até se distribuía droga à porta das escolas e haveria nas mesmas uma sala de abortos) as crianças não interessam para nada... Nada! Estão ali para o que der e vier. Para eles, uma criança não tem personalidade.
Felizmente têm os votos que têm, senão era o diabo...

Luis Grave Rodrigues disse...

Ó Elias, pá:

O Hitler, o Estaline e o Pol Pot eram heterossexuais.

Não seria uma idiotice opinar sobre aquilo que foram ou sobre o que fizeram em razão de terem sido heterossexuais?

O que quero dizer é precisamente o contrário do que tu dizes: a opinião que formamos sobre as pessoas deve sê-lo INDEPENDENTEMENTE da sua orientação sexual.

A quem pensa que desqualifica as pessoas pelo facto de serem homossexuais, basta citar-lhe os nomes que referi.

Capisce?

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Efe disse...

O LGR só nomeou os menos anormais desses anormais todos...

Anónimo disse...

E eu cá acho que a opinião das pessoas é válida INDEPENDENTEMENTE de serem geniais ou proeminentes ou consideradas ou lá o que seja. E julgo até que quem determinou por nós todos que Portugal haveria de ser uma democracia representativa e possuir um instrumento chamado "referendo" achava o mesmo.

Anónimo disse...

Ó efe, a gente desacorda logo de princípio, pá. Eu não acho que os paneleiros sejam anormais, pazinho, não temos entendimento possível.

Anónimo disse...

LGR, pá, o contraditório só seria sério se tu não distorcesses as minhas palavras.

De qualquer forma começo a estranhar-te que digas depois penso em homossexuais famosos, e penso em Leonardo da Vinci, Miguel Ãngelo, Oscar Wilde, Alan Turing, Freddy Mercury, Cole Porter... e tantos poderia aqui nomear.. Viraste, foi? (Este é só um pequeno exemplo da força de uma citação distorcida - posso concluir que pensas com frequência em homossexuais famosos enquanto te masturbas, não é?)

Brincadeiras à parte, não te assiste qualquer razão em dizeres barbaridades como Quem é que vocês pensam que são para se considerarem «superiores» a essas pessoas? e o chorrilho de asneiras que se seguiu.

Não pretendo fazer nenhum contraditório nesta caixa de comentários, LGR. Se podes fazer uma posta a atacar-me, talvez não seja má ideia eu postar também qualquer coisinha. Mas agora não tenho tempo.

AdaS, entras em contradição contigo próprio e dás exemplos muito estranhos. Então os pais biológicos têm de ser avaliados psicológicamente antes de decidirem uma fecundação entre eles - adultos e com consentimento? O Estado tem de meter-se entre eles? E defenderes a eugenia, já agora, não te parece bem?

chOURIÇO

Efe disse...

Os paneleiros são anormais, já os homossexuais nem todos...

Anónimo disse...

Olha o erro: psicologicamente, sem acento, foda-se.

Esta escapou por lapsus teclandi, pois estava a escrever psicológico e depois mudei a forma da frase. mas penitencio-me.

chOURIÇO

Anónimo disse...

I say po-ta-to
You say po-tah-to
I say to-ma-to
You say to-mah-to...

Efe disse...

Alguém conhece estes ilustres cromos?

Anónimo disse...

Eu conheço-me, mas não me recomendo a ninguém.

estounua disse...

FPM, a ti não te respondo mais, estás a ser imbecil.

elias, não sei quais são os critérios de adopção hoje em dia. Só espero que sejam os mesmos para os casais homo. No meu ponto de vista quem discrimina é que é anormal. O normal é todos os que têm as mesmas obrigações, terem, igualmente, todos os direitos.

estounua disse...

digo

..., os mesmos direitos.

Efe disse...

Eish... uma pessoa tão inteligente a recorrer ao insulto...
No melhor pano cai a nódoa, não é?

Anónimo disse...

Sem que, para isso, haja evidência científica de que uma criança que cresce no seio de uma família homossexual esteja livre de qualquer efeito pernicioso no seu desenvolvimento? Sem que tenha qualquer peso o conhecimento, esse já fundado, de que as relações homossexuais duram, em média, bastante menos que as heterossexuis? Estas coisas não têm importância enquanto premissas à concessão do direito de adoptar por parte dos homossexuais?

Desculpa lá, mas a cartilha "liberalizadora" não pode ser tomada como as escrituras. Há que pensar um bocadinho nas consequências a montante, a jusante e ao longo do tempo. E se isso significa "torcer" o princípio, que se foda o princípio.

estounua disse...

Também não é possível prever quanto tempo vai durar a relação do casal hetero que adopta uma criança. (Por acaso conheço um caso de um casal que adoptou uma criança e se separou em menos de um ano após a adopção. Eu sei que é só um exemplo)

Também não se pode prever as influências que uma criança pode vir sofrer quando nasce noutra família qualquer.

Efe disse...

Há gente muito tapadinha...

Anónimo disse...

Nuíta, atenta no seguinte princípio constitucional: as crianças têm direito à protecção da sociedade e do Estado, com vista ao seu desenvolvimento
integral, especialmente contra todas as formas de abandono, de discriminação e de opressão e contra o exercício abusivo da autoridade na família e nas demais instituições.


Põe lá o Estado a cumprir este princípio...

chOURIÇO

estounua disse...

E também conheço um caso de duas mulheres divorciadas, com filhos, que se juntaram numa relação de união de facto e que criaram e educaram os filhos de ambas, juntas.

E conheço vários casos de homens homo que têm filhos de casamentos anteriores e estes convivem com o companheiro actual deles.

A realidade não é para ser escondida. Não se pode fechar os olhos aquilo que existe fingindo que não existe e tolerando na clandestinidade.

Anónimo disse...

Claro. E eu sei de um sujeito que saltou de um avião na segunda guerra mundial, a 6000 metros de altura, e só partiu as pernas - portanto, para quê dar-lhes páraquedas?

Vamos estender esses princípios, então. Vamos tirar os cintos aos carros - afinal, tanta gente que sobreviveu a acidentes sem ele, certo? Para quê encarecer os carros? Vamos importar leite da China, que há lá milhões que beberam e não lhes aconteceu nada. Vamos acabar com as vacinações, que às vezes elas falham e as crianças apanham as doenças à mesma. E depois, há imensa gente que não toma as vacinas e não fica doente!

Não estamos no mesmo comprimento de onda, nuíta. Eu não acho que o direito a ter uma infância de merda seja uma coisa que se deva conceder às crianças, só porque outras a têm.

estounua disse...

Agora atenta tu no princípio constitucional no direito à educação e à saúde, ora vê lá como o Estado tem cumprido estes princípios. O facto do Estado não poder dar conta do recado não quer dizer que o princípio não seja justo e não se deva lutar por ele. O dever do Estado é não discriminar e não deixar que se discrimine.

(Não sei se interpretei bem o que querias dizer, Ouricito)

estounua disse...

Elias, acho que não. Porque eu não entendo que, depois de serem avaliados como outro casal qualquer, dois homo tenham que dar, obrigatoriamente uma infância de merda a uma criança.

Anónimo disse...

Chi, Elias, nunca imaginei que pudesses ter esse raciocínio...

:(

Efe disse...

ahahahahahah!!!

Anónimo disse...

Porra, pá, o que vocês querem é liberalizar por liberalizar. Depois logo se vê no que é que dá.

Não, nuíta, não interpretaste bem. mas isso agora não interessa nada.

É como as vítimas da Talidomida. Ou disparar primeiro e perguntar depois.

chOURIÇO

Anónimo disse...

Não faço ideia nenhuma do que falas, boobas. Podes tentar explicar-mo e, já agora, explicar o teu, que ainda não li (apesar de saber que é inabalável).

Nuíta, não caias no erro do costume. Eu não disse "obrigatoriamente" coisa nenhuma - tal como tu não disseste que os casais que adoptam se vão "obrigatoriamente" separar ou que os filhos que nascem naturalmente no seio de um casal vão sofrer "obrigatoriamente" más influências.

Efe disse...

Exacatamente, chOURAS, mais nada!

Liberalize-se!

Mas o quê?

Sei lá, liberalize-se!

O POVO UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO!!!

Ah, Tarrafal...

estounua disse...

O que eu quero dizer, e no que acredito é que os riscos são os mesmos, quaisquer que sejam as opções sexuais dos candidatos a pais adoptivos.
Quando dizes, elias,"Eu não acho que o direito a ter uma infância de merda seja uma coisa que se deva conceder às crianças, só porque outras a têm." usei o termo "obrigatoriamente" porque tu estavas a partir do princípio que a criança adoptada por um casal homo ia ter uma infância de merda. E eu acho que as probabilidades são as mesmas se forem adoptadas por um casa hetero.

E não, Ouricito, eu não sou inconsciente, não quero liberalizar só porque sim. Provavelmente pelas razões inversas que tu não queres proibir porque sim.

Anónimo disse...

EliaZ,

Não tenho de explicar-te o teu próprio raciocínio. Tu é que o tens.

Mas devo dizer-te que jamais esquecerei pérolas como uma que disseste ontem, de que as relações homossexuais são mais efémeras que as heterossexuais. É de chorar a rir.

Quanto ao meu raciocínio: já disse o que tinha a dizer sobre este assunto. Olha, lê o que a estánua disse. Subscrevo. Lê o que o LGR disse. Subscrevo.

Também já disse até à exaustão e noutras ocasiões que não pretendo impor a minha opinião a ninguém. Incomoda-te assim tanto que a minha visão sobre este tema seja inabalável?

Anónimo disse...

Diz-me, nuíta, concordas com a proibição de fumar em espaços fechados? E quanto ao uso de PVC em alimentos? E o amianto? E a talidomida? Ou achas que deviam ser liberalizados?

Anónimo disse...

Não entendo a analogia, elias.


estounua

Anónimo disse...

AS relações homossexuais são mais efémeras que as heterossexuais. É um facto indesmentível e comprovado.

E o que é que tens a dizer a isto?

chOURIÇO

Efe disse...

Não terão nada a dizer, as criancinhas que se fodam, arranja-se outro casal que as queira passear mais uns tempitos...

Anónimo disse...

Não sei se estás a falar comigo, mas onde posso ver as provas indesmentíveis?

estounua

Efe disse...

O mais chocante é que pelo menos o LGR tem filhos e não acredito que não se lembre quando eles eram pequeninos...

Efe disse...

Foda-se, que parvalhona... Quem sai daqui sou eu e é já.

Anónimo disse...

http://portugalgay.pt/opiniao/ritapaulos.asp

"A média da duração das relações caracterizadas é de três anos"

Mostra-me as tuas fontes, para eu poder rir contigo, por favor.

Incomoda-me alguém que tem uma opinião "inabalável" sobre qualquer coisa, sim.

Anónimo disse...

Não estava a falar contigo, nuíta, mas espera aí um bocadinho que eu já volto.

chOURIÇO

Anónimo disse...

Nua, são casos em que se legislou sobre evidências ou suspeitas levantadas pela comunidade científica. Nenhum medicamento é aprovado para comercialização sem que para isso tenham sido feitos testes revelando os seus efeitos não-nocivos dentro da terapia adequada.

O que eu quero ver, e não vi, é a mesma comunidade científica - neste caso, psiquiatras, psicólogos, sociólogos, etc., a pronunciarem-se sobre os efeitos sobre o desenvolvimento de uma criança de um modelo familiar carente dos referenciais habituais para a nossa sociedade.

Não se trata de uma criança sem pai porque o pai morreu ou bazou (e quem diz pai, diz mãe): trata-se de um novo tipo de família.

E não chega dizerem-me "olha aquela ali, filha de lésbicas, tão bem que saiu". É ciência, números, estatísticas. Sem as ter sou obrigado a escolher pelo menor dos males, neste caso pela NÃO adopção. Outra coisa qualquer seria aventureirismo e completa ireesponsabilidade da minha parte.

Anónimo disse...

"Os indivíduos inquiridos têm uma idade média de 24 anos revelando uma amostra jovem"

Elias, o parágrafo seguinte ao teu é o que transcrevi em cima. Diz-me, quantos heteros com 24 anos conheces tu com uma relação superior a 3 anos?

estounua

Anónimo disse...

Pronto, tens razão. Não acreditemos em nada, não nos guiemos por nada - liberalizar, liberalizar, liberalizar!

A diferença, nua, é esta: eu preciso de um "porque sim". Tu segues o "porque não?".

Anónimo disse...

chiiina pááááá ainda há anarcas????

Anónimo disse...

Eu só me reportei à tua fonte, ao estudo que citaste.
Respeito as tuas dúvidas, acho sinceramente que são bem intencionadas. Mas é falsa a tua conclusão em relação à minha posição. Essa do "porque não?" é irresponsável, e a minha posição não o é.
estounua

Anónimo disse...

The gay scene is a fairly volatile scene without much nominal guidance from family and long-term friends, which tend to help with bumps in the road. When you’re in that single scene, these partnerships aren’t one-night stands, but they usually have a life of about six months

Same-sex domestic violence rates among men are actually as high or higher than in man-woman relationships, but men have nowhere to go when battered,” said Michael Relf, a same-sex domestic violence expert at Georgetown School of Nursing & Health Studies. “As younger men come out and move to urban areas where they aren’t so isolated, it’s natural for them to explore their sexuality.

“They enter into more transactional relationships, which are less stable and prone to violence.”


Há vários estudos que o comprovam.

chOURIÇO

estounua disse...

As fontes, Ouricito, as fontes, please.

Vai-se a ver e a média de idades destes estudos também é 24 anos.

Anónimo disse...

Criança adoptada por gais ou criança recolhida na Casa do Gayato?

O mundo, aqui, como em tantas outras coisas, acaba sempre por se dividir, com mais ou menos nuances, entre conservadores e (ehem) ‘progressistas’, entre os que querem que as coisas fiquem como estão e os que as querem mudar, entre os que não querem arriscar e os que nunca estão bem enquanto não introduzem coisas novas. Que é como quem diz: Na dúvida entre o conhecido e o desconhecido opta-se pelo conhecido, mesmo que os resultados possam ser piores só porque não vai trazer surpresas, porque é conhecido, porque entre merda fresca e merda seca, prefiro a seca porque já não cheira mal, mesmo sabendo de antemão que daí podem também advir enormes traumas, iniquidades, etc.

No fundo, a questão reduz-se a isto: qual a probabilidade estatística de um puto ser abusado sexualmente na Casa Pia, ter traumas e dar em pedófilo, paneleiro, rebelde, alcoólico, toxicodependente, violento, etc? versus a probabilidade estatística de acontecer o mesmo a um puto adoptado por dois abafa-a-palhinha ou por duas camionistas (sim, porque a letra éle é mesmo só para inglês ver...) que, sim senhor, poderá ter que passar por discriminações na infância? Han? E quem diz que o puto da casa pia não é discriminado porque foi apanhado a fazer um bico ao contínuo e vai ser gozado pelos outros todos durante o resto da vida? Ora bolas, deixem-se de merdas, pá.

Anónimo disse...

Nua, tenho a certeza que quando tu puseres aqui uma fonte que conclua pela indiferença da orientação sexual na duração das relações eu também vou descobrir qualquer coisa para o desacreditar sem qualquer base. Afinal, se eu pegar numa tábua e a largar, ela cai - vá-se lá acreditar nos estudos que dizem que os aviões voam!

Isto, claro, partindo do pressuposto que encontras tal estudo. E, já agora, para manter as coisas equilibradas - já que o estudo que eu citei está no site "portugalgay" - vê lá se arranjas um num site de forcados, ou assim.

E isto quanto a este particular. Falta o resto. Mas continuo à espera de ver uma argumentação que não seja "oh, não devemos limitar os direitos, blá, blá". Dessas isto anda escasso.

Anónimo disse...

que valientes sao os forcados , ostia!

Anónimo disse...

Sim, Bock, todos os ex-internos da Casa Pia e afins foram seviciados e são potencialmente (os que ainda não o concretizaram, claro) psicopatas, sociopatas, quiropratas ou coisa assim. E isso não pode ser pior que nada, esses putos estão prontos para tudo.